Foi-se Cid Moreira. Para lembrá-lo, basta reproduzir uma "Apreciação Semanal" do Serviço Nacional de Informações, de outubro de 1975, que tratava da morte do jornalista Vladimir Herzog:
"1) Noticiários da TV-Globo:
A atitude formal assumida pelos apresentadores de televisão, quando da leitura de notas oficiais, durante os telejornais, coloca o espectador, não raras vezes, confuso ou pelo menos esvazia o conteúdo e o alcance pretendidos com o esclarecimento oficial.
Tal fato pôde ser observado no contraste entre a 'ênfase' dada pelo apresentador Cid Moreira, da TV Globo (Jornal Nacional), quando da censura à novela 'Roque Santeiro' e a 'formalidade' da réplica, no dia seguinte, além, naturalmente, das explicações pouco convincentes.(...)
A nota referente ao 'affaire' Herzog, lida no Jornal Nacional de 29 de outubro de 1975 por aquele mesmo apresentador, além de merecer restrições quanto à leitura, provocou, nos telespectadores, indagações e dúvidas, pela falta de expressão do intérprete, que não citou o nome do suicida. (...)
Tais atitudes evidenciam a deliberada intenção de 'esvaziar' os pronunciamentos oficiais, quer pela falta de expressão dos apresentadores, quer pela inadequada exploração de imagens dos focalizados durante uma entrevista ou em reportagens. (...)
Assim, admite-se que, a persistir tais atitudes, possivelmente, o grande público seja atingido com ideias e conclusões divorciadas da realidade."
Israel x Irã
Não custa lembrar que, na hipótese de uma guerra entre Irã e Israel, Benjamin Netanyahu e os militares que o cercam têm um arsenal de bombas atômicas.
David Ben-Gurion (1886-1973), o primeiro presidente de Israel, começou a recrutar cientistas em abril de 1948, antes mesmo da criação do Estado judeu.
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