Nascido na It�lia, veio ainda crian�a para o Brasil, onde fez sua carreira jornal�stica. Recebeu o pr�mio de melhor ensaio da ABL em 2003 por 'As Ilus�es Armadas'. Escreve �s quartas-feiras e domingos.
O STF teve que cancelar o almo�o da firma
A decis�o da ministra C�rmen L�cia de cancelar o almo�o de fim de ano dos ministros do Supremo n�o � apenas um contratempo natalino.
O Supremo � sabidamente uma casa pequena para o ego de alguns ministros, mas as coisas foram muito mais longe. Basta pensar no almo�o de fim de ano de muitas firmas onde, caso as luzes do sal�o se apaguem, quando elas forem acesas, haver� muitos convivas apunhalados pela frente e pelas costas. Mesmo assim, as confraterniza��es acontecem. Se o Supremo chegou aonde chegou, algo precisa ser feito.
O ministro Gilmar Mendes, que j� insinuou que o ministro Marco Aur�lio � maluco, n�o gosta de ouvir boas li��es da Corte Suprema dos Estados Unidos. L�, j� houve juiz (James McReynolds) que n�o dirigia a palavra ao seu colega Louis Brandeis porque ele era judeu. A ju�za liberal Ruth Ginsburg e o conservador Antonin Scalia foram bons amigos, mas ela lembrava que �s vezes tinha vontade de estrangul�-lo.
Hoje, quando os ju�zes saem do vest�bulo vestindo suas togas e, mais tarde, quando retornam, trocam apertos de m�o. N�o � nada, n�o � nada, evita-se que saiam no tapa.
Isso pode acontecer. No s�culo passado, durante sess�o do Superior Tribunal Militar, os ministros-generais Ernesto Geisel e Pery Bevilacqua estranharam-se e chegaram a levantar de suas cadeiras.
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