� senador pelo PSDB-MG. Foi candidato � Presid�ncia em 2014 e governador de Minas entre 2003 e 2010. � formado em economia pela PUC-MG.
Sem disfarces, � muito dif�cil a realidade deixada pelo PT
Ranking de desenvolvimento humano - Por pa�s, por ordem de desenvolvimento
A informa��o divulgada pelo Programa das Na��es Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), de que o Brasil ficou estagnado no �ndice de Desenvolvimento Humano (IDH), chamou a aten��o. Foi a primeira vez, depois de 11 anos, que deixamos de avan�ar.
Antes que os opositores do atual governo digam que essa estagna��o � culpa do impeachment, vale avisar aos desavisados: o estudo refere-se a 2015.
A PNAD daquele ano j� havia mostrado que a pobreza crescera mais de 19%, segundo dados da FGV Social. Com a recess�o instaurada, o desemprego e a crise social legados pelo governo petista, � de se esperar que o pr�ximo relat�rio sobre o IDH brasileiro traga ainda mais not�cias ruins.
Os dados divulgados pelo PNUD com base no quinto ano do governo Dilma mostram que o Brasil se mant�m na 79� posi��o do ranking de IDH. Quando levada em conta a desigualdade, o Brasil � o terceiro pa�s que mais perdeu posi��es. Dados tr�gicos e inaceit�veis.
Por ironia, � desse mesmo governo o slogan: "O fim da mis�ria � apenas o come�o". Hoje -e especialmente depois da campanha de 2014- vemos que a efic�cia da propaganda petista estava n�o em comunicar de forma eficiente a realidade, mas em mascar�-la.
Vale a pena ver as contradi��es entre os n�meros de pessoas que teriam deixado a mis�ria e a pobreza apresentados oficialmente pelo PT e pelas administra��es do partido, que evidenciam a falta de consist�ncia das estat�sticas ent�o apregoadas.
Foi para impedir manipula��es como essa que apresentei no Congresso iniciativa que obriga os governos a identificarem a fonte oficial e o respons�vel pelas informa��es divulgadas � popula��o.
O desempenho brasileiro no IDH come�ou a estagnar em 2014, com a falta de reajustes do Bolsa Fam�lia, o desemprego e o descontrole da infla��o somados � m� qualidade da educa��o. O modelo petista, que optou em fazer a gest�o di�ria da pobreza durante 13 anos, come�ou a desmoronar por n�o ter se preocupado de fato com uma inclus�o social sustent�vel.
O n�mero de pessoas inseridas no Bolsa Fam�lia passou a ser apresentado como um fim, ao inv�s de ser tratado como um primeiro e fundamental passo da travessia para uma verdadeira emancipa��o social desses brasileiros. Estat�sticas alimentavam propagandas que davam a entender que o benef�cio, por si s�, havia resolvido definitivamente o problema de parcela importante da popula��o. Isso nunca foi verdade.
O alerta dessa estagna��o deve servir para construir uma agenda social respons�vel, efetiva e de longo prazo no Brasil.
� hora de agir em respeito a milh�es de brasileiros que alimentaram estat�sticas e propagandas sem que efetivamente tenham tido a real oportunidade de deixarem de ser pobres.
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