� senador pelo PSDB-MG. Foi candidato � Presid�ncia em 2014 e governador de Minas entre 2003 e 2010. � formado em economia pela PUC-MG.
Desafios do cotidiano ganham relev�ncia nas elei��es de 2016
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Urna eletr�nica durante vota��o no Estado de Goi�s |
O pa�s come�a a viver o clima das elei��es municipais com a realiza��o das conven��es partid�rias dos �ltimos dias. Por v�rias raz�es, os pleitos de outubro prometem emo��es novas.
De um lado, mudaram as regras de financiamento de campanha, juntamente com o tempo mais reduzido para sua realiza��o. Por outro, esse ser� o primeiro grande teste das urnas ap�s a grave crise pol�tica e econ�mica que alcan�ou o Brasil nos �ltimos dois anos. Tudo converge para uma elei��o diferente de qualquer outra.
Nunca foi t�o importante tratar das cidades. Cerca de 85% dos brasileiros vivem nelas. H� muitos problemas comuns a todas elas, como habita��o, saneamento, coleta de lixo, seguran�a, sa�de p�blica e, especialmente nas capitais, a quest�o da mobilidade e do transporte coletivo (o estopim das manifesta��es de 2013).
S�o esses desafios do cotidiano que ganham relev�ncia nos debates municipais. O cidad�o eleitor quer ver o seu voto transformado em servi�os p�blicos de maior qualidade.
O momento n�o poderia ser pior para a municipalidade. Com a bancarrota econ�mica promovida pelo petismo, as prefeituras faliram, milhares de pequenos e m�dios neg�cios, no com�rcio e ind�stria, fecharam suas portas e pararam de pagar impostos.
Estudo recente da Firjan aponta que apenas 42 dos 5.568 munic�pios do Brasil arrecadam o suficiente para pagar o funcionalismo. O pa�s quebrou e levou para as cordas tamb�m as contas p�blicas municipais.
Frente a esse cen�rio complexo, as cidades precisam ser repensadas de forma inovadora, a partir de gest�es transparentes, respons�veis e comprometidas com resultados.
Sem o financiamento empresarial para as campanhas e, portanto, sem recursos para um marketing mais oneroso, os candidatos ter�o de se aproximar mais dos eleitores.
� importante ter um hist�rico de credibilidade nas rela��es com a comunidade, de forma a entender as prioridades de cada regi�o, de cada grupo social. E propostas claras, apresentadas sem o artif�cio de grandes tecnologias midi�ticas. Sai na frente quem tem conte�do, de fato.
Tudo isso � fundamental para dialogar com uma popula��o n�o s� castigada pela crise econ�mica e social mas tamb�m descrente da pol�tica.
Restaurar a confian�a na representa��o partid�ria implica reconhecer a import�ncia do pacto democr�tico que a sociedade brasileira vem construindo, com tanto esfor�o.
Isso s� ser� alcan�ado com a emerg�ncia de um discurso pol�tico renovado, capaz de compreender as transforma��es ocorridas no pa�s e de assimilar as expectativas de uma opini�o p�blica atenta e cr�tica.
� hora de recome�ar pela base e mostrar que � poss�vel fazer diferente.
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