Em comentário publicado na FolhaJus desta semana, citei incorretamente o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do CNJ, como "corregedor" presente em Fórum Jurídico de Lisboa.
Quem participou do encontro citado foi o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão.
Leia, a seguir, o texto corrigido.
Agendas paralelas
Em 2018, o Supremo decidia se Lula poderia ser preso ou não, quando o ministro Marco Aurélio interrompeu o julgamento. Exibiu um comprovante de check-in. Estava com voo marcado para uma homenagem. Ricardo Lewandowski também invocou compromissos particulares e se ausentou.
Hoje, o STF ajusta sua pauta a interesses individuais.
O presidente Barroso antecipou uma sessão presencial na última semana de junho. É para que ele e colegas da corte participem de mais um Fórum Jurídico de Lisboa, quando Gilmar Mendes leva a Portugal representantes dos Três Poderes para discutir os rumos do Brasil.
Recentemente, Lula promoveu reunião no Palácio do Planalto com Joesley e Wesley Batista, delatores da Lava Jato. Não deve ter surpreendido os frequentadores das caravanas d'além-mar.
No fórum de Lisboa no ano passado, os irmãos da JBS dividiram mesa e vinhos no restaurante Porto Santa Maria, na praia do Guincho, com o decano Gilmar, o corregedor Salomão, o diretor da FGV Conhecimento Sidney Gonzalez e o ex-presidente da OAB Marcus Vinícius Furtado Coelho.
Há sempre brecha para assuntos privados na agenda dos homens públicos.
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