A Serra da Canastra, conhecida há bastante tempo pela produção de queijos, ganhou agora o selo de indicação geográfica como região produtora de café.
O INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) concedeu, na semana passada, o registro na modalidade de denominação de origem (DO) –a mesma que já têm, por exemplo, os cafés da Mantiqueira de Minas e do Cerrado Mineiro.
A Serra da Canastra fica localizada entre o oeste e sul de Minas Gerais e é a sexta região produtora de café no estado a receber o registro.
Segundo o Sebrae Minas, que ajudou a Acanastra (Associação dos Cafeicultores da Canastra) no processo de obtenção do selo, os cafés da canastra têm, predominantemente, aroma e sabor de mel, frutas amarelas, tropicais e cítricas, com acidez elevada.
A denominação de origem engloba a cafeicultura de 10 municípios, como Piumhi e São Roque de Minas, e mais de mil produtores, que são responsáveis pela colheita de 750 mil sacas por ano.
OIC E OIT LANÇAM CAMPANHA PELAS PESSOAS NA CADEIA DO CAFÉ
A Organização Internacional do Café (OIC) lançou uma campanha em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) a fim de aproveitar o Dia Internacional do Café, celebrado em 1º de outubro, para falar sobre o direito a um ambiente de trabalho seguro e saudável na cadeia produtiva da bebida.
Além de divulgação nas redes sociais, a campanha #CoffeePeople deve realizar uma série de eventos para discutir os problemas relacionados ao assunto.
"O Dia Internacional do Café é uma oportunidade para os amantes do café compartilharem sua paixão pela bebida e reconhecerem e apoiarem o trabalho de milhões de cafeicultores, bem como de todas as mulheres e homens envolvidos em produzir, comercializar, vender no varejo e servir café", diz a OIC.
PROJETO NA BAHIA PRODUZ CAFÉS ORGÂNICOS E CAPACITA PRODUTORES
O Colheita das Alegrias lançou um nanolote feito com curadoria e torra de Vinícius Lima, Q-Grader (avaliador profissional de café) que ficou entre os 7 melhores degustadores do Brasil no ano passado.
Com notas de chá preto, leve floral, avelã, acidez cítrica e corpo sedoso, o café foi batizado de Estranha Melodia, em homenagem à cantora baiana Lívia Nery –todos os rótulos da empresa fazem alusão à musicalidade baiana.
A Colheita das Alegrias fica em Barra do Choça, no planalto de Vitória da Conquista (BA), e oferece capacitação gratuita a produtores da região. Todos os grãos produzidos são orgânicos.
Além de atividades na área de café, a Associação das Alegrias tem projetos voltados à educação de jovens e adultos e na área de ensino de artes.
O nanolote Estranha Melodia (R$ 59,90, 250g) e os demais cafés produzidos pela Colheita das Alegrias podem ser adquiridos diretamente no site da marca.
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