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Presidente do Palmeiras diz que John Textor deveria ser banido do futebol; veja vídeo

Ao depor na CPI das Apostas, Leila Pereira disse que presidente da SAF do Botafogo acusa sem provas

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"Eu não tenho dúvida nenhuma que John Textor deveria ser banido do futebol brasileiro. Porque com essas denúncias irresponsáveis, criminosas, ele afeta não só o Palmeiras, mas toda a credibilidade desse produto que é o futebol brasileiro. Então eu acho que as penas precisam ser duras e eficazes", disse a presidente do Palmeiras, Leila Pereira.

A presidente do Palmeiras se referiu ao presidente da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) do Botafogo ao dar seu depoimento nesta quarta-feira (5), no Senado, na CPI das Apostas Esportivas. Textor já foi ouvido pela comissão em abril deste ano, após acusar times e árbitros de manipularem partidas de futebol.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras. - Nelson Almeida/AFP

O depoimento de Pereira foi marcado pela declaração contra Textor e a afirmação da presidente de que confia nos árbitros e no VAR (árbitro assistente de vídeo) das partidas.

No decorrer da sessão, o presidente da Comissão, Jorge Kajuru (PSB-GO), falou que mulheres vão a jogos de futebol e perguntam "quem é a bola". A declaração machista foi feita ao passar a palavra para a senadora Margareth Buzetti (PSD-MT). "Representando as mulheres, ela que gosta de futebol. Normalmente mulher vai ao estádio e pergunta quem é a bola. Não é o seu caso", disse o presidente da comissão.

"Kajuru, hoje tem presidente de clube mulher", respondeu Leila. Em apoio, parlamentares comentaram "já foi assim, senador".

O empresário John Textor esteve entre os convocados anteriores da comissão por ter feito diversas acusações, segundo as quais o Botafogo teria sido prejudicado por supostas fraudes e erros de arbitragem, desde meados do ano passado. As denúncias começaram após o Botafogo ser deixado para trás pelo Palmeiras na reta final do Campeonato Brasileiro de 2023.

Na ocasião, ele apresentou um áudio atribuído a um ex-árbitro em que ele afirmava a um interlocutor que não havia recebido a propina acertada para favorecer um dos clubes em partida.

O ex-árbitro em questão é Glauber do Amaral Cunha, que apitava partidas da quarta divisão do Campeonato Carioca até 2022. Ele foi chamado a depor à CPI no início de maio, mas se manteve em silêncio durante toda a sessão.

Por conta disso, senadores ouvidos anteriormente pela Folha afirmaram que vão aprovar requerimentos para a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático, além de pedir o envio de informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que investiga Cunha.

A CPI das Apostas Esportivas do Senado é presidida por Kajuru com relatoria de Romário (PL-RJ).

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