Mulheres protestaram nesta quinta-feira (13) contra PL da Câmara que altera regras para aborto legal em caso de estupro. O grupo se reuniu no Museu Nacional, em Brasília. Manifestações foram chamadas em várias cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Manaus e Recife.
Segundo elas, as principais afetadas serão crianças e adolescentes, vítimas de estupro de vulnerável, que são boa parte de quem busca os serviços de saúde acima de 22 semanas de gestação.
Caso o PL 1904, que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados, seja aprovado, uma mulher que carregar uma gestação resultante de estupro e realizar o aborto após a 22ª semana pode ter pena maior que a de seu estuprador.
A urgência acelera a tramitação de uma proposta na Câmara, já que ela segue direto ao plenário, sem passar pela análise das comissões temáticas. Os deputados ainda terão de analisar o mérito do texto.
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