A possibilidade de "fatiar" a COP, a cúpula global do clima da ONU, ainda não foi levada ao presidente Lula (PT).
As dificuldades logísticas e de infraestrutura de Belém são levantadas desde que Lula apresentou a candidatura da cidade para sediar o encontro global do clima da ONU, ainda no primeiro ano de governo, em 2023.
O ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), Paulo Pimenta, afirmou à Folha que o governo federal não trabalha com a hipótese de alterar os planos e segue trabalhando nos preparativos para que Belém sedie todo o evento.
No entanto, alas do governo avaliam retirar de Belém parte da COP30 e transferir uma série de reuniões e eventos da conferência para outra cidade do Brasil. A ideia em discussão por auxiliares de Lula é concentrar em Belém só uma parte da COP30, principalmente as agendas dos chefes de Estado e das principais autoridades. Os demais eventos seriam levados para outras cidades.
Rio de Janeiro e São Paulo, metrópoles com infraestrutura mais consolidada e com histórico de sediar grandes eventos, estão cotadas.
Procurado, o Palácio do Planalto negou que haja planos para desidratar a COP em Belém.
Leia mais na reportagem completa: Governo avalia desidratar COP30 em Belém e transferir reuniões para RJ ou SP.
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