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Guinness retira de Bobi o título de cão mais velho do mundo

Publicação afirma processo de revisão não encontrou evidências para manter o recorde

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Bobi não é mais considerado o cachorro mais velho do mundo. O título, concedido no ano passado, foi revogado após o Guinness abrir uma investigação sobre o caso, depois de questionamentos sobre a idade do pet.

O livro dos recordes afirmou nesta quinta (22) não ter as evidências necessárias para manter o recorde. O título já estava suspenso enquanto ocorria a revisão das provas.

"Sem nenhuma evidência conclusiva disponível no momento, simplesmente não podemos manter Bobi como detentor do recorde e reivindicar honestamente que mantemos os altos padrões que estabelecemos para nós mesmos", disse Mark McKinley, diretor de recordes do Guinness World Records.

Bobi faz 31 anos
Bobi comemora 31 anos - Bobiportugal no Instagram

O cachorro, que vivia em Portugal, morreu em outubro passado, aos 31 anos e 165 dias, afirmou o Guinness na ocasião. O título, porém, havia sido concedido em fevereiro, com a marca de 30 anos —na época, foi anunciado que Bobi era considerado o cão mais idoso vivo e também o mais velho entre todos os registros da publicação.

Pouco após a morte, porém, a longevidade do animal foi alvo de questionamentos de veterinários. Danny Chambers, veterinário e membro do conselho do Royal College of Veterinary Surgeons, disse ao jornal britânico The Guardian que nenhum dos seus colegas acredita que Bobi tinha 31 anos.

"Isto equivale a um ser humano viver mais de 200 anos", afirmou, pedindo provas sobre a idade do cachorro. "Alegações extraordinárias exigem provas extraordinárias", continuou.

Ao anunciar o recorde, o Guinness afirmou que a data de nascimento de Bobi havia sido confirmada pelo serviço médico veterinário do município de Leiria e também verificada pelo banco de dados do Siac (Sistema de Informação de Animais de Companhia) de Portugal.

Segundo o diretor de recordes do Guinness World Records, dados do microchip foram fundamentais para as provas, mas o Siac não exigia prova de idade para cães nascidos antes de 2008. Entre as contestações, estava o fato de os registros serem baseados em informações de tutores.

De acordo com a publicação, o tutor de Bobi já foi informado das conclusões da revisão.

Ainda não há prazo para anúncio de um novo detentor do recorde. McKinley afirma que os candidatos ao título deverão apresentar evidências documentais para todos os anos de vida do animal de estimação, declarações de veterinários e testemunhas, além de dados de microchip, quando disponíveis.

Até Bobi, o título de cachorro mais velho de todos os tempos era do pastor australiano Bluey, que morreu em 14 de novembro de 1939, aos 29 anos e 5 meses.

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