Depois dos Estados Unidos, variante KP.2 da Covid cresce na Europa
Aumento de 8% de casos no continente europeu acende alerta
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A Covid continua no ar. É o que atesta o novo pico de infecções observado principalmente nos Estados Unidos. A França e outros países da Europa também apontam a presença em ascensão da variante KP.2, batizada de "FLiRT". A proximidade do verão no hemisfério norte e de grandes eventos como os Jogos Olímpicos de Paris preocupam os cientistas.
O serviço nacional de saúde da França alertou em boletim na última quinta-feira (23) que as internações por suspeita de Covid estavam "em ligeira alta pela 5ª semana consecutiva (+8% em todas as faixas etárias)", apesar de se manter em um nível inferior ao dos anos anteriores.
A revista L'Express cita o CDC (Centro para Controle e Prevenção de Doenças), dos EUA, que constatou que a variante ômicron KP.2, que está entre o grupo FLiRT, se tornou a cepa dominante nos Estados Unidos. No início de maio, ela representava 28,2% das contaminações, contra 3,8% no final de março. Em abril, a Covid-19 matou cerca de duas mil pessoas nos Estados Unidos, metade dos óbitos no mesmo período do ano passado.
Na Europa, a variante FLiRT circula em 14 países, principalmente na Espanha, relata L'Express. Por enquanto a França apresenta poucos casos. No Brasil, a variante ainda não foi detectada.
O porta-voz da Sociedade de Doenças Infecciosas dos EUA, Aaron Glatt, ouvido pela Reuters, constatou "mudanças significativas nas variantes", embora se registre um decréscimo do número de hospitalizações relacionadas com a Covid, "provavelmente devido à imunidade que muitas pessoas já têm".
Estudos recentes indicam que os sintomas provocados tanto pela KP.2, quanto pela cepa precedente JN.1, são semelhantes aos de outras variantes: dor de garganta, coriza, tosse, dores de cabeça e no corpo, febre, congestão, fadiga e, em casos graves, falta de ar.
Para especialistas entrevistados pelo jornal americano, a KP.2 poderia infectar até mesmo pessoas que receberam a vacina mais atualizada. Ainda assim, a vacina oferece alguma proteção, especialmente contra casos graves, afirmam os especialistas.
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