Prefeito de SP, Bruno Covas, recebe diagnóstico de Covid-19
Segundo a prefeitura, ele passa bem e não apresenta sintomas
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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), 40 anos, foi diagnosticado com Covid-19. A informação foi divulgada pela Prefeitura de São Paulo neste sábado (13).
A doença foi detectada após Covas realizar um teste preventivo de rotina. "Ele passa bem, não apresenta sintomas e recebeu recomendação de seu médico, Dr. Davi Uip, para permanecer trabalhando em casa e em observação pelos próximos dias.", diz o comunicado da prefeitura.
"Depois de quatro resultados negativos, hoje, infelizmente, testei positivo para a Covid-19. A orientação do meu médico, já que eu não tenho nenhum sintoma, é ficar dentro de casa. Não há nenhuma necessidade de me licenciar do cargo de prefeito, vou poder continuar a me reunir de forma online através da internet, vou poder continuar a trabalhar, mas dentro de casa", disse Covas.
O prefeito da capital paulista está em tratamento para conter um câncer no sistema digestivo, entre o esôfago e o estômago, descoberto no passado. Ele é acompanhado pelas equipes médicas coordenadas por David Uip, Roberto Kalil Filho, Artur Katz e Tulio Eduardo Flesch Pfiffer.
A doença descoberta no final do ano passado. Em 23 de outubro, Covas foi internado no Sírio-Libanês para tratar de uma infecção de pele na perna direita.
Dias depois, uma trombose foi constatada no mesmo membro. No dia 28, Covas recebeu diagnóstico de câncer. O adenocarcinoma de Covas foi localizado inicialmente em um esfíncter na junção entre o esôfago e estômago —chamado cárdia—, e foram identificadas lesões no fígado e nos linfonodos ao lado do estômago.
Covas passou por oito sessões de quimioterapia desde o final de outubro, tendo realizado a última delas entre os dias 5 e 6 de fevereiro.
Apesar dos problemas de saúde, Covas continua exercendo sua atividade como prefeito. Em entrevista recente à Folha, publicada no dia 5 de maio, ele afirmou que as dificuldades enfrentadas por São Paulo na pandemia do novo coronavírus não têm impedido suas sessões de imunoterapia.
“Continuo indo. As oito sessões de quimioterapia fizeram sumir dois dos três tumores. Um permaneceu, mudei o tratamento. Depois de três sessões, fiz uma nova bateria de exames e uma quarta sessão. Ela não tem a rapidez da quimioterapia, mas os médicos ficaram muito contentes com o resultado”, afirmou.
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