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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu alimentação

Supermercados querem fim de intermediação financeira em vale-refeição e alimentação

Para presidente da Abras, operadores ficam com R$ 10 bilhões do programa

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São Paulo

As grandes redes de supermercados do país querem que o governo modifique o PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) para acabar com a intermediação de instituições financeiras na operacionalização dos benefícios.

O pedido foi feito por João Galassi, presidente da Abras (Associação Brasileira dos Supermercados), em reunião com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira. Galassi pediu que Teixeira agendasse uma reunião com Luiz Marinho, ministro do Trabalho, para tratarem do assunto.

Redesenho do PAT pode romper sistema de intermediação das empresas de vouchers - Agência Brasil

Segundo o presidente da Abras, instituições financeiras que operam os vouchers de refeição e alimentação ficam com cerca de R$ 10 bilhões dos R$ 190 bilhões pagos em benefícios por meio do PAT.

Nesse valor estão incluídas taxas de operações e valores pagos sobre antecipação de recebíveis.

A Abras não vê a necessidade de um operador de cartão e, por isso, pede que o governo acabe com essa intermediação.

Nesse caso, o benefício seria depositado diretamente na conta do trabalhador, que seguiria utilizando o dinheiro em restaurantes ou supermercados, sem poder sacá-lo.

A associação acredita que, dessa forma, mais empresas entrariam no sistema. Seria necessário um único cadastro, além de diminuir o custo com taxas pagas às operadoras.

"As operadoras dos cartões de alimentação e refeição cobram uma taxa muito alta. Nossa proposta redesenha essa lógica e garante que o benefício seja usufruído plenamente pelo trabalhador", disse Galassi.

Com Diego Felix

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