Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Camex indústria

Governo barra aço misturado para burlar alíquota de importação

Investigação identificou aumento de 500% nas compras de aço com pitada a menos de cromo e zinco

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O governo adotou hoje uma nova medida para o setor siderúrgico. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, liderado por Geraldo Alckmin, constatou que importadores vinham adotando artifícios para evitar a sobretaxa que havia sido definida para corrigir o dumping do aço do tipo laminados a frio.

Com pequena redução do nível de cromo e níquel nas ligas do aço, os importadores passaram a caracterizá-lo como outro produto, evitando a aplicação do direito antidumping.

Vista interna de usina siderúrgica - REUTERS

A investigação do Departamento de Defesa Comercial, que durou cerca de 6 meses, constatou que as importações dos aços modificados ocorreram somente com o objetivo de frustrar a eficácia da medida antidumping que estava em vigor.

Praticamente inexistentes até a aplicação do antidumping, as importações do aço com uma pitada a menos de cromo e níquel subiram mais de 500% desde então. Com a decisão de hoje, o governo utilizou a legislação de combate a chamada circunvenção para aplicar também a esse novo aço o antidumping existente.

A decisão foi tomada durante reunião do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex).

"O governo brasileiro está atento a práticas desleais de comércio, que possam prejudicar a indústria e os empregos brasileiros. Temos de defender e sobretudo fortalecer a indústria do aço, tão relevante para nossa economia", afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Com Diego Felix

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas