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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Pacote para estimular empregos é um desastre, diz setor de serviços

Para Confederação Nacional dos Serviços, medidas criarão bolsões de benefícios

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Carteira assinada O pacote de medidas que o governo apresenta nesta segunda (11) para tentar estimular o emprego terá presença ostensiva de industriais. Paulo Skaf, presidente da Fiesp, diz que vai a Brasília acompanhado de cem lideranças empresariais para prestigiar a cerimônia. No setor de serviços, porém, desastre é a palavra usada para definir a nova iniciativa. "Vai criar bolsões de benefícios", diz Luigi Nese, vice-presidente da CNS (Confederação Nacional dos Serviços).

Batente A principal iniciativa é reduzir encargos para empregadores contratarem jovens de até 29 anos e pessoas acima de 55 anos que ainda não estejam aposentadas. A desoneração deve valer para novos contratos formais e de até 1,5 salário mínimo.

Folga A confederação dos serviços faz comparações com medidas petistas. "Deveria ser feito para toda a comunidade, toda a atividade econômica com desoneração da folha. E não só para uma parte. Isso ocorreu quando Mantega fez a desoneração só para alguns setores e criou esse desastre econômico, privilegiando alguns", afirma Nese, defensor da CPMF.

Mão de obra A Fiesp diz que Rogério Marinho, secretário de Previdência e Trabalho, aceitou sugestões da indústria para a elaboração da medida nos aspectos ligados à liberdade das relações trabalhistas.

Cardápio Com Lula solto e a polarização reabastecida, donos de restaurantes voltam a ter receio de que aconteçam em seus estabelecimentos episódios de agressão e intimidação entre clientes com posições políticas opostas. 

Indigestão "Nosso pleito para o presidente e o ex-presidente é que estimulem uma convivência harmônica, que o debate seja respeitoso e em torno de ideias. Os ânimos estão ainda acirrados e os dois maiores líderes estimulam. Infelizmente o discurso está inadequado", diz Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (associação de bares e restaurantes).

Já? Depois que Lula deixou a prisão e discursou, na sexta (8), uma confusão política se armou entre espectadores de um show do cantor Tony Gordon, em Ilhabela (SP). O músico, que venceu o último The Voice, pediu respeito às opiniões. A organização diz que foram manifestações democráticas, apesar de estarem fora do contexto do evento.

Produção em série L'Oréal, banco BBM e Light vão participar do programa de aceleração da Fábrica de Startups, atuando em seleção e desenvolvimento de 20 novas empresas ligadas a seus setores.

Agenda Durante o Fórum Empresarial do Brics, que acontece nesta semana com 800 representantes de governo e setor privado dos países do grupo, a CNI deve mostrar sua ansiedade em relação à aproximação do banco dos Brics, o NDB (Novo Banco de Desenvolvimento), com os bancos comerciais brasileiros.

Conta Pelas contas da entidade, desde 2016, o NDB já assinou nove memorandos de entendimento para expandir sua presença nos países dos Brics, colaborando em diferentes áreas, como emissão de títulos, financiamento conjunto, troca de informações e linhas de créditos. Mas só um acordo foi feito com banco comercial brasileiro, afirma a CNI. 

Mãos dadas "Como temos modelo descentralizado de apresentação de projetos, tanto no setor privado, quanto nos entes da federação, é importante ter maior conexão entre o NDB e o sistema bancário brasileiro", diz Carlos Abijaodi, diretor da CNI. O NDB voltou a anunciar abertura de escritório em São Paulo neste mês. 

Pokémon Go A brMalls, em parceria com a Consul, vai espalhar adesivos de moedas em paredes, elevadores, mobiliário e lixeiras de seus shoppings na Black Friday. Quando escaneadas pelos celulares dos clientes, as imagens podem conter ofertas, mas elas só valem por 60 minutos. 

Porta fechada A Fundacentro, organização voltada à segurança no trabalho, vai fechar 7 de suas 13 unidades, mas vai demorar, segundo Felipe Portella, presidente da entidade, que é vinculada ao Ministério da Economia. Elas ficarão subordinadas à sede em vez de ter uma chefia local, até que o último servidor se aposente ou seja realocado. 

Leitura Algumas das unidades da Fundacentro estão sendo transferidas para outros prédios do governo, seguindo orientação de juntar órgãos públicos no mesmo lugar. Mas falta espaço e bibliotecários para cuidar dos livros. Uma parte do acervo está sendo doada para bibliotecas, o que provocou indignação entre servidores.

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