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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Anvisa nomeia chefes em porto e aeroporto sem experiência em vigilância sanitária

Policial rodoviário comandará posto em Santos e especialista em transporte cuidará de aeroporto de Guarulhos; agência diz que requisito obrigatório era apenas ser servidor federal

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Brasília

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nomeou um policial rodoviário federal e uma especialista em regulação de transportes terrestres sem experiência em vigilância sanitária para chefiar seus postos no porto de Santos e no aeroporto de Guarulhos, ambos em São Paulo.

A agência diz que o único requisito obrigatório é ser servidor de cargo efetivo da administração pública federal do Poder Executivo, critério contestado pelo Sinagências, sindicato que representa os servidores de agências reguladoras.

Fachada da Anvisa em Brasília: sindicato critica nomeações para Porto de Santos e aeroporto de Guarulhos - Folhapress

Para comandar o posto no Porto de Santos foi escolhido o policial rodoviário federal Thiago Paulo Pereira de Santana, que ingressou na corporação em 2012.

No currículo disponibilizado na plataforma Sou Gov, ele diz atuar em processos administrativos disciplinares na corregedoria-geral da PRF e no Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

Já para chefiar o posto no aeroporto de Guarulhos foi nomeada Anna Paola Alleone Luksevicius, especialista em regulação na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

O Sinagências diz considerar "temerário" e "um risco desnecessário" que os chefes dos postos não tenham formação ou experiência em vigilância sanitária. "Caso sejam chamados à ação —o que, por vezes, é necessário pela natureza do cargo— não possuirão as ferramentas técnicas e teóricas para tanto."

Em nota, a Anvisa afirma que, como os cargos eram eminentemente de gestão, apenas um requisito era obrigatório: ser servidor efetivo da administração pública federal do Executivo.

"Todos os demais requisitos de experiência profissional, conhecimentos técnicos, de idiomas estrangeiros e competências comportamentais figuraram como desejáveis", diz.

A agência diz ainda que, após análise curricular, "os candidatos selecionados demonstraram possuir competências que coadunam com aquelas requeridas para o cargo de gestão".

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