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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu São Paulo

Governo Tarcísio pode cortar salários de até 22 mil servidores sem prova de vida

Gestão abriu recadastramento em janeiro, mas grupo não se manifestou; ideia é combater irregularidades

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São Paulo

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) pode suspender o pagamento de salários de até 22 mil servidores públicos civis e militares ativos que até o momento não realizaram a prova de vida, preferencialmente por meio do aplicativo sou.sp.gov.br.

Procurada pelo Painel, a Secretaria de Gestão e Governo Digital confirmou o número e ressaltou que ele pode diminuir nos próximos dias, até o fechamento da folha de pagamento.

Governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante evento no Palácio dos Bandeirantes - Eduardo Knapp-19.dez.2023/Folhapress

A prova de vida atualmente é praxe para aposentados e pensionistas e é feita no mês de aniversário do beneficiado. Desde 2008, os servidores da ativa realizam anualmente o recadastramento, que não inclui, no entanto, a comprovação de vida, que a atual gestão passou a cobrar em janeiro deste ano.

O prazo se esgotou em 30 de abril, mas o governo mantém aberta a possibilidade de recadastramento pelo aplicativo ou pelas respectivas unidades de Recursos Humanos.

Os servidores que não regularizarem suas situações antes do fechamento da folha de pagamento terão os salários suspensos. Assim que se recadastrarem terão os vencimentos restituídos, mesmo que de forma retroativa.

Ao exigir que todos os servidores ativos também realizem a prova de vida, a gestão estadual tem como objetivo combater irregularidades, como, por exemplo, pessoas que possam estar recebendo os rendimentos de servidores que já morreram e seguem na folha de pagamento.

Dos cerca de 22 mil servidores que desde janeiro não fizeram o recadastramento, 5.800 nem ao menos iniciaram o processo, segundo apurou a coluna. Mais de 532 mil processos já foram concluídos ou estão em processo de finalização, o equivalente a 98,9% do total de funcionários da gestão paulista.

O projeto foi elaborado por Caio Mario Paes de Andrade, secretário de Gestão e Governo Digital.

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