Roteirista. Escreve para programas e séries da Rede Globo.
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O Brasil inteiro sofre com a onda de calor que tem resultado em altíssimas temperaturas durante a semana. Dezenas de cidades superaram a marca dos 40ºC.
Nas últimas semanas, o país registrou outros fenômenos, como seca nos rios da Amazônia, mar invadindo a orla do Rio de Janeiro e caos elétrico em São Paulo, causado por tempestades.
Tais fenômenos levaram muitos brasileiros a suspeitarem —depois de décadas de avisos de ecologistas, meteorologistas e Greta Thunberg sendo presa pela centésima vez— que pode ser que o mundo esteja acabando.
Mas isso não passa de histeria de eco-alarmistas.
Segundo o Doutor Luiz Carlos Molion, membro da TFP, Tradição, Família e Propriedade e porta-voz dos ruralistas, o dióxido de carbono não tem relação com o aquecimento global.
Já o professor Ricardo Felício, monarquista e, também, porta-voz dos ruralistas Ricardo Felício, o nome "rainforests" —na tradução livre "florestas da chuva"— já diz tudo. Se desmatar a Amazônia inteira, em cinco anos as árvores estão lá de novo, porque chove lá dentro.
Caos climático é historinha inventada por comunista, disfarçado de ecologista, que não quer que a gente faça pasto na Amazônia. Depois vão distribuir tudo para o MST ou, pior, para os índios.
Outra prova de que não há aquecimento global, é que os brasileiros nunca frequentaram tantas estações de esqui como no último inverno. Bariloche virou o Guarujá, um horror.
Se o aquecimento global for mesmo uma realidade, não tem problema. Inventamos o ar-condicionado para isso. O povo mais humilde poderá fazer como os cariocas e pegar ônibus de sunga.
Será bom para nós, paulistas, que ficaremos mais próximos do litoral. Imagina sair da Faria Lima e ir à praia na hora do almoço, de patinete? Teremos o melhor de São Paulo e do Rio de Janeiro. O calor já temos.
Mas o mundo não vai acabar. Só a humanidade será extinta. Aquela música de axé que fala "É o fim da aventura humana na terra" finalmente fará sentido.
Se não tiver mais jeito, aí é problema da próxima geração. Não vou me sacrificar para que vagabundos tenham uma boa vida sem nenhum esforço. Eles que lutem.
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