Juca Kfouri

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Reportagem

A Nação acreditou e o Flamengo goleou

Dada a saída no Maracanã e Cebolinha tirou três bolivianos para dançar ao seu estilo, com velocidade e ginga.

Ora, trata-se de mera questão numérica: se há três zagueiros em cima de apenas um atacante, algum outro atacante estará livre.

Gerson estava.

E Cebolinha viu e deu a bola para ele com tempo de matá-la com carinho e enfiá-la na rede para abrir o baile.

Verdade que os bolivianos não se renderam assim de cara, deram dois sustos, até bola na trave meteram, mas uma raspada de taco do zagueiro permitiu a Ayrton Lucas fazer 2 a 0, aos 38 minutos, em cruzamento esperto de Gerson.

Daí para o 3 a 0 demorou apenas quatro minutos, fruto de desarme na intermediária boliviana por De La Cruz, bola em Pedro e dele para Cebolinha ampliar: 3 a 0.

Três vira, seis acaba?

Era esta a expectativa da Nação ao comparecer em peso ao Maracanã.

Que Tite recuperou Cebolinha é sabido.

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Que De La Cruz joga muito, também.

A boa nova era Gerson, com sua melhor exibição desde a volta da lesão.

Uma parceria dentro da área entre Pedro e Gerson, aos 55, resultou na goleada, o 4 a 0 dos pés de Pedro.

Hora de Tite abrir a poupança: De La Cruz deu lugar a Igor Jesus, rima e solução, assim como, depois, Gabigol, Lorran e Luiz Araújo substituíram Pedro, Dom Arrascaeta e Cebolinha.

Gabigol conseguiu levar um cartão amarelo e nada mais.

E o Flamengo, concentrado, mostrou que o melhor jogador boliviano segue sendo a altitude.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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