Navegador, que foi o primeiro de muitas internautas, ficou conhecido pelo seu design marcante, mas também pelos travamentos e bugs; relembre como foi a era do IE
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Apesar de o Internet Explorer estar praticamente morto, a considerável evolução nas últimas versões é a prova de que a concorrência sempre faz bem. Os avanços só vieram depois que os usuários conheceram alternativas melhores e o navegador da Microsoft, mesmo pré-instalado no sistema operacional mais usado do mundo, perdeu popularidade.
Lançado em agosto de 1995, o Microsoft Internet Explorer, ou simplesmente IE, foi por muito tempo o browser mais popular do mundo. O navegador da Microsoft atualmente está na versão 11, que foi lançada em paralelo com o Windows 10, e ocupa a terceira colocação na lista dos navegadores mais usados, atrás apenas do Google Chrome e Mozilla Firefox.
Além da tradicional versão para área de trabalho do Windows, que está disponível em 32 bits e 64 bits, o navegador tem versões para tablet, no Windows 8, e smartphones, no Windows Phone 8, além de download para Windows 7. Ambos trazem botões grandes e espaçados, facilitando o toque em tela touchscreen. Os favoritos, senhas e históricos são sincronizados entre os dispositivos através do OneDrive, também da Microsoft.
Segurança
No quesito segurança o Internet Explorer sempre ficou atrás da concorrência, especialmente na versão 6, que fez com que muitos usuários desinstalassem o software. Mas isso, felizmente, é passado. O navegador hoje tem recursos avançados, como a “Filtragem ActiveX”. Com ela, a Microsoft consegue identificar e bloquear a execução de complementos, plugins e extensões inseguras, reforçando a estabilidade e segurança do navegador.
O fim de uma era
Embora ainda não tenha sido descontinuado, o Internet Explorer está defasado há um tempo e a própria Microsoft já deu sinais claros de que ele será aposentado em breve. Em sua última atualização, o IE não trouxe nenhuma novidade, perdeu o status de navegador padrão para o Microsoft Edge e foi escondido entre os diversos aplicativos do sistema.
Na verdade, o objetivo da Microsoft em manter o IE no Windows é dar tempo para que empresas e usuários que usam aplicativos legados e dependem do navegador possam se adaptar ou desenvolver alternativas. Para o usuário médio, o Internet Explorer já está morto e o Edge deve ser considerado como o substituto do velho navegador da Microsoft.
Velocidade e adequação aos padrões
Embora a fama de lento persista, o Internet Explorer é um dos navegadores mais rápidos do mercado, de acordo com alguns testes independentes. Essa melhora só foi possível graças à adequação aos padrões e ajustes finos na engine Trident – também conhecida como MSHTML.
O Internet Explorer, atualmente, é totalmente compatível com a maioria dos padrões abertos da Internet. A engine Trident suporta SVG, XHTML, CSS 3 e HTML5. O navegador marca uma ótima pontuação em testes que medem a performance e adequação aos padrões web.
Outro grande avanço do Internet Explorer em suas últimas versões foi na velocidade de processamento de código JavaScript. O motor Chakra é um dos mais velozes do mercado, perdendo apenas para o Chrome e o novo Edge. O IE também foi um dos primeiros a apresentar a aceleração de páginas por hardware (GPU), recurso que hoje já pode ser encontrado na maioria dos navegadores.
Complementos e extensões
Assim como outros navegadores, o Internet Explorer permite que os usuários instalem complementos para adicionar funcionalidades ao navegador. No caso do IE, existem dois tipos de extensões: os aceleradores e os Web Slices.
Os aceleradores, como o nome sugere, permitem agilizar ações repetitivas, como o envio de e-mails, pesquisas nas Internet ou publicações em redes sociais. Com eles, basta selecionar o trecho de um texto ou imagens e clicar com o botão direito do mouse para acessar o menu com os aceleradores.
Já os Web Slices permitem ao usuário visualizar conteúdo dinâmico através de links adicionados à barra de favoritos do Internet Explorer. O atalho abre uma página desenvolvida especialmente para o recurso, geralmente mais leves e com informações resumidas. A diferença está no modo em que essa página é exibida: ao clicar em um Web Slice, o conteúdo é mostrado em uma pequena janela pop-up, sem interferir na navegação.
Para organizar tudo isso, o IE conta com um gerenciador de complementos. É por lá que os complementos, extensões e puglins podem ser desativados ou removidos. O gerenciador também “dedura” as extensões que estão deixando o Internet Explorer lento.
Existe também o Modo Quioste, ativado pelo comando "iexplore -k", no Executar do Windows. Esse modo faz com que o computador tenha acesso apenas ao navegador, que fica em tela cheia, sem ícones para fechar, ou minimizar. Assin, não é possível acessar nenhum outro programa ou aplicativo do dispositivo.
Navegue sem deixar rastros
Desde o Internet Explorer 9, o navegador possui uma proteção contra rastreamento. O recurso, quando ativado, impede que sites coletem dados pessoais do usuário a fim de vender anúncios mais relevantes. O IE foi o primeiro a trazer a ferramenta de forma nativa, que antes só estava disponível mediante a instalação de extensões de terceiros.
Além da proteção contra o rastreamento por parte de websites, o IE traz a navegação InPrivate – também conhecida como modo privado. Com ele, o usuário pode acessar sites sem deixar qualquer rastro. O histórico das páginas visitadas, os cookies e qualquer dado relativo aos sites visitados no modo InPrivate são apagados do computador assim que a janela do navegador é fechada.
Mac OS
O IE vem instalado como padrão no Windows, mas também é possível usar o browser no sistema da Apple. Confira como instalar o navegador para Mac. O download é grátis e é preciso estar online para baixar o aplicativo WineBottler.
Apesar de o Internet Explorer estar praticamente morto, a considerável evolução nas últimas versões é a prova de que a concorrência sempre faz bem. Os avanços só vieram depois que os usuários conheceram alternativas melhores e o navegador da Microsoft, mesmo pré-instalado no sistema operacional mais usado do mundo, perdeu popularidade.
As últimas versões do IE vieram com uma difícil missão: alavancar o uso do navegador, que está declínio há um bom tempo ou, no mínimo, frear a migração em massa para o Chrome e o Firefox. Mas parece que a missão falhou. Por mais que o produto tenha melhorado, o nome Internet Explorer continuou queimado e a empresa resolveu aposentá-lo.
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