Os brasileiros estão crescendo cada vez mais no meio de produção de videogames e prova disso é Celeste, mais um sucesso do estúdio Matt Makes Games, o mesmo criador de títulos como Towerfall Ascension e Chaos Heart, com nomes nacionais envolvidos em pontos como programação e arte.

O título traz jogabilidade bem simples: no controle da jovem Madeline, o jogador deve alcançar plataformas mais altas para subir a montanha conhecida apenas como “Celeste”. O jogo traz desafios únicos, como cenários contidos em uma tela, que te pedem para escapar dos perigos, como espinhos nas paredes ou abismos.

Os controles são precisos e te colocam no local certo, sempre que acertar os botões. Madeline pode se segurar nas paredes durante algum tempo e usar seus poderes especiais para dar saltos maiores ou correr no ar por alguns segundos. Cabe a você administrar estas habilidades, para que não caia no abismo e perca a vida.

Na verdade, “sofrer” é uma constante em Celeste. O jogador vai perder diversas vidas e não vai se abalar com isso, já que faz parte do desafio. O título é difícil como o recente Cuphead e o clássico Super Meat Boy. A dificuldade, porém, é recompensadora, já que os obstáculos são sempre inteligentes e repletos de momentos bem sacados.

Some tudo isso aos gráficos, que seguem o estilo retrô, bem caprichado. Ainda que seja um estilo que já é muito usado em produções similares, casou muito bem em Celeste, já que o game tem uma proposta verdadeiramente simples, ainda que repleta de complexidades por conta de seus desafios. É um título completo no sentido visual, com animações detalhadas, até mesmo na respiração da heroína, que lida com o frio da montanha.

Por fim, há colecionáveis opcionais em Celeste, que são morangos que não influenciam em nada no game, mas que garantem uma “moral” extra para quem coletar todos, ou o maior número possível deles.

• Interface 10
• Usabilidade 10
• Performance 10
• Funcionalidade 10