Uma entrevista concedida por Mark Zuckerberg ao podcast do pesquisador Lex Fridman impressionou os espectadores por exibir avatares ultrarrealistas em 3D do podcaster e do todo poderoso da Meta. A conversa aconteceu a distância, na última semana, e foi realizada no metaverso. Para interagir com as representações gráficas dos rostos dos seus respectivos interlocutores, os participantes utilizaram o Meta Quest Pro, os óculos de VR da empresa, que criou uma sala de conferência virtual para o encontro digital.
- Tome app: como usar IA que cria slides como se fosse mágica
- Já entrou no canal do TechTudo no WhatsApp? Clique AQUI e saiba tudo sobre tecnologia
Segundo Zuckerberg, a representação fiel de um rosto em 3D se tornou possível graças a um scanner completo instalado em Pittsburg, na Califórnia. Os dados escaneados foram enviados aos óculos, que, por meio de sensores e câmeras externas e internas, conseguem reproduzir as expressões do rosto do usuário, incluindo movimentos da boca, olhos e sobrancelha. O objetivo é criar uma videoconferência com uma visão realista dos usuários, como numa conversa presencial.
📝 Qual a melhor inteligência artificial que cria imagens? Comente no Fórum do TechTudo
O representante da Meta afirmou, durante o podcast, que realizou diversos testes utilizando esse tipo de interação ultrarrealista. Em geral, os feedbacks dos usuários foram positivos — e eles ficavam impressionados com a expressividade dos avatares. Zuckerberg acredita que essa tecnologia pode significar uma grande diferença na realização de reuniões remotas.
Para demonstrar a precisão da representação virtual, Fridman publicou um comparativo que mostra o CEO da Meta utilizando os óculos, o modelo computacional que gerou a versão em 3D de seus rostos e a versão final digitalizada. Nas imagens, é possível perceber que o sistema consegue reproduzir diversos movimentos faciais em tempo real.
Ainda durante o experimento mostrado no podcast, Fridman provocou Zuckerberg afirmando que a tecnologia poderia ser utilizada para conversar com parentes já falecidos, criados digitalmente via óculos VR. O CEO da Meta afirmou ser uma ideia complexa, mas que poderia haver algum meio equilibrado para criar uma versão virtual de uma pessoa já morta, com o objetivo de reviver certas memórias com aquela pessoa. Contudo, Mark afirmou que isso poderia ser prejudicial à saúde mental e demandaria muitos estudos.
Ao site 9News, Zuckerberg afirmou que a Meta trabalha em um projeto que visa utilizar essa tecnologia em outras plataformas. Ele exemplificou que os usuários poderão fazer uma varredura completa do seu próprio rosto com o telefone celular, falando algumas frases e fazendo expressões que possam ser captadas, para que dois ou três minutos depois o serviço produza a representação em 3D exibida no podcast.
A divulgação dessas imagens fez com que a Meta voltasse ao patamar de grande líder em realidade virtual e realidade aumentada, após alguns fracassos relacionados ao metaverso. A empresa, inclusive, havia desviado o foco desse ambiente e ampliado os investimentos no segmento de inteligência artificial, que também ganhou novidades na última semana para aplicativos como Messenger, Facebook e Instagram.
Com informações de 9News, ReadWrite e Business Insider
Veja também: Meta Quest 3: testamos o novo headset de realidade mista!
Meta Quest 3: testamos o novo headset de realidade mista!