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Por Yuri Neri, da Redação

A Meta está tirando o foco do metaverso — iniciado em 2021, quando trocou seu nome de Facebook para Meta — para fazer investimentos em inteligência artificial (IA). A novidade foi anunciada em no comunicado "Year of Efficency", publicado na última quinta-feira (16). Nele, Mark Zuckerberg relatou que pretende demitir cerca de 10 mil trabalhadores para diminuir custos e otimizar as atividades da corporação. Apenas em 2022, a Meta investiu US$ 13,7 bilhões (aproximadamente R$ 72, 2 bilhões, segundo a cotação atual) em seus laboratórios de realidade virtual, mas sem um retorno compatível.

A mudança no rumo da empresa tem a ver com a febre das IAs, impulsionada pela popularidade de chatbots como o ChatGPT e de outras ferramentas, como o DALL-E 2. De acordo com informações da mídia internacional, é possível que o novo foco traga mais retorno à empresa. Mas calma: de acordo com Zuckerberg, o Metaverso será ainda explorado pela Meta - ele só não será mais o principal enfoque.

Selfie de Mark Zuckerberg no metaverso viralizou na Internet na época em que foi compartilhada — Foto: Divulgação/Mark Zuckerberg
Selfie de Mark Zuckerberg no metaverso viralizou na Internet na época em que foi compartilhada — Foto: Divulgação/Mark Zuckerberg

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"Nosso maior investimento agora é desenvolver inteligência artificial e incorporá-la em cada um de nossos produtos", disse Zuckerberg. A decisão do CEO da Meta vai ao encontro das ações de grandes big techs, como Microsoft e Google - que, atualmente, têm investido em desenvolvimento de IA. A primeira já incorporou o ChatGPT ao Bing, seu buscador, e a segunda tem trabalhado no Bard desde que o chatbot da OpenAI se popularizou. Recentemente, a Apple começou a testar modelos de IA também, para aplicar à sua assistente virtual, Siri.

Ainda segundo o CEO da Meta, no ano passado, "a economia mundial mudou, as pressões competitivas evoluíram e nosso crescimento decaiu consideravelmente". A empresa, no entanto, já investe em inteligência artificial já há alguns anos, mas agora entende que é preciso dar um foco ainda maior na tecnologia devido às movimentações do mercado.

A maioria das big techs já inseriu a inteligência artificial como foco de suas ações — Foto: Getty Images/Justin Tallis
A maioria das big techs já inseriu a inteligência artificial como foco de suas ações — Foto: Getty Images/Justin Tallis

Vale dizer que, no final de fevereiro, a empresa de Zuckerberg anunciou a criação de uma equipe focada em inteligência artificial. A ideia é que, com o novo time, sejam desenvolvidos novas tecnologias de IA para adicionar recursos ao WhatsApp, Facebook e Instagram. A novidade veio logo após a Meta anunciar a criação de uma linguagem generativa própria de inteligência artificial, também em fevereiro deste ano.

Apesar da nova dinâmica de investimentos, Zuckerberg garante que não vai ignorar o metaverso - a tecnologia apenas não será mais o foco principal da Meta para os próximos meses. "(O metaverso) permanece central para definir o futuro da conexão social", comentou o empresário.

Com informações de Meta (1 e 2)

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