Celulares e Tablets
Publicidade


Dados da pesquisa Panorama Mobile/Opinion Box, realizada em 2023, mostram que o brasileiro troca de celular em média a cada dois anos. A baixa rotatividade aponta para a possibilidade de os brasileiros priorizarem smartphones mais duráveis e competitivos na hora da compra. Acontece que trocar de celular nem sempre é uma tarefa fácil, dada a diversidade de modelos do mercado e a quantidade de especificações que devem ser observadas para fazer uma boa escolha.

Entre os recursos que tornam o celular mais competitivo e longevo estão a presença de display de qualidade, com tecnologia OLED ou AMOLED e alta frequência, processador eficiente, bateria robusta e uma política de atualização de software duradoura. Nas linhas a seguir, o TechTudo lista sete características às quais você deve se atentar na hora de trocar de celular. Confira e aprenda a fazer compras mais inteligentes.

iPhone 15 Pro Max e Galaxy S24 Ultra — Foto: Isadora Lima/TechTudo
iPhone 15 Pro Max e Galaxy S24 Ultra — Foto: Isadora Lima/TechTudo

📝 Samsung Galaxy A71 com problemas: o que fazer? Tire dúvidas no Fórum do TechTudo

1. Display de alta frequência

Celulares com tela que possui alta frequência de atualização geralmente proporcionam uma reprodução de conteúdo mais fluida e costumam travar menos durante atividades que exigem maior poder de processamento gráfico. A taxa de atualização de uma tela indica quantas vezes a imagem reproduzida muda a cada segundo, o que é chamado de fps. Logo, quanto maior for o número, melhor vai ser a experiência dos usuários durante a reprodução de mídias e, principalmente, jogos que exigem uma alta taxa de atualização de quadros. Vale ressaltar, porém, que os celulares não precisam funcionar na frequência máxima a todo momento, sendo importante a taxa de atualização adaptativa.

Smartphones de entrada normalmente apresentam telas com taxas de atualização de 60 Hz, enquanto aparelhos intermediários variam entre 60 Hz e 90 Hz, e os mais sofisticados possuem 120 Hz. Alguns celulares topo de linha, como o Motorola Razr 40 Ultra, e modelos gamers, como o Asus ROG Phone 7 Ultimate, apresentam frequências ainda mais elevadas — 144 Hz e 165 Hz, respectivamente. Vale lembrar que as altas taxas de atualização também também tendem a gastar mais bateria do celular, e o uso de um recurso adaptativo pode auxiliar a economizar energia.

Motorola Razr 40 Ultra tem display com frequência de 144 Hz — Foto: Mariana Saguias/TechTudo
Motorola Razr 40 Ultra tem display com frequência de 144 Hz — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

2. Painel OLED ou AMOLED

O display é um dos componentes mais importantes para a experiência de uso dos consumidores com o celular. Entre as opções disponíveis atualmente, as que mais se destacam são os painéis com tecnologia OLED e AMOLED. Smartphones com painel OLED são conhecidos por reproduzir pretos mais profundos, brancos mais brilhantes e taxas de contraste mais altas. Além disso, como conseguem produzir sua própria luz, os painéis OLEDs também apresentam eficiência energética superior à dos painéis LCD, economizando a bateria do celular.

Os painéis AMOLED, por sua vez, são capazes de reproduzir cores vibrantes e possuem altas taxas de atualização. Eles também apresentam eficiência energética superior à dos painéis OLED, além de serem mais leves e finos. A tecnologia AMOLED ainda é a mais indicada para ambientes iluminados e uma boa escolha para reprodução de mídia. Entretanto, as telas AMOLED também têm a desvantagem de ter um preço mais elevado e são mais suscetíveis à queima.

Galaxy S23 Ultra tem tela Dynamic AMOLED 2X de 6,8 polegadas — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
Galaxy S23 Ultra tem tela Dynamic AMOLED 2X de 6,8 polegadas — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

3. Processador eficiente

A performance do processador é determinante no que diz respeito à capacidade de resposta e ao desempenho geral do celular. O processador, também conhecido como CPU (Unidade Central de Processamento), é o cérebro do aparelho, responsável por executar todas as tarefas e operações do sistema operacional e dos aplicativos. Nesse sentido, a arquitetura do chip, a velocidade e a litografia do chipset estão entre os fatores que devem ser levados em consideração antes de escolher um celular.

Com processadores com oito núcleos de processamento (octa-core) e velocidade igual ou superior a 2,4 GHz, é possível alternar rapidamente entre aplicativos, executar processos em segundo plano de maneira fluida e lidar bem com tarefas que consomem muitos recursos, como jogos e reprodução de multimídia.

Snapdragon 8 Gen 2 é processador topo de linha da Qualcomm — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
Snapdragon 8 Gen 2 é processador topo de linha da Qualcomm — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

Além disso, processadores mais eficientes também proporcionam um consumo de energia otimizado. Chipsets mais avançados costumam ser menores, fabricados em processos de 6 a 4 nanômetros, de forma que mais transistores podem ser colocados em um mesmo espaço físico. Se há mais transistores, o desempenho do chip tende a aumentar, bem como a sua eficiência energética.

4. Conjunto de câmeras de qualidade

Segundo estudo realizado em 2018 pela Counterpoint Research, 48% das pessoas consideram a qualidade da câmera como um fator crucial na escolha de um smartphone. Nesse sentido, engana-se quem pensa que apenas uma alta quantidade de megapixels é crucial para obter imagens de qualidade. Em primeiro lugar, é importante observar o tamanho do sensor. O sensor em uma câmera de celular é responsável por capturar a luz e convertê-la em sinais elétricos. Assim, quanto maior o componente, mais luz é captada, e, por consequência, melhor a qualidade de imagem.

Também é importante escolher um celular cuja lente principal do conjunto de câmeras tenha uma boa abertura, já que o fator é determinante para a entrada de luz. Vale ainda atentar para os tipos de lentes do sistema, o nível de alcance do zoom óptico e a presença de recursos como estabilização óptica de imagem.

iPhone 14 é conhecido pela qualidade de suas câmeras — Foto: Letícia Rosa/TechTudo
iPhone 14 é conhecido pela qualidade de suas câmeras — Foto: Letícia Rosa/TechTudo

5. Bateria robusta

Outro aspecto importante a ser considerado na compra de um novo celular é a capacidade da bateria. Os celulares são utilizados durante grande parte do dia para navegar na Internet, capturar fotos e vídeos, jogar e assistir a filmes e séries. No entanto algumas atividades, como as que exigem maior processamento gráfico do smartphone ou demandam a busca constante de sinal de rede, tendem a esgotar a bateria do celular de forma mais rápida, deixando o usuário "na mão" se não for possível colocar o aparelho para carregar.

Logo, para evitar que o celular descarregue rápido, é necessário escolher um modelo com bateria mais robusta. Em geral, celulares intermediários trazem baterias com capacidade de 5.000 mAh, o que costuma oferecer até um dia de autonomia e pode ser um bom ponto de partida. Nesse sentido, é interessante também priorizar modelos com carregamento rápido, para que a bateria seja reposta o mais rápido possível. Vale lembrar, entretanto, que outros fatores também podem contribuir para a eficiência energética, como o processador, o tipo de tela e o modo de uso do celular.

Redmi Note 13 Pro 5G oferece carregamento rápido de 67W — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo
Redmi Note 13 Pro 5G oferece carregamento rápido de 67W — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

6. Pelo menos 256 GB de memória

A capacidade de armazenamento é um dos fatores de maior importância no momento da compra de um novo celular. Em um contexto no qual mídias e aplicativos são cada vez mais pesados, quanto maior for a memória interna disponível, mais conteúdo o usuário poderá manter no celular sem ter que se preocupar constantemente em liberar espaço. Por isso, é interessante optar por modelos com pelo menos 256 GB de memória.

Vale lembrar que, com o armazenamento está cheio ou próximo da capacidade máxima, o celular pode ficar mais lento e menos responsivo. Dessa forma, ter espaço disponível ajuda a manter o sistema funcionando suavemente. É válido também atentar para a possibilidade de expansão do armazenamento com cartões de memória, o que é útil em casos de emergências.

Realme C55 tem memória interna de 256 GB — Foto: Mariana Saguias/TechTudo
Realme C55 tem memória interna de 256 GB — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

7. Atualização de software de longo prazo

Além de configurações de hardware, uma política de atualizações de software longeva é muito importante para a boa vida útil do celular. Além de trazer novos recursos de sistema, os updates também ajudam a resolver problemas encontrados no funcionamento dos aparelhos e adicionam camadas de proteção extra contra ameaças virtuais.

Empresas como Samsung e Apple se destacam por fornecer atualizações de software para seus aparelhos por um longo tempo — em média cinco e quatro anos, respectivamente. Por outro lado, a Xiaomi não possui uma política tão detalhada. A empresa ressalta em seu site que “normalmente” mantém “as atualizações de segurança por pelo menos 2 anos após a primeira remessa de um determinado modelo de dispositivo”. Em alguns casos, o prazo sobe para três anos. Já a Motorola não faz menção sobre o assunto em seu site.

Com informações de PC Mag, Gadget Cover, NY Weekly e Gear Patrol

🎥 Aprenda também como configurar câmera do seu iPhone!

Como configurar a câmera do iPhone? Veja 4 ajustes para MELHORAR

Como configurar a câmera do iPhone? Veja 4 ajustes para MELHORAR

Mais recente Próxima iPhone 15 vai ter Apple Intelligence? Saiba os critérios para rodar a IA
Mais do TechTudo