Monitor
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A escolha de um monitor gamer envolve estar por dentro de diversas questões, como sua resolução, taxa de atualização, tecnologias inclusas ou até a construção da sua tela. Todas essas especificações determinam o preço e contribuem para uma melhor experiência de uso, seja justamente para curtir jogos da melhor forma, ou outras funções diversas.

Um monitor gamer 144 Hz, por exemplo, tende a ser ideal para jogos de ação ou competitivos, já que promete mais fluidez em diferentes cenas. Por outro lado, um monitor gamer curvo apresenta uma área de visão maior, algo que pode ser interessante para títulos mais narrativos ou calmos. Na sequência, o TechTudo separou cinco pontos que você deve prestar atenção na hora de escolher, para que você escolha o dispositivo ideal e não gaste dinheiro à toa.

Taxa de atualização, painel e resolução são critérios importantes para qualquer tipo de monitor — Foto: Divulgação/Samsung
Taxa de atualização, painel e resolução são critérios importantes para qualquer tipo de monitor — Foto: Divulgação/Samsung

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Taxa de atualização

A taxa de atualização deve ser um critério importante na hora de escolher o seu monitor gamer. Uma tela com no mínimo já 120 Hz deve ser ideal para quem deseja um dispositivo de qualidade para jogar, porém já existem dispositivos com até 360 Hz, como o Odyssey OLED G6 da Samsung. Atualmente, os displays mais populares contam com 144 Hz, que prometem ser superiores em relação aos modelos de entrada, mas não tão caros quanto os de segmentos premium.

A taxa em si impacta na fluidez dos conteúdos apresentados, já que o valor em Hz indica a quantidade frames por segundo. Monitores de escritório, por exemplo, contam apenas com 60 ou 75 Hz, já que não foram projetados para jogos. Esse aspecto tende a encarecer os modelos, mas é, sem dúvidas, um dos que mais vale a pena investir. Até porque, vale lembrar que altas taxas são interessante não só para os gamers, mas também usuários que querem uma qualidade melhor na hora de assistir filmes e séries.

Porém, é bom lembrar que o seu computador, ou console conectado, deve ser capaz de rodar um game com a quantidade de frames por segundo adequada. Em outras palavras, a sua tela pode até ter uma taxa de atualização alta, mas caso seu desktop não tenha uma placa de vídeo ou processador potente, o conteúdo irá travar de qualquer jeito.

Tempo de resposta

O tempo de resposta em monitores gamers, por sua vez, é interessante unicamente para jogos. Também conhecido como latência, esse aspecto mede o intervalo que o monitor leva entre receber o sinal que vem do computador e exibir a imagem pronta na tela. Ou seja, valores mais baixos indicam telas mais rápidas, capazes de trocar imagens com maior velocidade.

Em games, sobretudo em títulos de ação, o tempo de resposta pode ser uma vantagem interessante —não só na experiência de uso ao curtir games, mas até do ponto de vista competitivo. Telas mais lentas podem exibir rastros, justamente por conta da relativa demora na hora de trocar imagens.

Monitores curvos podem dar uma sensação de maior imersão — Foto: TechTudo
Monitores curvos podem dar uma sensação de maior imersão — Foto: TechTudo

Recursos

Recursos como G-Sync (relacionado à placas da Nvidia) e FreeSync são importantes para quem deseja um monitor bom para games. Essas duas tecnologias sincronizam a taxa de atualização da tela com o FPS que a placa de vídeo consegue entregar. Ou seja, caso o seu sistema tenha dificuldade de manter 60 FPS estáveis em um game qualquer, os G-Sync ou FreeSync atuam sincronizando o monitor à velocidade da placa.

Na prática, caso o seu computador rode um game com a taxa oscilando em alguns frames, você acabará não percebendo a flutuação com essas tecnologias. Isso deixa a reprodução mais fluida e confortável, além de contribuir para eliminar problemas como o screen-tearing, que ocorre quando o monitor recebe frames quebrados e acaba tentando reproduzi-los ao mesmo tempo.

Monitores para games geralmente empregam no mínimo o FreeSync, já que o G-Sync envolve custos de licença para o fabricante e acaba deixando o produto final mais caro. Telas mais convencionais, em que o foco não é tão grande em jogos, podem aparecer sem qualquer uma das duas tecnologias.

Nova geração do FreeSync deixa de funcionar apenas como técnica de correção de tearing (como você nota na imagem à esquerda) e outros problemas de falta de sincronia entre monitor e placa de vídeo (Foto: Divulgação/AMD) — Foto: Divulgação/AMD
Nova geração do FreeSync deixa de funcionar apenas como técnica de correção de tearing (como você nota na imagem à esquerda) e outros problemas de falta de sincronia entre monitor e placa de vídeo (Foto: Divulgação/AMD) — Foto: Divulgação/AMD

Resolução

A resolução é um critério importante na hora de determinar qual é o melhor monitor para games. Dessa vez, o aspecto está relacionado à quantidade de pixels, aqueles "pontinhos" vistos na tela, que o dispositivo consegue apresentar. Quanto maior o número, mais nítido será a imagem, o que pode ser interessante para quem preza por jogos com alta qualidade gráfica.

O tipo de resolução mais comum entre os monitores gamer de entrada é o Full HD ou 1080p, que apresenta 1920 pixels na horizontal, e 1080 na vertical. Mas também é possível encontrar telas 1440p (2560 x 1440 px) ou até 4K (3840 x 2160 px), uma das mais avançadas do mercado. A LG e a Samsung contam com modelos que conseguem chegar a esse patamar, com a promessa de qualidade de imagem de última geração.

Porém, mais uma vez, a escolha precisa levar em conta o hardware da sua máquina. Ou seja, uma tela 4K acompanhada de um PC que terá dificuldade para reproduzir games em 1440p pode ser um desperdício de dinheiro. Nesse caso, considere direcionar esses recursos para planejar um upgrade na máquina, por exemplo.

Alta resolução é bem legal se você tiver PC que dê conta dela — Foto: Divulgação/Samsung
Alta resolução é bem legal se você tiver PC que dê conta dela — Foto: Divulgação/Samsung

Construção da tela

As telas dos monitores podem variar de formato, tamanho, ou até tecnologia — que é diferente das vistas no aparelho como um todo. Nesse sentido, os displays OLED são os mais modernos nos dias de hoje, com a promessa de consumir menos energia, além de melhor brilho e contraste. Apesar disso, modelos desse tipo ainda não são tão baratos assim.

Uma alternativa são as telas LED convencionais. Aqui há três divisões:

  • Telas TN: tempos de esposta excelentes, mas sacrificam ângulo de visão;
  • Telas IPS: em geral perdem no contraste, mas têm qualidade de cor excelente com tempos de resposta competitivos — embora não no nível do TN;
  • Telas VA: prometem um contraste excelente para uma tela de LED, com tempo de resposta e qualidade de cor intermediária.

Já no tamanho e formato de tela, a decisão é baseada na preferência e bom senso do usuário. Antes de escolher seu monitor, é interessante medir o seu espaço para ter uma ideia se o produto que interessa cabe no local destinado — principalmente em casos de compras online. Displays curvos, por exemplo, tendem a ocupar uma área maior, o que pode ser interessante para setups espaçosos, ou um problema para mesas mais compactas.

Além desses fatores, há questões práticas de usabilidade, já que dispositivos maiores dependem de resoluções mais altas para garantir uma densidade de pixels por polegada mais elevada (ppi). Quanto maior a densidade, menos “pixelado” você vai notar na interface.

Telas OLED para games começam a ficar mais comuns no mercado; mas o preço ainda é alto — Foto: Divulgação/Samsung
Telas OLED para games começam a ficar mais comuns no mercado; mas o preço ainda é alto — Foto: Divulgação/Samsung

Com informações de PC World

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