7 recursos para analisar antes de comprar uma TV

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A tela é um ponto importante para avaliar ao comprar uma TV. A tecnologia OLED é indicada para quem procura qualidade de imagem, pois oferece cores vibrantes, detalhes ultranítidos, precisão de cor em tons de preto e grandes níveis de contraste. Neste tipo de display, cada pixel acende individualmente, como pequenas lâmpadas que regulam o nível de brilho e cor. Por outro lado, há um risco maior de burn-in, problema que deixa "manchas" na tela da TV.

Já a tela QLED é conhecida por ser brilhante e colorida, graças à tecnologia de pontos quânticos, que fazem as cores se destacarem. São painéis com vida útil longa, ângulos de visão amplos, menor risco de sofrer burn-in e também com custo mais baixo em relação à tela OLED.

O controle de voz é outro recurso presente em muitos modelos de TV fabricados na atualidade, e pode oferecer mais conforto e praticidade para os usuários. Basicamente, ele é uma alternativa ao antigo controle remoto, já que é capaz de alterar canais, volume, fazer pausas, ligar e desligar o aparelho, entre outros ajustes, através de um comando de voz.

Esse recurso é bastante útil quando a pessoa está com as mãos ocupadas ou se concentrando em outra atividade, por exemplo, mas precisa ligar a TV sem interromper o que está fazendo. Há diversos exemplos de controles de voz em aparelhos de TV, como Alexa, Google Assistente e Bixby. Portanto, antes de comprar um novo aparelho, confira se ele tem um controle de voz.

Mais um recurso fundamental para ter na TV é o Bluetooth. Ele é versátil e útil para fazer conexões sem fio a outros equipamentos que impactam na experiência do usuário, como caixas de som e telefones, evitando que diversos cabos liguem a TV a outros dispositivos. Portanto, ao comprar um aparelho de TV, lembre-se da versatilidade de encontrar um modelo com versões atualizadas da tecnologia — como o Bluetooth 5.3.

Outro ponto importante a ser avaliado em uma TV é a tela antirreflexo, que diminui a quantidade de luz refletida em sua superfície. Com isso, a promessa é que o usuário consiga ver a imagem com clareza, independente o ângulo de visão ou das condições de iluminação do local onde o aparelho está instalado.

Entretanto, a desvantagem é que a tela antirreflexo pode fazer com que as imagens, especialmente com cores mais claras, pareçam um pouco mais confusas ou granuladas. Isso acontece porque esse display dispersa a luz para minimizar os reflexos, o que pode reduzir a nitidez.

HDR (High Dynamic Range), que significa "Grande Alcance Dinâmico" em português, é uma tecnologia que produz imagens nítidas e com alta qualidade. Os principais tipos no mercado hoje são o HDR10, HDR10+ e Dolby Vision. O HDR10 é o padrão básico, que suporta profundidade de cor de até 10 bits e apresenta capacidade de brilho de até 1.000 nits. Como ele tem somente um conjunto de instruções, o brilho permanece igual o tempo todo.

Já com o Dolby Vision, o brilho se adapta em cenas claras e escuras, já que a tecnologia usa metadados dinâmicos para adequar a TV ao conteúdo exibido. Os monitores com esse recurso são capazes de alcançar mais de 10 mil nits de brilho e 12 bits de profundidade de cor. Porém, por ser uma tecnologia licenciada, as fabricantes precisam pagar a Dolby para utilizá-la.

O HDR10+, por sua vez, foi desenvolvido pela Samsung para concorrer com o Dolby Vision. Assim como o concorrente, busca adaptar os níveis de brilho para cada conteúdo exibido pela TV. A diferença é que essa tecnologia tem uso liberado, então, marcas como TCL e Panasonic também fabricam TVs com esse formato.

Antes de comprar uma TV, também é importante analisar se ela tem um sistema operacional intuitivo e atualizado, afinal, ele permite que o dispositivo consiga acessar serviços de streaming, Wi-Fi, entre outros. Embora a maioria dos aparelhos de TV fabricados atualmente tenham recursos "inteligentes", alguns podem ser lentos e com interfaces que não oferecem uma boa experiência para o usuário.

Existem alguns sistemas operacionais intuitivos para a navegação, com interface rápida, suporte a aplicativos e avaliações positivas, como Roku, Android TV, TizenOS e webOS da LG. Outro ponto importante é testar o controle remoto e sua interação com o sistema operacional antes de adquirir um novo aparelho de TV.

Por fim, certifique-se de que o aparelho de TV que você pretende comprar tenha pelo menos três entradas HDMI ou mais. Dessa forma, não será necessário desconectar e conectar novamente outros dispositivos, como consoles de jogos, sound bar, computadores, home theater e reprodutores de Blu-ray, por exemplo.

Além disso, preste atenção na versão de HDMI que a TV oferece. A mais comum de todas é a entradas HDMI 2.1, que tem capacidade para vídeo em 4K a 120 FPS ou 8K a 60 FPS. Porém, outras gerações como 1.4b e 2.0 também são bem comuns.

Com informações de MUO