7 notebooks que você não deve comprar para não se arrepender depois

Investir em um novo notebook pode exigir um valor bem alto, o que faz com que considerar cada detalhe do equipamento passe a ser fundamental. Não adianta investir em um laptop com processador avançado e tela ruim se você vai editar imagens, assim como de nada vale uma tela Full HD para jogos se a GPU do notebook não entrega tanta performance.

Além desses pontos, você precisa considerar qual orçamento tem para um novo notebook, assim como quanto tempo pretende ficar com o equipamento. Isso pode fazer com que você faça uma escolha mais adequada, além de, em muitos casos, economizar dinheiro. Para ajudar a entender o que procurar — ou melhor, quais modelos de notebooks se deve evitar —, o TechTudo apresenta a seguir alguns pontos que você deve considerar para não acabar adquirindo um equipamento inadequado para seu tipo de uso.

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Seis tipos de notebook que você não deve comprar para não se arrepender depois — Foto: Unsplash/Fernando Hernandez

1. Notebook com processador antigo

Principalmente para quem está considerando um modelo usado, o processador é um dos itens mais importantes em um notebook, determinando de certa forma o nível de performance que o equipamento pode oferecer.

Se possível, considere investir em processadores mais recentes, o que, além de mais performance, pode garantir mais autonomia e maior compatibilidade para o seu novo notebook. Sistemas operacionais modernos como Windows 11 por exemplo, têm exigências bem específicas quanto a compatibilidade, com suporte a processadores Intel Core de oitava geração ou superior.

Processadores mais modernos também tendem a oferecer muito mais recursos que soluções mais antigas, mesmo quando comparamos um Intel Core i3 atual com um Intel Core i5 que já tenha sido lançado a mais tempo. Ou seja, um Intel Core i3 de décima geração deve oferecer mais performance e eficiência que um Intel Core i5 de sexta geração por exemplo.

2. Notebook com armazenamento eMMC

Alguns notebooks de entrada contam com solução de armazenamento eMMC, que utiliza uma tecnologia flash, similar ao que encontramos em cartões SD ou pen drives. Essa tecnologia tende a oferecer um pouco mais de desempenho que os HDs, mas não é tão eficiente quanto um SSD.

Normalmente, notebooks que contam com armazenamento eMMC oferecem um volume limitado de espaço, com algo entre 32 GB e 64 GB, o que vai fazer com que você tenha pouco espaço para arquivos, programas e mais dados no armazenamento.

Outro ponto sensível é que o armazenamento eMMC é soldado à placa-mãe, o que impede o upgrade do componente, uma vez que não há como o usuário substituir uma unidade por outra de maior capacidade.

Unidades eMMC são encontradas em laptops de entrada importados, além de celulares e tablets — Foto: Divulgação/SanDisk

3. Notebook sem SSD

Hoje em dia um laptop ou mesmo PC sem SSD definitivamente não é uma alternativa interessante. Os SSDs melhoram muito a experiência do usuário, oferecendo tempos de carregamento reduzidos e mais confiabilidade, uma vez que as unidades não contam com peças mecânicas.

Praticamente todo notebook é compatível com um SSD, ao menos com os componentes com interface SATA. Mesmo assim, se possível, considere investir em notebooks que contam com suporte às unidades NVMe PCIe, que tendem a oferecer muito mais desempenho e até mesmo podem ser utilizados em paralelo com unidades SATA.

Usar o SSD no lugar de um HD pode revitalizar o seu notebook antigo e transformá-lo em novo sem gastar muito — Foto: Freepik

4. Notebook com RAM soldada apenas

Atualmente muitos notebooks contam com módulos de memória RAM soldados à placa-mãe. Desse modo, não é possível sua substituição. Por isso, caso você pretenda fazer futuras alterações, como adicionar mais RAM ao seu notebook, é essencial optar por modelos que, além da RAM soldada, também ofereçam slots para módulos adicionais.

Ainda vale considerar qual o tipo de RAM o notebook utiliza, de modo que, no caso de você realmente ter de investir em um modelo com RAM soldada, ao menos opte pelas soluções que oferecem o padrão mais avançado. Isso tende a entregar uma performance aprimorada.

5. Notebooks com tela de resolução HD

Encontrar opções de notebooks com telas com resolução superior a HD no mercado brasileiro não é uma das tarefas mais simples, principalmente considerando o segmento de entrada e até mesmo intermediário.

Infelizmente, telas com resolução de 1.366 x 768 pixels são abundantes no mercado e, além de oferecerem uma qualidade visual inferior, acabam de certa forma fazendo com que os usuários tenham menos informações na tela. Isso pode ser um problema para quem utiliza muitas janelas ao mesmo tempo.

Se possível, considere modelos de notebooks que ofereçam ao menos a resolução Full HD (1.920 x 1.080), sendo esta uma resolução muito mais adequada para consumir conteúdos ou mesmo utilizar no dia a dia para navegar na internet com mais abas abertas.

6. Notebook sem tela IPS ou similar

Ainda no tema tela, a tecnologia do display também pode influenciar bastante na experiência que você tem com seu novo notebook, de modo que os painéis com tecnologia IPS, tendem a oferecer uma qualidade visual superior, com cores mais vivas, melhor contraste e ângulos de visão mais abrangentes.

Em painéis comuns, tipo VA, a tendência é que de acordo com a posição dos seus olhos em relação à tela, possa acabar tendo algumas distorções nas cores exibidas, o que não ocorre com uma tela IPS. Além disso, para quem gosta de assistir a vídeos ou vai editar fotos, um painel com mais qualidade pode fazer toda a diferença.

7. Notebooks que não possibilitam ou dificultam upgrade

Observe também as possibilidades de atualizações para seu novo notebook, o que pode proporcionar uma vida útil maior para seu equipamento. Entre os itens importantes a se observar estão:

Suporte a mais módulos de RAM;
suporte a mais unidades de armazenamento (M.2/NVMe);
entrada para cartões de memória;
portas e conexões disponíveis.

Além da compatibilidade, é interessante observar vídeos ou imagens que exibam a parte interna do equipamento, assim como vídeos de desmontagem, o que também pode acabar auxiliando no caso de algum reparo se tornar necessário no futuro.