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Por Carol Danelli, para o TechTudo


TIFF, RAW ou JPG são apenas alguns formatos de imagens disponíveis. Existem diversos formatos e eles influenciam na qualidade da fotografia digital. Cada extensão afeta a foto de uma forma e tem suas vantagens e desvantagens na hora da edição em programas, como o Photoshop, armazenamento em serviços da nuvem como o Google Fotos, por exemplo, ou em postagens nas redes sociais, como Instagram ou Facebook.

O TechTudo reuniu nesta lista os três formatos mais comuns em câmeras digitais e de celulares para explicar as diferenças entre eles: TIFF, RAW e JPG/JPEG.

No formato RAW a perda de qualidade é mínima entre as imagens — Foto: Carol Danelli/TechTudo
No formato RAW a perda de qualidade é mínima entre as imagens — Foto: Carol Danelli/TechTudo

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Para começar, devemos explicar que há duas categorias de compressão: a sem perda de dados (LossLess) e a com perda de dados (Loss). A compressão sem perda preserva a imagem e por conta disso o tamanho do arquivo fica maior do que os outros. Geralmente são aplicadas em imagens que necessitam de qualidade superior e em que a fidelidade de cada detalhe é muito importante.

Já a compressão com perda de dados armazena a imagem com um tamanho menor, pois é mais dedicado a portabilidade do arquivo, principalmente para o uso online em sites, blogs e outras plataformas. 

1. JPG (Joint Photographic Experts Group)

O formato de imagem JPG, também conhecido como JPEG, é um dos mais conhecidos de imagem e utiliza o método de compressão com perda. Desenvolvido especificamente para o armazenamento de imagens fotográficas, o JPEG tornou-se o formato padrão em câmeras digitais populares e para exibição na web.

As imagens em formato JPEG perdem detalhes visíveis a olho nu em sua compressão — Foto: Carol Danelli/TechTudo
As imagens em formato JPEG perdem detalhes visíveis a olho nu em sua compressão — Foto: Carol Danelli/TechTudo

O formato de imagem JPG possui um tamanho de arquivo infinitamente menor do que o TIFF e o RAW e está quase pronto, pois o conversor da câmera atua de acordo com seus ajustes. As edições acabam sendo pequenas. Ele pode ser comprimido de forma imediata sem que as partes que realmente importam na fotografia sejam alteradas.

Porém, dependendo da quantidade de ruídos ou detalhes de uma imagem, a compressão poderá ser afetada. Já aquelas com céus suaves e pouco de textura irá comprimir melhor. Uma imagem JPG pode receber até 16 milhões de cores e pode sofrer diversos níveis de compressão. O tamanho máximo de um arquivo JPG é de 65535  X 65535 pixels. Vale a máxima, quanto maior a compressão, menor o tamanho do arquivo, consequentemente, menor a qualidade da foto.

A profundidade de bits por canal (bpc) diz quantas cores únicas estão disponíveis para cada pixel. Quanto mais bits por pixel, mais cores disponíveis haverá e mais precisa será a representação. O JPEG suporta 8 bpc.

2. TIFF (Tagged Image File Format)

Bastante popular entre profissionais, se você está se perguntando o que é uma imagem TIFF, saiba que esse formato pode ser muito bom para edição e impressão. Por ter uma baixa ou quase nenhuma compressão, a imagem não perde em detalhes, como o JPG, porém os arquivos são bem maiores e, também, mais pesados. 

A imagem em formato TIFF é um meio termo entre o JPG e o RAW — Foto: Carol Danelli/TechTudo
A imagem em formato TIFF é um meio termo entre o JPG e o RAW — Foto: Carol Danelli/TechTudo

Assim como um arquivo de Photoshop (PSD), uma foto salva no formato TIFF suporta o uso de camadas (versões diferenciadas da imagem existentes num mesmo arquivo) e fundo transparente. Ele não é aceito por alguns navegadores e pode não abrir caso você tente visualizá-lo como faz com outros formatos mais comuns. Ao contrário do JPEG, arquivos TIFF podem ter uma profundidade de bits 16 bpc ou 8 bpc.

3. RAW

Ideal para editar detalhes, o RAW é o arquivo que não sofre nenhuma compressão (o TIFF sofre uma compressão mínima). Como diz seu nome, é um arquivo "cru" (em inglês). A principal diferença dele pro JPG é que o RAW grava tudo que a câmera vê, portanto permite liberdade ao fotógrafo, que processará a informação do seu modo. Este formato funciona como um "negativo digital" - equivalente a um filme na fotografia analógica - por isso é aceito pela justiça brasileira como prova em um tribunal.

Como o formato de imagem RAW não sofre compressão alguma, sua profundidade de cor é de 30/36 bpc, dando mais fidelidade a imagem. O problema desta extensão é o tamanho: ele pode ser de duas a seis vezes maior que um arquivo em JPG. Além disso, o RAW não possui uma extensão única, mas sim de acordo com o fabricante da câmera. A Canon, por exemplo, utiliza a extensão .crw ou .cr2, a Nikon usa .nef ou .nrw. 

O formato RAW é a melhor opção por salvar detalhes imperceptíveis a olho nu — Foto: Carol Danelli/TechTudo
O formato RAW é a melhor opção por salvar detalhes imperceptíveis a olho nu — Foto: Carol Danelli/TechTudo

Quem preferir utilizar o RAW deverá também dominar um pouco de editores de imagem, pois os arquivos só são abertos em softwares de edição. Os mais indicados são Adobe Photoshop Lightroom e Adobe Photoshop, que são acompanhados do plugin Adobe Camera Raw. Por isso, diversos profissionais indicam salvar as imagens em RAW e JPG no cartão de memória.

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