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Por Jonathan Lamim, para o TechTudo


Gigahertz (GHz) e megahertz (MHz) são unidades que medem a frequência de processadores e placas de vídeo. De acordo com a sua frequência, as CPUs e GPUs podem oferecer maior ou menor desempenho em computadores, notebooks e demais eletrônicos. Esta informação é importante para quem trabalha com softwares pesados ou gosta de jogar pelo computador, já que componentes com uma maior frequência tendem a suportar tarefas exigentes com mais velocidade e qualidade.

Medida em hertz (Hz), a frequência é uma das principais características de CPUs e GPUs, mas não é a única determinante para garantir um bom componente. Continue nesta matéria para entender o que é gigahertz, qual é a sua diferença em relação ao megahertz, como estes valores impactam o seu dispositivo e quais outras especificações interferem no desempenho do seu PC.

Placas de vídeo com frequências mais altas podem renderizar imagens e vídeos com maior rapidez — Foto: Divulgação/AMD
Placas de vídeo com frequências mais altas podem renderizar imagens e vídeos com maior rapidez — Foto: Divulgação/AMD

O que é frequência e qual é a diferença entre GHz e MHz?

A frequência de um processador ou placa indica a velocidade com que ele opera, ou seja, a quantidade de ciclos de processamento que o componente pode executar por segundo. Este dado é medido em hertz (Hz), sendo que um gigahertz (GHz) equivale a 10^9 hertz e um megahertz (MHz) corresponde a 10^6 hertz. Portanto, um gigahertz é igual a mil megahertz (1 GHz = 1.000 MHz).

Quando se fala em processadores e placas, a frequência é um dos principais fatores que determinam seu desempenho. Processadores com maior frequência são capazes de executar mais instruções por segundo, resultando em uma performance mais rápida e eficiente. Da mesma forma, placas gráficas com maior frequência também podem processar mais dados por segundo, o que se traduz em melhor qualidade e velocidade de renderização de imagens e vídeos.

Jogos e tarefas pesadas como edição de vídeo exigem processadores e placas de vídeo com frequências mais altas — Foto: Unsplash/Onur Binay
Jogos e tarefas pesadas como edição de vídeo exigem processadores e placas de vídeo com frequências mais altas — Foto: Unsplash/Onur Binay

Quanto de frequência preciso para meu CPU e GPU?

A demanda por um determinado valor de frequência vai depender do uso que o usuário faz de seu computador ou notebook. Para quem usa os dispositivos prioritariamente para acessar redes sociais, assistir a vídeos e realizar tarefas básicas de escritório, um processador ou placa gráfica com frequência mais baixa geralmente é suficiente. Neste caso, as prioridades na hora de escolher os componentes devem ser a eficiência energética e o custo-benefício.

Já quem trabalha com aplicações profissionais para edição de vídeo, modelagem 3D, design gráfico e desenvolvimento de softwares pode alcançar um melhor desempenho e produtividade com peças de frequências mais altas. O mesmo acontece com os gamers. Jogos são tarefas tão ou mais pesadas quanto aplicações profissionais de audiovisual, portanto, necessitam de CPUs e GPUs com maior frequência para rodar com perfeição. Com uma maior frequência, as peças podem oferecer maiores taxas de quadros e melhor qualidade gráfica, o que proporciona uma experiência de jogo mais suave e imersiva.

Processadores com valores mais altos de GHz são indicados para quem trabalha com muitas aplicações ao mesmo tempo — Foto: Divulgação/Intel
Processadores com valores mais altos de GHz são indicados para quem trabalha com muitas aplicações ao mesmo tempo — Foto: Divulgação/Intel

Como comparar processadores e placas gráficas com diferentes frequências?

Ao comparar processadores com diferentes frequências, é importante levar em conta outros fatores, como a arquitetura e o número de núcleos. Um processador com menor frequência, mas com mais núcleos, pode ter um desempenho melhor em tarefas que se beneficiam de paralelismo. Por exemplo, um processador quad core de 2,5 GHz pode ter um desempenho melhor em algumas tarefas do que um processador dual core de 3,0 GHz.

Assim como nos processadores, ao comparar placas de vídeo, é importante considerar não apenas a frequência, mas fatores como a quantidade de núcleos de processamento e a quantidade de memória disponível. Uma placa gráfica com frequência menor, mas com mais núcleos e maior capacidade de memória, pode apresentar um desempenho superior em aplicações gráficas e jogos do que uma placa com frequência maior, mas com menos núcleos e menor capacidade de memória.

Além dos GHz, fatores como arquitetura, núcleos e memória cache determinam a qualidade de CPUs e GPUs — Foto: Divulgação/Dell
Além dos GHz, fatores como arquitetura, núcleos e memória cache determinam a qualidade de CPUs e GPUs — Foto: Divulgação/Dell

Outros fatores que influenciam o desempenho de processadores e placas além dos GHz e MHz

Existem diversos fatores que, combinados com a frequência, influenciam a performance de processadores e placas gráficas. Alguns dos principais incluem a arquitetura do componente — que diz respeito à forma como as partes técnicas são organizadas dentro da peça —, o número de núcleos de processamento, a capacidade de memória RAM e VRAM e a qualidade da memória cache.

O processo de fabricação dos CPUs e GPUs, medido em nanômetros (nm), também interfere na qualidade do componente, já que afeta sua eficiência energética, velocidade e dissipação de calor. Além disto, peças com soluções de refrigeração eficientes e com baixo consumo de energia tendem a oferecer bom desempenho por mais tempo.

Com informações de Computer Hope, Analog Devices e Kingston

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