Learning how to learn_
Learning how to learn_
DIFUSO.
Estamos familiarizados com focar. Ocorre quando você se concentra atentamente em algo que
você está tentando a aprender ou compreender. Mas não estamos tão familiarizados com o
pensamento difuso. Acontece que este estilo mais relaxado de pensamento está relacionado
com um conjunto de estados de repouso neural.
A propósito, tanto as metáforas quanto as analogias são realmente úteis quando você está
tentando aprender algo novo.
Neste modo difuso de pensar, você pode olhar para as coisas amplamente de uma forma muito
diferente, de um panorama geral. Você pode fazer novas conexões neurais viajando ao longo de
novos caminhos. Você não pode focar tão firmemente como muitas vezes necessita para
finalizar qualquer tipo de resolução de um problema ou compreender os aspetos mais
requintados de um conceito. Mas pode pelo menos chegar ao ponto inicial de que precisa para
iniciar uma solução.
Parece que você não pode estar nos dois modos de pensamento ao mesmo tempo.Estar num
dos modos parece limitar o acesso ao outro modo de pensar.
10 Rules of Studying
Avoid these techniques—they can waste your time even while they fool you into thinking you’re
learning!
1. Passive rereading—sitting passively and running your eyes back over a page. Unless
you can prove that the material is moving into your brain by recalling the main ideas
without looking at the page, rereading is a waste of time.
2. Letting highlights overwhelm you. Highlighting your text can fool your mind into thinking
you are putting something in your brain, when all you’re really doing is moving your
hand. A little highlighting here and there is okay—sometimes it can be helpful in flagging
important points. But if you are using highlighting as a memory tool, make sure that
what you mark is also going into your brain.
3. Merely glancing at a problem’s solution and thinking you know how to do it. This is one
of the worst errors students make while studying. You need to be able to solve a
problem step-by-step, without looking at the solution.
4. Waiting until the last minute to study. Would you cram at the last minute if you were
practicing for a track meet? Your brain is like a muscle—it can handle only a limited
amount of exercise on one subject at a time.
5. Repeatedly solving problems of the same type that you already know how to solve. If
you just sit around solving similar problems during your practice, you’re not actually
preparing for a test—it’s like preparing for a big basketball game by just practicing your
dribbling.
6. Letting study sessions with friends turn into chat sessions. Checking your problem
solving with friends, and quizzing one another on what you know, can make learning
more enjoyable, expose flaws in your thinking, and deepen your learning. But if your
joint study sessions turn to fun before the work is done, you’re wasting your time and
should find another study group.
7. Neglecting to read the textbook before you start working problems. Would you dive into
a pool before you knew how to swim? The textbook is your swimming instructor—it
guides you toward the answers. You will flounder and waste your time if you don’t
bother to read it. Before you begin to read, however, take a quick glance over the
chapter or section to get a sense of what it’s about.
8. Not checking with your instructors or classmates to clear up points of confusion.
Professors are used to lost students coming in for guidance—it’s our job to help you.
The students we worry about are the ones who don’t come in. Don’t be one of those
students.
9. Thinking you can learn deeply when you are being constantly distracted. Every tiny pull
toward an instant message or conversation means you have less brain power to devote
to learning. Every tug of interrupted attention pulls out tiny neural roots before they can
grow.
10. Not getting enough sleep. Your brain pieces together problem-solving techniques when
you sleep, and it also practices and repeats whatever you put in mind before you go to
sleep. Prolonged fatigue allows toxins to build up in the brain that disrupt the neural
connections you need to think quickly and well. If you don’t get a good sleep before a
test, NOTHING ELSE YOU HAVE DONE WILL MATTER.
Quando está aprendendo algo novo, que é mais difícil, sua mente precisa ser capaz de
vagar entre os dois modos de aprendizado para aumentar sua capacidade. Estudar um
pouco todos os dias ajuda a construir força para os pensamentos e conexões. Isso é que
ajuda você a aprender de forma eficaz. Você pode pensar nisso como um pouco
análogo a aumentar sua força levantando pesos. Você nunca planejaria competir em
uma competição de levantamento de peso esperando até a véspera do encontro e então
gastar o dia inteiro malhando como um louco. Quer dizer, simplesmente não acontece
dessa forma. Para ganhar estrutura muscular, você precisa de um pouco de trabalho
todo dia, gradualmente permitindo que seus músculos cresçam. Da mesma maneira,
para construir neuro estrutura, você precisa trabalhar um pouco todo dia, gradualmente
se permitindo a deixar crescer neuro andaimes para apoiar seu pensamento, um
pouquinho todo dia, e este é o segredo.
brainfacts.org
Procrastinação
Pode ser uma ferramenta poderosa. Quando você não quer fazer algo, seu cérebro
associa com dor. Porém, para não estar mais associado com dor, basta apenas começar
a fazer aquela tarefa.
Quando você olha para algo que realmente preferiria não fazer, parece que você ativa
as áreas do seu cérebro associadas à dor. O seu cérebro, naturalmente, procura uma
forma de parar com aquele estímulo negativo, mudando sua atenção para outra coisa.
Mas aí está o truque. Pesquisadores descobriram que, não muito depois de as pessoas
terem começado de fato a trabalhar naquilo que não gostavam, esse desconforto
neurológico desaparecia. Portanto, aparentemente, o que ocorre quando você
procrastina, é mais ou menos assim: Primeiro, você observa, e tem uma deixa para algo
que cause um pequeno desconforto. Você não gosta disso, então para fazer a sensação
desaparecer, você afasta sua atenção do que quer que seja que causou esse
desconforto.
Com a procrastinação ocorre de maneira similar. Primeiro você não quer fazer algo, e
então desvia sua atenção daquilo para fazer algo que gosta, e então fica feliz. A partir
disso você pode fazer a tarefa que não queria.
Trabalhe na tarefa.
Se você tiver menos de quatro marcas de verificação, faça uma pequena pausa (3 a 5
minutos) e vá para a etapa 2.
Depois de quatro pomodoros, faça uma pausa mais longa (15–30 minutos), redefina a
contagem de sua marca de seleção para zero e vá para a etapa 1.
Para isso precisa-se estudar em pura concentração, depois tirar uma pausa e fazer algo
de que gosta, e voltar a estudar, repetidamente.
Isso significa que é importante praticar, com ideias e conceitos, o seu aprendizado em
matemática e ciências, bem como qualquer outra coisa que você esteja aprendendo,
para ajudar a realçar e fortalecer as conexões neurais que você faz durante o processo
de aprendizado. Quanto mais abstrata for alguma coisa, mais importante é praticar para
trazer, para você, essas ideias à realidade Mesmo que as ideias com que você estiver
lidando sejam abstratas, os padrões neurais de pensamento que você criará serão reais
e concretos. Ou pelo menos serão, se você fortalecê-los através da prática.
Quando você está aprendendo, o que você quer fazer é estudar algo, estudar muito, se
concentrando intensamente. Depois, faça uma pausa ou, pelo menos, mude seu foco
para alguma coisa diferente por algum tempo. Durante esse tempo de aparente
relaxamento, o modo difuso no seu cérebro tem uma chance de trabalhar bastante nos
bastidores e ajudar você com a sua compreensão de conceitos. O seu cimento neural,
por assim dizer, tem a oportunidade de secar. Se você não fizer isso, se aprender tudo
de uma vez, sua base de conhecimento vai ser mais parecida com isto, tudo uma
bagunça, tudo confuso, um alicerce precário. Se você tiver problemas de procrastinação,
é nesse momento que deve usar o Pomodoro, o timer de curta duração. Isso vai ajudar
você a prosseguir, usando breves períodos de atenção concentrada a cada dia, que o
ajudarão a começar a construir os padrões neurais de que você precisa. para ter mais
êxito em aprender materiais mais desafiadores.
MEMÓRIA
A memória de trabalho é a parte da memória que tem a ver com o que se está sendo
processado imediatamente, e de forma consciente em nossa mente. A sua memória de
trabalho está centrada fora do córtex pré frontal embora, como veremos mais tarde,
existem também ligações com outras partes do seu cérebro, de forma a poder acessar a
memória de longo prazo.
Muitas vezes precisamos continuar a repetir aquilo com que estamos tentando trabalhar
de forma a ficar na nossa memória de trabalho. Por exemplo: por vezes você repetirá um
número de telefone para si próprio até ter oportunidade de escrevê-lo. Repetição é
necessária para que seus "vampiros" metabólicos, ou seja, processos dissipatórios
naturais, não suguem essas memórias.
A outra forma de memória, a memória de longo prazo, é como um armazém. E tal como um
armazém, está distribuído por uma grande área. Tipos diferentes de memórias de longo prazo
estão distribuídas em diferentes regiões do cérebro. Quando você tenta, inicialmente, colocar
uma memória de curto prazo na memória de longo prazo, você precisa revisitá-la, pelo menos,
algumas vezes para aumentar as chances de ser capaz de encontrá-la quando você a
necessitar.
De fato, podem existir tantos itens que se podem enterrar uns aos outros, portanto pode ser
difícil para você encontrar a informação de que necessita a não ser que a pratique e repita pelo
menos algumas vezes.
Esta técnica envolve repetir o que está tentando reter, mas o que você quer fazer é espaçar esta
repetição. Repetindo um novo vocábulo ou uma técnica de resolução de um problema, por
exemplo, por alguns dias. Estender a sua prática por alguns dias faz de fato diferença.
Pesquisas mostram que se está tentando colar coisas na sua memória, repetindo-as cerca de
20 vezes em uma noite, por exemplo, não fixará nem de longe tão bem como se praticar o
mesmo número de vezes ao longo de alguns dias. Isso dará tempo de formar as sinapses.
A importância de dormir
O simples fato de estar acordado cria produtos tóxicos em seu cérebro. Como o cérebro se livra
desses venenos? Acontece que quando você dorme, as células do seu cérebro encolhem. Isto
causa um aumento de espaço entre as suas células cerebrais. É como desbloquear um riacho.
O fluido pode passar entre estas células e levar as toxinas para fora. Portanto, o sono, que pode
parecer às vezes uma perda de tempo, é de fato uma forma do seu cérebro se manter limpo e
saudável.Fazer um teste sem ter dormido o suficiente significa que está funcionando com um
cérebro que tem pequenas toxinas metabólicas flutuando à sua volta. Venenos que fazem com
que não consiga pensar muito claramente.
De fato, dormir muito pouco não faz apenas com que se saia mal nos testes, dormir muito pouco
durante demasiado tempo, pode também estar associado com todo o tipo de condições
desagradáveis, incluindo dor de cabeça, depressão, doença cardíaca, diabetes e,
simplesmente, morrer mais cedo.
É de fato uma parte importante do processo de memória e aprendizagem. Parece que durante o
sono o seu cérebro arruma ideias e conceitos em que tem pensado e aprendido. Apaga as
partes menos importantes da memória e, simultaneamente, fortalece áreas das quais precisa ou
deseja recordar. Durante o sono o seu cérebro também exercita algumas das partes mais
complicadas do que quer que seja que você esteja tentando aprender, repetindo muitas vezes,
padrões neurais para aprofundá-los e fortalecê-los.
Se revisar o que está aprendendo imediatamente antes de tirar uma soneca ou antes de ir para
a cama à noite, existe uma probabilidade aumentada de sonhar com o assunto. Se for ainda
mais longe e puser na cabeça que quer sonhar com o material isso parece aumentar ainda mais
as chances de sonhar com isso. Sonhar com o que se está estudando pode aumentar
substancialmente a sua capacidade de compreender. De alguma forma consolida as suas
memórias em blocos mais fáceis de apreender. E agora está na hora de um soninho.
For students:
For instructors:
Currículos são desenvolvido para destacar o conteúdo que os professores devem ensinar,
então o foco é fornecer conteúdo e não treinar alunos como adquiri-lo
efetivamente.Diferentemente, a ênfase está em o que os alunos precisam aprender,
enquanto pouca ênfase - se houver - é colocado em treinar os alunos como eles devem
aprender o conteúdo e quais habilidades promoverão um estudo eficiente para apoiar a
aprendizagem robusta.
Revisando a eficácia de 10 estratégias de aprendizagem:
Classificamos duas estratégias - teste prático e prática distribuída, como o mais eficaz
daqueles que analisamos, porque eles podem ajudar os alunos, independentemente da
idade, eles podem melhorar o aprendizado e compreensão de uma grande variedade de
materiais e, o mais importante, eles podem aumentar o desempenho dos alunos.
Uma das abordagens mais comuns para tentar aprender matérias, a partir de um livro ou a
partir de notas é, simplesmente, tornar a ler a matéria. Mas o psicólogo Jeffrey Karpicke mostrou
que esta abordagem é de fato muito menos produtiva que outra técnica muito simples.
Recordar. Depois de ter lido a matéria, simplesmente olhe para outro lado e veja o que
consegue lembrar-se da matéria que acabou de ler.
A investigação de Karpickes, publicada no "Journal Science2, providencia sólida evidência
fornecida ao longo destas linhas. Os estudantes estudaram um texto cientifico e depois
praticaram-no, recordando o máximo de informação que conseguiam. Depois, tornaram a
estudar o texto e recordaram-no novamente. Quer dizer, tentaram lembrar-se das ideias chave,
novamente. Os resultados, para a mesma quantidade de tempo, por simplesmente praticar e
recordar a matéria, os estudantes aprenderam muito mais e a um nível muito mais profundo do
que fizeram usando outras abordagens. Incluindo lendo novamente o texto várias vezes. Ou
desenhando mapas conceituais que supostamente enriquecem as relações nas matéria que
estão em estudo. Esta aprendizagem melhorada acontece quer os estudantes façam um teste
formal, ou apenas se testem a si próprios informalmente. Isto nos dá um lembrete importante.
Quando nós recuperamos o conhecimento, não estamos a ser apenas robots sem cérebro. O
processo de recuperação por si próprio melhora a aprendizagem profunda, e ajuda-nos a
começar a formar blocos. É quase como se o processo de recordar ajudasse a construir
pequenos ganchos neurais, onde podemos pendurar o nosso pensamento.
Uma surpresa ainda maior para os investigadores, foi que os próprios estudantes previram que
simplesmente ler e recordar as matérias não era a melhor forma de aprender. Eles pensaram
que os mapas conceituais, desenhando diagramas que mostram a relação entre os conceitos,
seriam o melhor. Mas se você está tentando construir ligações entre blocos, antes que os blocos
básicos estejam cravados no cérebro, também não funciona. É como tentar aprender estratégias
avançadas no xadrez, antes mesmo de ter compreendido os conceitos básicos sobre como as
peças se movimentam.
Usando o recordar, a recuperação mental das ideias chave, em vez de releitura passiva, tornará
o seu tempo de estudo mais focado e eficaz. A única altura em que reler textos parece eficaz, é
quando se deixa passar tempo entre as leituras, e torna-se mais num exercício de repetição
espaçada.
Como mencionado anteriormente, existem mais ou menos quatro espaços na memória de
trabalho. Quando está aprendendo pela primeira vez como compreender um conceito, ou
técnica para resolver um problema, toda a sua memória de trabalho está envolvida no processo.
Como mostrado por esta espécie de mistura louca de ligações entre as quatro aberturas da
memória de trabalho. Conforme você começa a transformar o conceito num bloco, sentirá que
se liga com mais facilidade e mais suavemente na sua mente. Uma vez que o conceito esteja
em bloco, ocupa apenas uma abertura na memória de trabalho. Torna-se, simultaneamente, um
cordão suave que é fácil de seguir, e de usar, para fazer novas ligações. O resto da sua
memória de trabalho é deixada limpa. Este cordão pendente de matéria em bloco aumentou,
num certo sentido, a quantidade de informação disponível na sua memória de trabalho. É como
se uma abertura na memória de trabalho fosse um hiperlink que tenha sido ligado a uma grande
e fantástica página web.
Agora, compreende porque é que é a chave, que é aquele que resolve o problema ou domina o
conceito. Não quem quer que tenha escrito a solução, ou livro, em qualquer assunto que você
esteja estudando. Se apenas olhar para a solução, por exemplo, então diz a si próprio: "Oh, sim,
vejo porque fizeram isso!" Então a solução não é realmente sua. Não fez quase nada para unir
esses conceitos no seu próprio circuito neural subjacente. Olhar apenas para uma solução, e
pensar que realmente sabe, é uma das ilusões mais comuns de competência em aprendizagem.
A informação tem que persistir na sua memória se quer dominar a matéria suficientemente bem,
para ter bons resultados nos testes, e para pensar criativamente sobre ela. Numa coisa
relacionada, pode ficar surpreendido ao aprender que realçar ou sublinhar deve ser feito com
muito cuidado. De outra forma pode ser não apenas ineficaz como enganador. É como se,
fazendo muitos movimentos com a mão possa enganá-lo a pensar que colocou o conceito no
cérebro. E se marca o texto tente procurar as ideias principais, antes de fazer quaisquer marcas.
E tente manter o sublinhado e o realce no mínimo. Uma frase ou menos por parágrafo. Por outro
lado palavras ou notas, numa margem que sintetizam conceitos chave, é uma ideia muito boa.
Jeff Karpicke, o mesmo investigador que fez um trabalho tão importante relacionado com o
recordar, pesquisou um tópico associado. Ilusões de competência no aprendizado. A razão
porque os alunos gostam de continuar a reler as suas notas ou o livro de textos, é que quando
têm o livro ou o Google aberto mesmo à sua frente, dá-lhes a ilusão que a matéria está também
nos seus cérebros. Mas não está, porque pode ser mais fácil olhar para o livro em vez de
relembrar, os alunos persistem nas suas ilusões estudando de uma forma que simplesmente
não é muito eficaz.
Este é um lembrete que, apenas, querer aprender a matéria, e passar muito tempo com ela,
não garante que de fato a aprenda. Uma forma super útil para ter a certeza de que está
aprendendo e não enganando a si próprio com ilusões de competência, é testar-se no que quer
que seja que está aprendendo.
Num certo sentido, é justamente o que o recordar faz. Permitindo-lhe ver se realmente
aprendeu uma ideia. Se se enganar no que está fazendo, é de fato uma coisa muito boa.
Desejar tentar não repetir os seus erros, claro, mas os erros são muito valiosos nos seus
pequenos auto testes antes dos riscos elevados dos testes reais. Porque lhe permitem reparar e
pensar nos enganos, pouco a pouco os erros ajudam a corrigir o seu pensamento, de forma que
você pode aprender melhor e fazer cada vez melhor.
Mas aqui está outra dica: lembrar do material quando você está fora do seu local de estudo
habitual também pode ajudá-lo a fortalecer sua compreensão da matéria. Você não percebe,
quando está aprendendo algo novo, pode muitas vezes incluir pistas subliminares da sala e do
espaço à sua volta, no período em que estava originalmente aprendendo a matéria. Isto pode
afetá-lo quando faz testes, porque muitas vezes fazemos testes numa sala que é diferente
daquela em que estudamos. Ao recordar e pensar sobre a matéria, quando está em vários
espaços físicos, você se torna independente das pistas de qualquer lugar. Isso ajuda-o a evitar o
problema da sala do teste ser diferente do local onde originalmente aprendeu o material.
Motivação
A maior parte dos neurônios no seu córtex transportam informação sobre o que está
acontecendo ao seu redor e sobre o que você está fazendo.O seu cérebro também tem um
conjunto de sistemas de neuro moduladores de projecção difusa, que transportam informação
não apenas sobre o conteúdo da experiência, mas a sua importância e valor para o seu futuro,
os neuro moduladores são substâncias químicas que influenciam a forma como os neurônios
respondem a outros neurônios. E hoje vamos discutir três deles. Acetilcolina, dopamina e
serotonina.
Os neurônios de acetilcolina formam ligações neuromoduladoras com o córtex que são
particularmente importantes para a aprendizagem focada, quando está a prestar a maior
atenção.
Estes neurónios de acetilcolina projectam-se amplamente e activam circuitos que controlam a
plasticidade sináptica. Conduzindo a uma nova memória a longo prazo. Neuromoduladores
também têm um impacto profundo no seu inconsciente. Uma das maiores descobertas sobre o
cérebro, durante a minha vida foi que a nossa motivação é controlada por uma substância
química especial chamada dopamina. A qual se encontra num pequeno conjunto de neurônios
no nosso tronco cerebral. Estes neurônios de dopamina são parte de um grande sistema do
cérebro que controla a aprendizagem recompensada, e, em particular, nos gânglios basais que
estão localizados na região verde acima dos neurônios de dopamina e abaixo do córtex no topo
do cérebro.
A dopamina é liberada por estes neurônios quando é recebida uma gratificação inesperada. Os
sinais da dopamina se projetam em larga escala e têm um efeito muito poderoso no
aprendizado. E isto é algo que também afeta a tomada de decisões. E até mesmo o valor das
entradas sensoriais. A dopamina está encarregada de prever recompensas futuras, e não
apenas a recompensa imediata.Isto pode motivá-lo a fazer alguma coisa que pode não ser
gratificante neste momento, mas que levará a uma gratificação muito melhor no futuro.
As drogas ilícitas aumentam artificialmente a atividade da dopamina e enganam o seu cérebro,
levando-o a pensar que acabou de acontecer algo maravilhoso.De fato aconteceu precisamente
o oposto. Isto leva à ânsia e à dependência, que podem sequestrar o seu livre-arbítrio e pode
motivar ações que são prejudiciais para você.A perda de neurônios de dopamina conduz a uma
falta de motivação.
E uma coisa chamada anedonia, que é uma perda de interesse por coisas que já lhe deram
prazer. Uma perda grave de neurônios de dopamina provoca tremor em repouso, Lentidão,
rigidez, isto é chamado doença de Parkinson. Em última instância leva à catatonia, uma falta
completa de qualquer movimento. Os neurônios de dopamina são parte da parte inconsciente
do seu cérebro. Sobre isso você aprendeu na primeira semana. Quando promete premiar-se a si
próprio depois de uma sessão de estudo você está mexendo com o seu sistema de dopamina.
A serotonina é o terceiro neuromodulador do sistema difuso que afeta fortemente a sua vida
social. Em grupos de macacos, o macho alfa tem o maior nível de atividade de serotonina e o
macho com a posição mais baixa tem os níveis mais baixos. Prozac, que é prescrito para a
depressão clínica, aumenta o nível de atividade da serotonina.O nível de serotonina também
está intimamente ligado aos comportamentos de risco, com um risco mais elevado em macacos
com serotonina mais baixa.Os reclusos presos por crimes violentos têm alguns dos níveis de
atividade de serotonina mais baixos da sociedade.
Finalmente, as suas emoções afetam fortemente a sua aprendizagem, como bem sabe.
Pensava-se antes que as emoções estavam separadas da cognição, mas investigações
recentes provaram que as emoções estão interligadas com a percepção e com a atenção e
interagem com a aprendizagem e a memória. A amígdala, uma estrutura em forma de amêndoa,
aninhada na base do cérebro, é um dos centros mais importantes onde a cognição e a emoção
são integradas de forma eficaz.
A amígdala é parte do sistema límbico que, conjuntamente com o hipocampo está envolvida no
processamento da memória e tomada de decisão assim como na regulação das reações
emocionais. Você vai desejar manter a sua amígdala feliz, para ser um estudante eficaz. As
emoções e seus sistemas neuromoduladores são mais lentos que a percepção e ação, mas não
são menos importantes para uma aprendizagem de sucesso.
Blocos
Basicamente, o que as pessoas fazem para aumentar seus conhecimentos e se especializar é
aumentar gradualmente o número de blocos de memória em sua mente. Valiosos blocos de
informação que eles podem juntar de modos novos e criativos. Os mestres do xadrez, por
exemplo, conseguem acessar facilmente milhares de padrões do xadrez. Músicos, linguistas e
cientistas conseguem acessar blocos análogos de conhecimento em suas próprias disciplinas.
Quanto maior e mais bem treinada for a sua bibloteca mental de blocos de memória, seja qual
for o assunto que estiver aprendendo, mais facilmente você poderá resolver problemas e
encontrar soluções. Como logo veremos, não é só de formar blocos de memória que você
precisa para desenvolver a flexibilidade criativa no aprendizado. Mas esse é um componente
importante.
Os blocos de memória também podem ajudá-lo a compreender novos conceitos. Porque,
quando você constrói um bloco de memória, descobre que ele pode ser relacionado de modos
surpreendentes a blocos de memória semelhantes, não só naquele campo de estudo, mas em
outros bem distintos. Essa ideia chama-se Transferência. Por exemplo, conceitos e métodos de
resolução de problema que você aprendeu em física podem ser bem semelhantes a conceitos
contidos em blocos de memória de administração de empresas.. Descobri que alguns aspectos
do aprendizado de línguas foram muito úteis para mim quando, mais tarde, comecei a aprender
programação de computadores. Um bloco de memória é um modo de comprimir informações de
maneira bem mais compacta. Conforme você adquire experiência em formar blocos de memória
em qualquer assunto, verá que será capaz de criar blocos maiores. Em certo sentido, as fitas
são mais longas. Não só as fitas são mais longas, mas os padrões neurais , em certo sentido,
são mais escuros. Estão mais sólidos, mais firmes. Se você tiver uma biblioteca de conceitos e
soluções internalizados como padrões de blocos de memória, pode considerá-la uma coleção,
ou uma biblioteca, de padrões neurais. Quando tentar entender alguma coisa, se possuir uma
boa biblioteca desses blocos de memória, poderá ir mais facilmente para a solução certa,
ouvindo os sussurros do seu modo difuso, metaforicamente falando. Seu modo difuso pode
ajudá-lo a ligar dois ou mais blocos de memória, de novas maneiras para resolver problemas
novos. Outro modo de vermos isso é o seguinte: conforme você constroi cada bloco de
memória, ele ajuda a preencher uma parte do seu grande quadro de conhecimentos. Mas se
você não treinar os seus blocos de memória que estão em crescimento, eles podem permanecer
tênues e fica mais difícil formar o panorama geral daquilo que você quer aprender. Ao construir
uma biblioteca de blocos de memória, você está treinando seu cérebro para reconhecer não só
um conceito específico, mas vários tipos e classes de conceitos, para poder saber
automaticamente como resolver com rapidez ou lidar com o que quer que apareça. Você
começará a ver padrões que simplificam a resolução de problema, e logo descobrirá que
diferentes técnicas de solução de problemas espreitam nos cantos da sua memória. Antes dos
exames finais pode ser fácil recapitular a matéria e ter acesso fácil a essas soluões na mente.
Há dois modos de entender alguma coisa ou resolver problemas. Primeiro, o raciocínio
sequencial, passo a passo. Segundo, através de uma intuição mais holística. O pensamento
sequencial, no qual cada pequeno passo conduz deliberadamente a uma solução, requer o
modo focado. A intuição, por outro lado, parece muitas vezes requerer o modo difuso criativo
que liga vários pensamentos do modo focado, aparentemente distintos. Problemas e conceitos
mais difíceis são entendidos graças à intuição, pois essas novas ideias ficam fora daquilo que
você já conhece bem. Pense que o jeito meio aleatório como o modo difuso faz conexões
significa que as soluções que ele fornece devem ser conferidas cuidadosamente, usando o
modo focado. Nem todas as percepções intuitivas são corretas. Você pode pensar que há tantos
problemas e conceitos em uma única secção ou capítulo do que está estudando, que é
impossível aprender tudo. É aqui que a lei da sorte entra em cena. Dona Sorte favorece aquele
que tenta. Simplesmente se concentre na seção que estiver estudando e descobrirá que, assim
que puser o primeiro problema ou conceito na sua biblioteca mental, seja ele qual for, o segundo
conceito virá mais facilmente. e o terceiro, com mais facilidade ainda. Não como um estalar de
dedos, mas certamente com mais facilidade.
Quando você está aprendendo uma nova ideia, por exemplo, uma nova palavra ou um novo
conceito ou uma nova abordagem para a solução de um problema, você tende a praticar
repetidamente numa mesma sessão de estudos. Um pouco de repetição é útil e necessário,
mas continuar a estudar ou praticar depois de já ter dominado um conteúdo é o que se poderia
chamar "sobreaprendizagem". A "sobreaprendizagem" pode ter sua utilidade. Pode produzir um
automatismo que pode ser importante quando você está executando um saque no tênis ou um
concerto de piano perfeito. Se você se engasga em testes ou ao falar em público, a
"sobreaprendizagem" pode ser especialmente valiosa. Você sabia que até palestrantes
experientes praticam por volta de 70 horas para uma palestra típica de 20 minutos do TED Talk?
Automaticidade pode ser muito útil em momentos de nervosismo, mas tenha cautela com a
sobreaprendizagem numa única sessão. Pesquisas mostram que pode ser perda de um tempo
valioso de aprendizagem.
A verdade é que, uma vez que você compreendeu a ideia básica durante uma sessão,
continuar martelando-a nessa mesma sessão não fortalecerá os tipos de conexões de memória
de longo prazo que você deseja fortalecer. Pior ainda, focar numa única técnica é um pouco
como aprender carpintaria praticando somente com um martelo. Depois de um tempo, você
pensa que pode consertar qualquer coisa simplesmente batendo nela. Utilizando uma sessão de
estudo subsequente para repetir o que você está tentando aprender não é problema e,
normalmente, pode ser valioso. Pode fortalecer e aprofundar seus padrões neurais
fragmentados. Mas cuidado: repetir algo que você já sabe perfeitamente é, vamos encarar, fácil.
Mas pode gerar a ilusão de competência e de ter dominado todo o assunto, quando, na
verdade, você dominou apenas a parte mais fácil. Ao invés disso, você deseja balancear seus
estudos, focando especialmente naquilo que acha mais difícil. Este focar-se no que é mais difícil
chama-se prática deliberada. É o que frequentemente diferencia um bom estudante de um ótimo
estudante.
Tudo isso também está relacionado a um conceito conhecido como Einstellung. Neste
fenômeno, um pensamento simples inicial, uma ideia que você já tem em mente ou um padrão
neural que já desenvolveu e e reforçou, pode evitar que uma ideia ou uma solução melhor seja
encontrada. Nós vimos isso na figura do pinball, onde seu pensamento de pinball inicial foi para
a parte superior do cérebro, mas a solução do padrão do pensamento estava na parte inferior.
Os obstáculos acumulados do modo de foco e os padrões anteriores que você construiu podem
criar uma certa rotina que previne que você salte para um novo lugar onde a solução possa ser
encontrada. Incidentalmente, a palavra alemã einstellung significa mentalidade. Basicamente
você pode se lembrar do einstellung como a instalação de um obstáculo por causa da forma que
você estava inicialmente olhando para alguma coisa. Esse tipo de abordagem errado é
especialmente fácil de ser aplicado em esportes e ciência, entre outras disciplinas, porque
algumas vezes sua intuição inicial sobre o que está acontecendo ou sobre o que você precisa
estar fazendo é enganoso. Você tem que desaprender suas antigas ideias erradas ou
abordagens mesmo enquanto você está aprendendo novas.
Um erro significante que estudantes cometem algumas vezes na aprendizagem é pularem na
água antes de aprenderem a nadar. Em outras palavras, eles começam a trabalhar de forma
cega na lição de casa sem terem lido o livro, comparecido às aulas, assistido video aulas, ou
mesmo conversando com alguém que tenha conhecimento. Essa é uma receita pra se afundar.
É como permitir randomicamente que um pensamento, de alguma maneira surja no modo de
foco da máquina de pinball, sem prestar real atenção para onde a solução verdadeiramente se
encontra. Compreender como obter soluções reais é importante na aprendizagem e na vida.
Dominar um novo assunto significa aprender não somente as partes básicas, mas também
aprender a selecionar e utilizar outras partes. A melhor maneira de aprender isso é alternando
entre problemas ou situações que necessitem de diferentes estratégias ou técnicas. Isso é
chamado intercalação.
Uma vez que você tem a ideia básica da técnica durante sua sessão de estudo, é mais ou
menos como aprender a andar de bicicleta com rodinhas, comece a intercalar a prática com
problemas de diferentes tipos ou diferentes tipos de abordagens, conceitos, procedimentos. Às
vezes, isso pode ser um pouco difícil de se fazer. Determinado capítulo de um livro, por
exemplo, é, muitas vezes, dirigido a uma técnica específica, de modo que quando você muda
para aquele capítulo, você já sabe qual técnica vai usar. Mesmo assim, faça o possível para
enriquecer sua aprendizagem. Em Ciências e Matemática, em particular, pode ser útil se você
olhar os conjuntos de problemas mais variados que são, às vezes, encontrados no final dos
capítulos. Ou você pode, deliberadamente tentar você mesmo, ocasionalmente, descobrir por
que alguns problemas requerem uma técnica em oposição à outra. Você quer que seu cérebro
acostuma-se à ideia de que apenas saber como usar um conceito, abordagem, ou técnica de
resolução de problemas em particular não é suficiente. Você precisa também saber quando o
usar. Intercale seus estudos, fazendo disso uma revisão para uma prova, por exemplo,
passando por problemas em diferentes capítulos e materiais pode, algumas vezes, dar a
impressão que a aprendizagem é um pouco mais difícil. Mas, na verdade, isso ajuda a aprender
de uma forma mais profunda. Intercalar é extraordinariamente importante. Apesar da prática e e
da repetição serem importantes para ajudarem a construir padrões neurais sólidos a serem
desenhados, é a intercalação que inicia a construir a flexibilidade e a criatividade. É onde você
deixa o mundo da prática e repetição e passa a pensar de forma mais independente. Quando se
intercala dentro de um assunto ou de uma disciplina, você começa a desenvolver seu poder de
criatividade dentro desta disciplina. Quando você intercala entre diversos assuntos ou
disciplinas, você pode, mais facilmente, fazer novas conexões interessantes entre partes de
diferentes áreas, que podem aumentar sua criatividade ainda mais. É claro que se leva tempo
para desenvolver blocos de conhecimento sólidos em diferentes áreas, então, algumas vezes,
existe uma troca. Desenvolver perícia em diversas áreas significa que você pode trazer novas
ideias de uma área para a outra, mas também significa que sua perícia em uma área ou outra
não é tão profunda como a de uma pessoa que se especializou em apenas uma disciplina. Por
outro lado, se você desenvolver perícia em apenas uma disciplina, você pode conhecê-la
profundamente, mas você pode se tornar mais profundamente arraigado. na sua forma de
pensar familiar e não ser capaz de manusear novas ideias.
O filósofo da ciência Thomas Kuhn descobriu que a maioria das mudanças de paradigmas na
ciência são trazidos ou por pessoas mais jovens, ou pessoas que foram treinadas originalmente
em outra área. Elas não são tão facilmente presas no einstellung, bloqueando seus
pensamentos por causa do treinamento anterior. E, claramente existe um velho ditado que diz: a
ciência progride um funeral por vez. e as pessoas estão arraigadas nas velhas formas de olhar
as coisas morrerem.
Finalmente, não cometa o erro de pensar que a aprendizagem somente ocorre nos tipos de
assuntos que você adquire de professores e livros. Quando você ensina uma criança como lidar
efetivamente com um valentão, ou você conserta uma torneira vazando, ou você rapidamente
prepara uma pequena mala para uma viagem de negócios para Hong Kong, todos esses pontos
ilustram o resultado da importância dos aspectos da aprendizagem. O físico Richar Feynman foi
inspirado no seu trabalho do prêmio Nobel assistindo alguém jogar o prato de jantar no ar em
um café. Mike Rowe do show de televisão Dirty Jobs e "Alguém tem que fazer isso" demonstram
o quão importante e excitante a aprendizagem pode ser em uma variedade de diferentes
disciplinas não acadêmicas.
Procrastinação e Memória
Você já aprendeu uma ferramenta útil para te ajudar com a procrastinação: O Pomodoro, aquele
período de 25 minutos de concentração ininterrupta seguida por um pouco de relaxamento.
A razão porque aprender a evitar a procrastinação é tão importante é que a boa aprendizagem
é uma atividade passo a passo. Você deseja evitar amontoar, o que não constrói estruturas
neurais sólidas, colocando a mesma quantidade de tempo na aprendizagem. Mas espaçando
essa aprendizagem por começar mais cedo, fará você aprender melhor. As primeiras coisas em
primeiro lugar. Diferentemente da procrastinação, na que é fácil sucumbir, à força de vontade é
difícil de conseguir. Usa muitos recursos neurais. Você não deve desperdiçar força de vontade
rechaçando a procrastinação, exceto quando absolutamente necessário. O melhor de tudo é
que verá que não precisa fazê-lo. Se você lembra, nós procrastinamos com as coisas que nos
fazem sentir um pouco desconfortáveis. Pense em alguma coisa de que não gosta
particularmente e os centros de dor do seu cérebro iluminam-se, e portanto você desloca e
estreita o seu foco de atenção para algo mais agradável. Isso faz você se sentir melhor pelo
menos temporariamente, mas infelizmente os efeitos a longo prazo do cancelamento habitual
podem ser desagradáveis. Quando você adia o estudo, pode tornar-se ainda mais doloroso
pensar acerca de estudar. Você pode paralisar nos testes porque não alicerçou as fundações
neurais firmes de que precisa para se sentir confortável com a matéria. A procrastinação pode
ser o mau hábito, a única pedra fundamental monumentalmente importante, um hábito que, em
outras palavras, influencia muitas áreas importantes da sua vida. Se melhorar as suas
capacidades nesta área muitas outras mudanças positivas começarão gradualmente a
manifestar-se.
A procrastinação compartilha características com a dependência. Oferece uma excitação e um
alívio temporários de uma realidade por vezes aborrecida. É fácil enganar a si próprio, por
exemplo, pensando que o melhor uso em um dado momento é surfar na web à procura de
informação em vez de realmente ler o livro texto ou fazer os trabalhos recebidos. Você começa
a contar histórias a si próprio, por exemplo, pode dizer a si mesmo que a química orgânica
requer raciocínio espacial, o seu ponto fraco, e que é claramente por isso que se está se saindo
tão mal nela. Você concebe desculpas irracionais que soam superficialmente razoáveis, tais
como: "Se eu estudar muito antes dos testes, vou esquecer-me da matéria." Se está
incomodado pela procrastinação, pode mesmo começar a dizer a si próprio que a
procrastinação é uma característica inata imutável. Afinal, se a procrastinação fosse facilmente
solucionável, você já não a teria resolvido? No entanto, quanto mais você avança nos seus
estudos mais importante se torna controlar a procrastinação. Hábitos que funcionaram em anos
anteriores podem voltar-se contra você.Você deveria tomar as decisões, não os seus zombies
bem intencionados, mas irracionais, os seus hábitos. Como verá, as estratégias para lidar com a
procrastinação são simples. Simplesmente muitas vezes não são intuitivamente óbvias. Em
doses mínimas a procrastinação não parece ser nociva. De forma semelhante, os
procrastinadores adiam apenas aquela pequena coisa. Então fazem isto uma e outra vez e
gradualmente habituam-se. Eles podem até parecer saudáveis, mas os efeitos de longo prazo?
Não tão bons.
Neurocientificamente falando, a associação em blocos está relacionado a hábitos. Hábitos são
uma economia de energia para nós. Nos permite liberar nossa mente para outros tipos de
atividades. Você vai para esse modo zombie com muito mais frequência do que você pode
imaginar. Este é o ponto do hábito, você não tem que pensar em focado no que você está
fazendo enquanto você executa um hábito. Economiza energia. Hábitos podem ser bons e ruins.
Eles podem ser breves, como distraidamente escovar seu cabelo para trás. Ou eles podem ser
longos, como por exemplo quando você sai para caminhar. ou assiste televisão por algumas
horas depois que você chega em casa do trabalho. Você pode pensar em hábitos como tendo
quatro partes: A primeira é a Sugestão. Este é o gatilho que ativa você no modo zombie. A
sugestão pode ser algo tão simples quanto ver o primeiro item da sua lista de tarefas. Hora de
começar o dever de casa da próxima semana, ou ver uma mensagem de texto de um amigo.
Hora de parar de trabalhar. Uma sugestão por si só não é nem útil nem nociva, é a rotina. O que
fazemos como reação à sugestão, isto é o que importa. Número 2, a Rotina. Este é o modo
zombie. A resposta habitual da rotina de seu cérebro é utilizado quando recebe a sugestão.
Respostas zombie podem se úteis, inofensivas, ou às vezes prejudiciais. Número 3, a
Recompensa. Cada hábito se desenvolve e é contínuo porque ele nos recompensa. Nos dá
imediatamente uma pequena sensação de prazer. Procrastinação é um hábito fácil de
desenvolver porque a recompensa move o foco de sua mente para algo mais prazeroso, isso
acontece rápido e facilmente. Mas bons hábitos podem ser recompensados também. Encontrar
maneiras de recompensar bons hábito de estudo são importantes para escapar da
procrastinação. Número 4, a Convicção. Hábitos têm poder porque você acredita neles. Por
exemplo, você pode achar que você nunca será capaz de mudar seus hábitos de adiar seus
estudos até o final do dia. Para mudar um hábito, você precisará mudar sua convicção
fundamental.
Um dos melhores modos para ser efetivo durante seu aprendizado é usar ferramentas mentais
e truques para inspirar e motivar a você. Primeiramente, quando se trata de aprendizado em
geral, deve-se tomar consciência que é perfeitamente normal começar com alguns sentimentos
negativos sobre começar uma nova seção de aprendizado Mesmo que seja um tema que você
costuma gostar, é como você lida com esses sentimentos que importa. Pesquisadores
descobriram que pessoas não-procrastinadoras colocam seus pensamentos negativos de lado
dizendo coisas para si mesmas como: "Pare de perder tempo e vai logo com isso," pois uma vez
que você começa, se sentirá melhor com isso. Se você se pegar evitando certas tarefas porque
elas fazem você se sentir desconfortável, você deveria saber que há um outro caminho útil para
reenquadrar as coisas E ele é aprender a focar no processo, não no produto Processo significa,
o fluxo de tempo e os hábitos e ações associados com esse fluxo temporal, como, por exemplo,
"Eu vou passar 20 minutos trabalhando". Produto é um resultado, por exemplo, de uma tarefa de
casa designada que você tem que terminar.
Para evitar a procrastinação você quer evitar concentrar no produto. Ao invés disso, sua
atenção deve estar na construção de processos. Processos se relacionam com hábitos simples,
hábitos que coincidentemente lhe permitem fazer as tarefas desagradáveis que têm que ser
feitas. Por exemplo, digamos que você não gosta de fazer a tarefa de casa de uma particular
disciplina. Então você se põe a fazer a tarefa. São só cinco questões, você pensa. O quão difícil
isso pode ser? Indo mais fundo, você percebe que responder essas cinco questões pode ser um
longo trabalho. É mais fácil viver em um mundo de fantasia onde as cinco questões, ou as dez
páginas de relatório ou qualquer outra coisa, pode ser feitas no último minuto. Seu desafio é
evitar focar no produto, as respostas das questões. O produto é o que ativa a dor que causa a
procrastinação. Ao invés disso, você precisa focar no processo ou processos, as pequenas
parcelas de tempo que você precisa ao longo de dias ou mesmo semanas para responder as
questões ou preparar para testes. Quem se importa se você terminar sua tarefa de casa ou
captura os conceitos principais em uma única sessão? A questão ao invés disso, é que você
calmamente ponha em prática todo o seu esforço por um curto período. Agora o processo.
Para você, uma das formas mais fáceis de focar no processo é focar em fazer um Pomodoro,
uma sessão de trabalho cronometrada de 25 minutos, não em completar uma tarefa. A ideia
essencial aqui é que a parte habitual do zumbi do seu cérebro gosta de processos porque
podem ser acompanhados sem raciocínio. É bem mais fácil recrutar o hábito zumbi para ajudar
com um processo, do que ajudar com um produto. Concentrando no processo ao invés do
produto, você se permite recuar antes de se julgar: "Estou chegando perto de acabar?" E ao
invés disso se permite relaxar no fluxo do trabalho. A chave é que quando a distração surgir, o
que inevitavelmente ocorrerá, você quer se treinar para simplesmente deixar fluir. É claro,
preparar-se para que as distrações sejam mínimas também é uma boa ideia. Muitos estudantes
crêem que um lugar quieto ou headphones com cancelamento de ruído, se você puder pagar
por eles, podem ser úteis quando estão tentando se concentrar.
Não queremos fazer uma mudança, em grande escala, dos velhos hábitos. Você vai querer
apenas anular parte deles e desenvolver alguns novos. Um truque para substituir um hábito é
você tentar mudar a sua reação a um estímulo. Só precisa de aplicar força de vontade na
mudança da sua reação ao estímulo. Para perceber isto, ajuda a voltar atrás para os quatro
componentes do hábito e re-analizá-los da perspetiva da procrastinação.
A primeira é a "Sugestão". Perceber o que o faz entrar no seu modo zombie de procrastinação.
as Sugestões, normalmente, caem numa das quatro seguintes categorias. Localização, tempo,
como você se sente e reações. Quer para outras pessoas quer para algo que acabou de
acontecer. Você vai procurar algo na internet e, então, já está a navegar na net. Uma
mensagem de texto perturba o seu estudo e demora cerca de 10 minutos a regressar ao fluxo
das coisas, mesmo quando está a tentar manter-se na tarefa.
O problema com a procrastinação prende-se com o facto de ser um hábito automático., e
frequentemente você não se apercebe que começou a procrastinar. Pode começar a evitar os
estímulo mais negativos, desligando o seu celular ou mantendo-se afastado da Internet e de
outras distrações, por breves períodos de tempo. Como quando está a fazer "Pomodoro".
Número dois, a "Rotina". Vamos dizer que em vez de fazeres os seus estudos você
frequentemente desvia a sua atenção para algo menos doloroso. O seu cérebro quer,
automaticamente, entrar nesta rotina quando receber esse estímulo. Aqui está a reação que
você deve ter a esta pista. Concentrar-se ativamente em reformular o velho hábito. A chave para
reformular é você ter um plano. Pode ajudar, você desenvolver um novo ritual. Alguns
estudantes habituam-se a deixar o celular no carro quando vão para as aulas, o que remove o
potencial distrator. Muitos estudantes descobriram o valor de se instalarem num local sossegado
da biblioteca ou perto de casa, e os efeitos produtivos de simplesmente se sentarem na cadeira
favorita no momento certo, com o acesso à Internet desligado. O seu plano pode não funcionar
na perfeição no início, mas continue com ele. Em caso de necessidade ajuste o plano, e
saboreie as vitórias quando ele funcionar. Não tente mudar tudo de uma só vez. A Técnica do
Pomodoro pode ser muito útil na alteração da sua reação aos estímulos. O número três é a
"Recompensa". Este, por vezes, requer um pouco mais de investigação. Porque está você
procrastinando? Consegue substituir uma recompensa emocional, talvez um sentimento de
orgulho por completar algo, mesmo que seja uma pequena sensação de satisfação? Consegue
ganhar uma pequena aposta interior ou um concurso sobre algo que você transformou em jogo
pessoal ou deixar-se desfrutar de um café com leite ou entrar na sua página web favorita,
proporcionando a você, talvez, uma noite de televisão, sem pensar, ou navegar na Internet sem
culpa, e será que você se oferece uma recompensa maior quanto maior for a conquista? Talvez
bilhetes para o cinema ou uma compra supérflua. Lembre-se que os hábitos são poderosos
porque criam desejos neurológicos. Pode ajudar adicionar uma nova recompensa se você quiser
superar desejos anteriores. Assim que o seu cérebro começa a ficar à espera da recompensa,
vai criar conexões que lhe permitem criar novos hábitos.
Muitas pessoas descobrem que estabelecer uma recompensa num determinado tempo, por
exemplo, fazer uma pausa para almoçar com um amigo ou parar de trabalhar às 5 da tarde,
converte-se numa sólida mini tarefa que o pode ajudar a incentivar no seu trabalho. Não se sinta
mal se, ao princípio, perceber que você tem dificuldade em conseguir que o processo flua. Por
vezes, eu percebo que demora alguns dias de trabalho penoso, vários ciclos da Técnica de
Pomodoro, antes do processo começar a fluir. E então, percebo que começo a gostar de
trabalhar neste novo tema. Lembre-se, também, que à medida que você vai melhorando em
algo, mais agradável se vai tornando.
Número quatro é a "Crença". A parte mais importante de mudar o seu hábito de procrastinar é
você acreditar que consegue fazê-lo. Você pode pensar que, quando as coisas ficam
stressantes, você deseja regressar aos velhos hábitos, e mais confortáveis. Mas acreditar que
esse seu novo sistema funciona é o que o vai ajudar a superar . Uma parte do que pode
sustentar este trabalho é desenvolver uma nova comunidade. Reunir com colegas das aulas, ou
virtualmente reunir com amigos que partilhem esta filosofia do "Consigo fazer" que você também
quer desenvolver. Desenvolver e encorajar esta cultura com amigos que pensam da mesma
maneira pode ajudar-nos a lembrar os valores que, em momentos de fraqueza, nós tendemos a
esquecer.
Aprender, para a maioria das pessoas, envolve um equilíbrio complexo de muitas tarefas
diferentes. Um bom jeito de você manter a perpectiva quanto ao que você está tentando
aprender e o resultado, é uma vez por semana escrever uma breve lista semanal das tarefas
principais em um diário. Em seguida, cada dia em outra página do diário, escreva uma lista de
tarefas nas quais você pode razoavelmente trabalhar e completar. Tente escrever essa lista de
tarefas diária na noite anterior. Porquê na noite anterior? Pesquisas mostram que isso ajuda seu
subconsciente a lidar com as tarefas na lista, para que você possa achar a forma de completá-
las. Escrever a lista antes de dormir, recruta seus zombies, para ajudar a completar os itens da
lista no dia seguinte. Se você não escreve suas tarefas em uma lista, elas se escondem nos
cantos dos quatro compartimentos de sua memória de trabalho, roubando um valioso espaço na
mente. Mas uma vez que você faz a lista, isso libera memória de trabalho para resolução de
problemas. Vejamos uma das minhas listas de tarefas diárias. Como você pode ver aqui, há
apenas seis itens. Alguns são orientados para o processo, por exemplo, eu tenho um artigo para
entregar para um jornal em algumas semanas. Então, eu gasto um pouco de tempo de
concentração, na maioria dos dias, trabalhando para terminar Alguns itens são orientados para
o produto. Mas isso é somente por conta deles serem factíveis dentro de um período limitado de
tempo.
Eu quis manter minha concentração em cada item quando estava trabalhando nele.. E eu quero
me divertir. Eu realmente me peguei saindo dos trilhos, já que esqueci de desligar meu email.
Para voltar aos eixos, eu marquei um desafio Pomodoro de 22 minutos, usando um timer no
meu computador. Por que 22 minutos? Bem, porque não? Eu não tenho que fazer a mesma
coisa a cada vez. E perceba, também, que movendo para o modo Pomodoro, eu troquei para
uma orientação de processo. Nenhum dos itens na minha lista é muito grande, porque tenho
outras coisa acontecendo no meu dia. Reuniões para ir, aulas para dar. Às vezes eu espalho
algumas tarefas que envolvem movimento físico na minha lista, mesmo que seja só limpar
alguma coisa. O que, eu admito, não é uma das minhas atividades favoritas. De alguma forma,
porque eu as uso como intervalo de modo difuso, eu geralmente anseio por elas. Combinar
outras tarefas com seu aprendizado aparentemente torna tudo mais agradável e mantém você
longe de horas prolongadas e não saudáveis sentado. Com o tempo, enquanto ganhava mais
experiência, eu fiquei muito melhor em calcular quanto tempo leva para fazer cada tarefa.
Você vai se ver melhorando rapidamente conforme se torna mais realista quanto ao que pode
razoavelmente fazer em um certo período de tempo. Faça anotações em seu diário sobre o que
funciona e o que não funciona. Observe minha linha de chegada para o dia: 5 da tarde. Não
parece correto, parece? Mas está certo e é um dos mais importantes componentes do seu
diário. Planejar o horário de término é tão importante quanto planejar seu tempo de trabalho.
Geralmente, eu tento sair à 5 da tarde, apesar de que quando estou aprendendo algo novo eu
às vezes tenho prazer em dar outra olhada depois da pausa da tarde, pouco antes de ir dormir,
e às vezes tem um projeto maior que estou tentando finalizar, como digamos, esse MOOC que
tem me consumido um tempinho a mais. Você talvez pense:" Bem, sim, você sabe, mas você é
uma professora que podemos dizer, passou sua juventude estudando. É claro que uma hora de
saída está bem para você." Contudo, um dos meus mais admirados especialistas em estudo,
Cal Newport, usava 5 da tarde, como hora de saída na maior parte de seu tempo como
estudante. Ele acabou conseguindo seu PhD no MIT. Em outras palavras, esse método,
implausível como possa parecer para alguns, pode funcionar para estudantes da graduação, ou
não, em programas acadêmicos rigorosos. Uma vez após outra, aqueles que se comprometem
a manter um tempo saudável de diversão junto com seu trabalho duro, vão mais longe do que
aqueles que correm sem parar.
É claro, sua vida talvez não se encaixe em tal cronograma com pausas e tempo para lazer.
Você talvez esteja atolado com dois empregos e aulas demais. Mas como quer que sua vida
esteja, tente encontrar um tempo de pausa.
Uma outra coisa: como a técnica de redação Daphne Graygrant recomenda para seus clientes,
coma seus sapos cedo de manhã. Tente trabalhar na tarefa mais importante e mais
desagradável primeiro. Ao menos um Pomodoro, logo que você acordar. Isso é incrivelmente
efetivo. Você às vezes altera seus planos por conta de eventos imprevisíveis? É claro, mas
lembre-se da Lei do Serendiptismo. A Dama da Sorte favorece aquele que tenta. Planejar bem é
parte de tentar. Mantenha seus olhos no seu objetivo, e tente não ficar muito perturbado por
obstáculos ocasionais
Procrastinação
A maioria das pessoas que escreve sobre procrastinação escreve sobre como curá-la. Mas isso
é, estritamente falando, impossível. Há um número infinito de coisas que você poderia estar
fazendo. Não importa no que você trabalhe, você não está trabalhando em tudo o mais.
Portanto, a questão não é como evitar a procrastinação, mas como procrastinar bem.
Existem três variantes de procrastinação, dependendo do que você faz em vez de trabalhar em
algo: você poderia trabalhar em (a) nada, (b) algo menos importante ou (c) algo mais importante.
Esse último tipo, eu diria, é uma boa procrastinação.
Algumas tarefas, como responder a cartas, vão embora se você os ignorar (talvez levando
amigos com eles). Outros, como cortar a grama ou preencher declarações de impostos, só
pioram se você os adiar. Em princípio, não deveria funcionar adiar o segundo tipo de missão.
Você vai ter que fazer o que for eventualmente. Por que não (como os avisos de vencimento
sempre dizem) fazer agora?
O motivo pelo qual vale a pena adiar até mesmo essas tarefas é que o trabalho real precisa de
duas coisas que as tarefas não precisam: grandes períodos de tempo e o humor certo. Se você
se inspirar em algum projeto, pode ser uma grande vitória acabar com tudo o que você deveria
fazer nos próximos dias para trabalhar nele. Sim, essas tarefas podem custar-lhe mais tempo
quando finalmente chegar a elas. Mas se você fizer muito durante esses poucos dias, será mais
produtivo.
Na verdade, pode não ser uma diferença de grau, mas uma diferença de tipo. Pode haver tipos
de trabalho que só podem ser feitos em longos trechos ininterruptos, quando a inspiração bate,
ao invés de obedientemente em pequenas fatias programadas. Empiricamente, parece que sim.
Quando penso nas pessoas que conheço que fizeram grandes coisas, não as imagino riscando
zelosamente itens de listas de tarefas pendentes. Eu os imagino saindo furtivamente para
trabalhar em alguma ideia nova
Mergulhando da Memória
Outra chave para a memorização é criar grupos significativos que simplifiquem o material. É
muito mais fácil lembrar números ao associá-los com eventos memoráveis. O ano de 1965 pode
ser quando um de seus familiares nasceu, por exemplo. Ou você pode associar números com
um sistema numérico com o qual você está mais familiarizado. Por exemplo, 11.0 segundos é
um bom tempo de corrida para a corrida de 100 metros. Ou 75 poderia ser o número de pontos
de uma agulha de costura para fazer os chapéus de ski que você gosta. Pessoalmente, eu gosto
de associar números com sentimentos de quando eu era ou serei em uma determinada idade. O
número 18 é fácil. É a idade com que eu saí para o mundo. Na idade de 104, eu espero ser uma
idosa, mas muito feliz bisavó.
Muitas disciplinas usam frases memorizáveis para ajudar os estudantes a memorizar conceitos.
A primeira letra de cada palavra na frase é, também, a primeira letra de cada palavra em uma
lista que precisa ser memorizada. A Medicina, por exemplo, está cheia de mnemônicas
memoráveis. Após algum tempo, esses tipos de truques de memória se provam úteis. Se você
está memorizando algo usado comumente. Veja se alguém já criou um truque particular de
memorização na internet. Caso contrário, tente fazer um você mesmo.
A técnica do Palácio de Memória é um jeito particularmente poderoso de agrupar coisas que
você gostaria de lembrar. Isso exige evocar na mente um local familiar, como a estrutura da sua
casa, e usá-lo como uma espécie de caderno visual onde você pode depositar as imagens
concebidas que quer recordar. Tudo o que você tem de fazer é trazer à mente um local com o
qual você está familiarizado. Sua casa, sua rota para a escola ou o seu restaurante favorito e
voilá! Em um piscar de olhos imaginativos, ele se torna um palácio de memória que você usa
como um caderno de anotações. A técnica do Palácio de Memória é útil para memorizar itens
não relacionados, como uma lista de compras. Leite, pão, ovos. Para usar esta técnica, você
deve imaginar uma gigantesca garrafa de leite na porta da frente, o pão em cima do sofá e um
ovo quebrado, pingando da borda da mesa de centro. Em outras palavras, você imaginaria a si
mesmo caminhando através de um local que conhece bem, cercado por chocantes imagens de
memorização que você gostaria de recordar. Se você está estudando Finanças, Sociologia,
Química, etc., e você tem listas que precisa lembrar, pode usar a mesma abordagem. Na
primeira vez em que fizer isso, será lento. Leva um pouco de tempo para evocar uma imagem
mental sólida. Mas quanto mais você pratica, mais rápido fica. Um estudo mostrou que uma
pessoa usando a técnica do Palácio de Memória conseguiu memorizar mais de 95% de uma
lista de 40 a 50 itens após uma ou duas caminhadas mentais, onde os itens estavam colocados,
em pisos da universidade local. Usando a mente desta forma, memorizar pode se tornar um
excelente exercício de criatividade, que simultaneamente cria conexões neurais para ainda mais
criatividade.
Puristas podem até desdenhar dizendo que utilizar estes artifícios excêntricos de memorização
não é realmente aprender. Porém, pesquisas mostram que estudantes que utilizam esses
truques superam os que não. Além disso, a pesquisa de imagens sobre a forma como as
pessoas se tornam especialistas, mostra que tais ferramentas de memorização aceleram a
visualização de partes e do todo em grandes situações. Ajuda a transformar novatos em semi
especialistas muito mais rapidamente, até mesmo em semanas. Truques de memória permitem
às pessoas expandirem sua memória de trabalho de forma a poder acessar a memória de longo
prazo. Mais do que isso, o processo de memorização em si se torna um exercício de
criatividade. Quanto mais você memoriza usando essas técnicas inovadoras, mais criativo você
se torna. Isso porque você está construindo essas selvagens e inesperadas possibilidades, para
futuras conexões, mais cedo. Mesmo enquanto você está interiorizando essas ideias, quanto
mais você pratica esse tipo de músculo de memória, por assim dizer, mais facilmente você será
capaz de lembrar. Apesar de na primeira vez demorar 15 minutos para construir uma imagem
evocativa para uma equação e cravá-la, digamos, na pia da cozinha do seu palácio da memória,
pode mais tarde levar apenas minutos ou segundos para fazer uma tarefa similar.
Você também vai perceber que começa a interiorizar aspetos chave do material. Leva um
pouco de tempo para colocar os pontos principais na memória. Você irá entender muito mais
profundamente. As fórmulas vão significar muito mais para você, do que significariam se você
simplesmente as olhasse em um livro. E você será capaz de lançar mão dessas fórmulas muito
mais proficientemente em teste e em aplicações no mundo real. Você talvez diga: "Bem, você
não é assim tão criativo, uma equação ou teoria dificilmente poderia ter sua própria grandiosa
motivação ou detalhadas necessidades emocionais para o ajudar a entendê-la e recordá-la."
Mas lembre-se sempre que, sua criatividade infantil ainda está dentro de você. Você só precisa
alcançá-la.
Síndrome do Impostor
Há uma conexão interessante entre aprender Matemática e Ciência e aprender um Esporte. No
basebol, por exemplo, você não aprende a rebater a bola em um dia. Ao invés disso, seu corpo
aperfeiçoa sua oscilação após várias e várias repetições ao longo de um período de anos. A
repetição suave cria memória muscular, assim o seu corpo sabe o que fazer, baseado em um
único pensamento. Um bloco de memória, ao invés de ter de recordar todos os passos
complexos envolvidos em rebater a bola. Da mesma forma, uma vez que você entendeu porque
faz uma determinada coisa em Matemática e Ciência. Você não tem que ficar explicando
novamente para si mesmo como fazer toda vez que você faz. Não é necessário sair por aí com
centenas de feijões em seu bolso e dispor dez fileiras de dez feijões, de uma após a outra, para
que entenda que dez vezes dez igual a 100. Chega uma hora em que você simplesmente sabe
de cor. Por exemplo, você memoriza a ideia de que você simplesmente adiciona expoentes,
pequenos números sobrescritos, quando você está multiplicando números que tem a mesma
base. Dez à quarta potência, vezes dez à quinta potência, é igual a dez à nona potência. Se
você usar o procedimento várias vezes, resolvendo diferentes tipos de problemas, você vai
descobrir que você entende tanto o porquê e o como por detrás do processo, bem melhor do
que depois de uma explicação convencional de um professor ou um livro. O maior entendimento
resulta do fato de que sua mente construiu os padrões de significado ao invés de simplesmente
aceitar o que alguém te falou. Lembre-se, pessoas aprendem tentando dar sentido às
informações que recebem. Elas raramente aprendem qualquer coisa complexa simplesmente
por ter alguém lhes contando isso. Mestres do xadrez, médicos de emergência, pilotos de caça,
e muitos outros especialistas geralmente têm que tomar decisões complexas rapidamente. Eles
desligam seus sistemas conscientes e, ao invés disso, confiam em suas intuições muito bem
treinadas, desenhando em seus repertórios de blocos de memória bem enraizados. Em algum
momento, conscientemente entender por que você faz o que você faz, apenas te atrasa e
interrompe o fluxo, resultando em decisões piores. Mas espere, os mestres de xadrez e as
pessoas que podem multiplicar números de seis dígitos em suas cabeças são excepcionalmente
talentosos? Não necessariamente, vou dizer de forma direta. Claro. Inteligencia importa. Ser
mais inteligente, muitas vezes equivale a ter uma memória de trabalho maior. O seu "hot rod"
(carro de potência) de memória pode ser capaz de assimilar nove coisas em mente, ao invés de
quatro e você pode se agarrar a essas coisas como um bulldog, o que torna mais fácil o
aprendizado. Mas adivinhem, também se torna mais difícil ser criativo. Mas por que? É o nosso
velho amigo e inimigo Einstellung. A ideia que você já fixou em sua mente pode impedi-lo de ter
novos pensamentos. Uma excelente memória de trabalho pode reter seus pensamentos com
tanta força que novos pensamentos não podem facilmente se infiltrar. Esta atenção, rigidamente
controlada, poderia usar um um ocasional sopro de ar fresco do tipo TDAH, a capacidade, em
outras palavras, de ter sua atenção desviada, mesmo que você não queira que ela se desvie. Se
você é uma daquelas pessoas que não consegue reter muitas coisas de uma só vez em sua
mente, você perde o foco e começa a sonhar acordado com palestras e tem que ir para algum
lugar tranquilo para se concentrar, para que você possa usar a sua memória de trabalho em seu
máximo, bem-vindo ao Clã dos Criativos. Ter uma memória de trabalho um pouco menor
significa que você pode, mais facilmente, generalizar a sua aprendizagem em novas
combinações e mais criativas. Porque a sua memória de trabalho, que cresce a partir das
habilidades de focar do córtex pré-frontal, não bloqueia tudo com tanta força. Você poderá
conseguir dados mais facilmente de outras partes de seu cérebro. Estas outras áreas, que
incluem o córtex sensorial, não só estão mais em sintonia com o que está acontecendo ao seu
redor, no ambiente, mas são também a fonte dos seus sonhos, e também de ideias criativas.
Você pode ter que trabalhar mais, por vezes, ou mesmo a maior parte do tempo para entender o
que está acontecendo. Mas uma vez que você receber algo em bloco, você pode pegar esse
pedaço e virá-lo do avesso, colocando-o em passos criativos, mesmo que você pense não ser
capaz de fazê-lo. Aqui está outro ponto para colocar em seu "armazenador de bloco de
memória". É prática, particularmente prática deliberada nos aspectos mais difíceis do material,
que podem ajudar cérebros medianos a alcançar o reino daqueles com mais dons naturais.
Assim como você pode praticar levantamento de pesos e obter músculos maiores ao longo do
tempo, você também pode praticar certos padrões mentais, que irão se aprofundar e ampliar em
sua mente. Se você é naturalmente talentoso ou se você tem que lutar para obter uma
compreensão sólida dos fundamentos, você deve entender que você não está sozinho, se você
pensa que é um impostor. É um golpe de sorte quando acontece se sair bem em um teste e
depois, no próximo teste, com certeza eles, e sua família e amigos, irão finalmente descobrir o
quão incompetente você realmente é. Essa sensação é tão extraordinariamente comum que
existe até um nome pra ela. O Síndrome do Impostor. Se você sofre deste mesmo tipo de
sentimento de inadequação, esteja ciente de que muitas outras pessoas, secretamente,
compartilham este mesmo sentimento. Todo mundo tem talentos diferentes, como diz o velho
ditado: "Quando uma porta se fecha, outra se abre." Mantenha seu queixo erguido e os olhos na
porta que se abre.
Há evidência que as bainhas de mielina, o isolamento gordo que ajuda os sinais a se moverem
mais rapidamente ao longo de um neurônio, não terminam de se desenvolver em algumas
pessoas até por volta dos vinte e poucos anos. Isto pode explicar porque os adolescentes têm,
frequentemente, problemas em controlar o seu comportamento impulsivo. A ligação entre a
intenção e as áreas de controle do cérebro não está completamente formada. Quando você usa
os circuitos neuronais, no entanto, parece que você ajuda a construir a bainha de mielina sobre
eles. Sem mencionar que está fazendo muitas outras alterações microscópicas. Parece que a
prática fortalece e reforça as ligações entre regiões diferentes do cérebro, criando rodovias entre
os centros de controle do cérebro e os centros que armazenam o conhecimento. Parece que as
pessoas podem melhorar o desenvolvimento dos seus circuitos neuronais ao praticar
pensamentos que utilizem esses neurônios. Nós ainda estamos no início da compreensão do
desenvolvimento neural. Uma coisa está ficando clara: podemos fazer alterações significativas
nos nossos cérebros ao mudar a forma como pensamos.
Em sua autobiografia, Cajal salientou que, embora as pessoas brilhantes possam fazer um
trabalho excepcional, como todo mundo, elas também podem ser descuidadas e tendenciosas.
Cajal sentiu que a chave para o seu próprio sucesso foi a sua perseverança. O que ele chamou
"A virtude dos menos brilhantes", combinada com a sua capacidade flexível de mudar de opinião
e admitir erros. Qualquer um, notou Cajal, mesmo pessoas com uma inteligência média, podem
mudar o seu próprio cérebro de tal forma que o menos dotado pode produzir uma colheita
abundante.
Pessoas como Charles Darwin, cuja teoria da evolução o tornou uma das figuras mais
influentes na história humana, são muitas vezes consideradas como sendo uma espécie de
gênios naturais. Você pode ficar surpreso em saber que, assim como Cajal, Darwin foi um
estudante fraco na escola. Ele abandonou a universidade de medicina e acabou, para horror do
seu pai, partindo em uma viagem ao redor do mundo como naturalista do navio. Saindo por
conta própria, Darwin foi capaz de olhar com um novo olhar para os dados que ele estava
coletando. Abordando o material com o objetivo de aprender por si próprio pode te dar um
caminho único para o domínio. Muitas vezes não importa quão bons seu professor e seu livro de
estudo sejam, só quando você se esgueira e olha para outros livros, ou vídeos, é que você
começa a ver que o que você aprende por intermédio de um único professor ou livro, é uma
visão parcial da realidade tridimensional completa do assunto, que está ligada ainda a outros
tópicos fascinantes de sua escolha. Assumir a responsabilidade pelo seu próprio aprendizado é
uma das coisas mais importantes que você pode fazer. Santiago Ramón y Cajal tinha um
entendimento profundo, não apenas de como conduzir a ciência, mas também de como as
pessoas interagem umas com as outras. Ele avisou seus companheiros de aprendizagem que
sempre haverá aqueles que criticam ou tentam minar qualquer esforço ou conquista que você
faça. Isto acontece com todo o mundo. Não apenas com vencedores do prêmio Nobel. Se você
se sair bem nos seus estudos, as pessoas ao seu redor podem se sentir ameaçadas. Quanto
maior a sua conquista, mais as outras pessoas poderão se sentir inclinadas a atacá-lo e rebaixar
seus esforços. Por outro lado, se falhar num teste, você poderá também encontrar críticos que
lançam mais farpas, dizendo que você não possui o necessário. Frequentemente nos dizem que
a empatia é universalmente benéfica. Mas não é. É importante aprender a trocar para um frio
desapego ocasional que o ajude a não focar apenas no que você está tentando aprender, mas
também a desconectar pessoas, se você descobrir que o interesse delas é sabotá-lo. Essa
sabotagem é muito comum, na medida que as pessoas são frequentemente tão competitivas,
quanto cooperativas. Quando você é jovem, dominar este desapego pode ser difícil. Ficamos
naturalmente animados com o que estamos trabalhando, e gostamos de acreditar que todos
podem ser racionais e então, quase todo mundo é naturalmente de bom coração em relação a
nós. Assim como Santiago Ramón y Cajal, você pode ter orgulho em buscar o sucesso.
Por causa das muitas coisas que fazem outras pessoas dizerem que você não consegue fazer.
Tenha orgulho de quem você é. Especialmente nas qualidades que o fazem diferente. E use-as
como um talismã secreto para o sucesso. Use sua contrariedade natural para desafiar os
preconceitos sempre presentes dos outros sobre o que você pode realizar.
Teamwork
Isto é uma tomografia Se você olhar com atenção, esta região sombreada aqui mostra o dano
causado por um derrame isquêmico no hemisfério direito. Um derrame como este pode causar
uma condição pouco comum, conhecida como Transtorno de Percepção de Amplo Espectro do
Hemisfério Direito. Pessoas com este transtorno podem ainda atuar, mas apenas parcialmente.
Elas podem manter sua inteligência, até mesmo uma maneira formidável de resolver problemas
matemáticos complexos , se for uma habilidade que elas tinham antes. Mas é uma anomalia
interessante, no entanto, se elas cometem um erro em seus cálculos, chegando a algo sem
sentido, como por exemplo: um carrinho de cachorro quente teve lucro com uma demonstração
de resultados com uma perda de aproximadamente um bilhão de dólares. Isto não os incomoda.
Não há uma visão geral, um clique que diga: "Espere um minuto!" "Esta resposta não faz
nenhum sentido." Apesar de termos que ser cuidadosos a respeito de um cérebro esquerdo
avariado e superficial, e das suposições do cérebro direito. Também não queremos jogar o bebê
fora junto com a água do banho e ignorar as pesquisas valiosas que nos dão dicas intrigantes
sobre as diferenças entre os dois hemisférios do cérebro.
Há uma grande evidência nas pesquisas de que o hemisfério direito nos ajuda a dar um passo
atrás e colocar nosso trabalho sob uma perspectiva geral. Pessoas com danos no hemisfério
direito são, frequentemente, incapazes de obter momentos "Ah-Ha". O hemisfério direito, ao que
parece, é de suma importância para nos manter na direção certa e nos confrontar com a
realidade. Pessoas com derrames nos fazem lembrar os perigos de não usar todas as nossas
habilidades cognitivas, as quais envolvem muitas áreas de nosso cérebro. Até mesmo a sutil
redução de algumas de nossas capacidades podem ter um impacto negativo surpreendente em
nosso trabalho. De algum modo, quando passa por uma lição de casa, ou responde a uma
pergunta em um teste, e não a revisa para confirmar seu trabalho, você está agindo um pouco
como uma pessoa que se recusa a usar partes do seu cérebro. Você não para para dar uma
pausa mental, e então revisitar o que você fez com a visão do todo em mente, para ver se faz
sentido ou não. Como o neurocientista Villayanur S Ramachandran observou, o hemisfério
direito atua como um tipo de advogado do diabo para questionar o a situação e buscar por
inconsistências globais. Enquanto que o hemisfério esquerdo, ao contrário, tenta se agarrar com
tenacidade à forma como as coisas são. Isto reflete o trabalho pioneiro do psicólogo Michael
Gazzaniga, que postulava que o hemisfério esquerdo interpreta o mundo para nós e percorre
grandes distâncias para manter aquelas interpretações inalteradas. Quando você trabalha no
modo focado, é mais fácil cometer pequenos erros em suas suposições ou cálculos. Se você se
desviar do caminho logo no início, não importa se o resto de seu trabalho está correto. Sua
resposta ainda estará errada. Às vezes, hilariamente errada. O equivalente a calcular a
circunferência da Terra como se ela tivesse apenas cerca de 760 metros de circunferência. Mas
estes resultados sem sentido não importam para você, porque quanto mais o modo focado
estiver centrado no lado esquerdo, mais estará associado com o desejo de se agarrar ao que
você fez. Este é o problema com o foco, às vezes um pouco do hemisfério esquerdo influindo no
modo de análise. Isso nos dá uma abordagem analítica e otimista, mas evidências abundantes
de pesquisas sugerem que há um potencial para rigidez, dogmatismo e egocentrismo. Quando
você está absolutamente certo do que você fez em uma lição de casa ou em um teste está bom,
muito obrigado, tenha cuidado que este sentimento pode estar baseado nas perpectivas de
excesso de confiança que vêm do hemisfério esquerdo. Quando você dá um passo atrás e
verifica novamente, você está permitindo uma maior interação entre os hemisférios, tirando
vantagem das perspectivas e habilidades especiais de cada um. O ganhador do Nobel, o físico
Richard Feynman talvez tenha dito isto melhor, quando ele destacou que, o primeiro princípio é
que você não deve se deixar enganar por você mesmo. E você é a pessoa mais fácil de ser
enganada. Uma das melhores maneiras de identificar seus pontos cegos e erros é fazer um
"brainstorm" e trabalhar com outros, que também estão concentrados de forma inteligente sobre
o tópico. Às vezes não é suficiente usar mais da sua própria força neural. Ambos os modos e
hemisférios para analisar seu trabalho. Afinal de contas, todos temos pontos cegos. Seu
otimismo ingênuo no modo focado pode levá-lo a pular seus erros, especialmente se foi você
quem cometeu os erros originalmente. Pior ainda, às vezes você pode acreditar cegamente que
você analisou tudo intelectualmente, mas você não fez isso. Este é o tipo de coisa que pode te
deixar em choque quando você descobre que você foi mal em um teste que você achava que
tinha gabaritado. Ao fazer questão de fazer parte de seus estudos com amigos, fará com que
você perceba mais facilmente onde seu pensamento se perdeu. Amigos e colegas de trabalho
podem servir como um tipo de meio para questionar o modo difuso em uma escala maior fora de
seu cérebro, que pode pegar o que você perdeu, ou o que você simplesmente não consegue
ver. E é claro, explicar aos amigos ajuda a construir seu próprio entendimento. A importância de
trabalhar com os outros não se relaciona apenas ao aprendizado. Também é importante para
construir sua carreira. Uma simples dica de um colega de trabalho, para fazer um curso de um
Professor extraordinário ou conferir uma nova vaga de emprego, faz uma diferença
extraordinária na forma de nossa vida se desdobrar.
Porém, um aviso. Grupos de estudo podem ser muito eficientes para aprender, mas se as
sessões de estudo se tornam momentos de socialização, tudo vai por água abaixo. Mantenham
o bate papo a um mínimo, mantenha o grupo no rumo certo. E terminem o trabalho. Se você
perceber que as reuniões de grupo começam cinco a quinze minutos depois, que os membros
não leram o material, e que as conversas frequentemente fogem do assunto, é melhor você
procurar outro grupo.
Testes
Realizar testes é por si só uma experiência de aprendizagem extraordinariamente poderosa.
Quer dizer que o esforço que você coloca ao fazer testes, incluindo o mini teste preliminar de
sua memória, e sua habilidade de resolver problemas durante sua preparação, é de enorme
importância! Se você comparar o quanto você aprende passando uma hora estudando, contra
uma hora resolvendo um teste sobre o mesmo material, você irá reter e aprender muito mais
como resultado da uma hora que você passou fazendo um teste. Realizar testes traz uma forma
maravilhosa de concentração mental. Praticamente tudo sobre o que temos falado neste curso
foi pensado para fazer o processo de teste parecer direto e natural, simplesmente uma extensão
dos procedimentos normais que você usa para aprender a matéria. Então é hora de ir direto
para um dos aspectos finais deste curso. Uma lista de verificação, que você pode usar para ver
se sua preparação para fazer testes está correta. Esta lista foi desenvolvida pelo lendário
educador Richard Felder. Embora ela tenha sido originalmente desenvolvida para engenheiros,
é na verdade adequada para muitas disciplinas. Como o Doutor Felder diz: "A resposta para a
questão: "como devo me preparar para o teste" é fazer o que for necessário para responder
sim." Quer dizer, geralmente para a maioria das questões desta lista.
Você fez um esforço verdadeiro para entender o texto? Apenas caçar exemplos relevantes
resolvidos não conta. Você trabalhou com colegas nos problemas do dever de casa ou, ao
menos, verificou suas soluções com outras pessoas? Você tentou esboçar cada solução dos
problemas do dever de casa antes de trabalhar com seus colegas? Você participou ativamente
das discussões em grupo sobre o dever de casa, contribuindo com ideias e fazendo perguntas?
Você se consultou com o instrutor ou com o assistente do professor, quando estava tendo
problemas com alguma coisa? Você entendeu todas as soluções dos problemas do dever de
casa quando eles foram entregues? Você perguntou na sala por explicações sobre as soluções
dos problemas do dever de casa, quando elas não ficaram claras para você? Se você tinha um
guia de estudos, você passou cuidadosamente por ele antes do teste e se convenceu de que
poderia fazer tudo? Você tentou esboçar várias soluções para os problemas rapidamente sem
perder tempo com Álgebra nos cálculos?
Você revisou o guia de estudo e os problemas com colegas de classe, e fizeram perguntas um
para o outro? Se houve uma sessão de revisão antes do teste, você participou e fez perguntas
sobre qualquer coisa que não tinha certeza?
E, finalmente, você teve uma noite de sono razoável antes do teste? Se sua resposta é não,
suas respostas para todas as questões anteriores pode não importar.
Fazer um teste é um assunto sério. Assim como pilotos de caça e médicos passam por listas de
verificação antes de decolar e de operar. Passar pela sua própria lista de verificação de
preparação de teste pode aumentar consideravelmente as suas chances de sucesso. A resposta
para a questão: "Como devo me preparar para o teste" fica clara uma vez que você preencheu
nossa lista de verificação do Doutor Felder.