Domínio:

AET: Pesquisar e sistematizar informações, integrando saberes prévios, para Nomes: Iara Oliveira, Inês Santos e Joana Fangueiro
construir novos conhecimentos; elaborar um relatório. Nº: 8,9 e 10
Turma 11.ºCT2 Data: 18/10 /22
 A Professora: Rosário F. Lisboa Trabalho laboratorial – V de Gowin modificado 1 Classificação:

Ala concetual Questão Central Ala metodológica

Tema: Reprodução sexuada/gametogénese Qual é morfologia das gónadas Conclusões: Relativamente à observação das gónadas masculinas, pudemos
Princípios: masculinas dos mamíferos? visualizar facilmente o conteúdo dos tubos seminíferos: a sua constituição
interna apresenta espermatogónias, espermatócitos l, espermatócitos ll,
- Os testículos são responsáveis pela produção de gâmetas masculinos
espermatídeos; espermatozoides e células de Sertoli. Para além destes
(espermatozoides). Estes estão divididos em vários lóbulos, contendo cada
constituintes, também foi possível observar as células de Leydig, que são
lóbulo testicular dois a três têm tubos seminíferos. Nos tubos seminíferos é
responsáveis pela produção de testosterona. A experiência realizada permitiu
possível distinguir as células da linha germinativa (dão origem ao
verificar os conhecimentos acerca da constituição das gónadas masculinas e da
espermatozoide) e grandes células somáticas, as células de Sertoli.
espermatogénese, concluindo-se que a mesma ocorre de forma centrípeta.
- A espermatogénese, isto é, o processo de formação de espermatozoides,
Apresentamos algumas dificuldades no manuseamento do MOC e na legenda
inicia-se na puberdade e ocorre de modo contínuo, nos tubos seminíferos,
das imagens recolhidas durante a observação. Esta atividade revelou-se
durante a vida do homem. Está dividida em 4 etapas:
importante para a consolidação dos conceitos, ficando esclarecida a morfologia
. Multiplicação- As espermatogónias dividem-se continuamente por
interna dos testículos.
mitose(2n).
. Crescimento- As espermatogónias aumentam de tamanho passando a Discussão: O objetivo de observar os diferentes estados de desenvolvimento dos
chamar-se espermatócitos (2n). gâmetas masculinos foi atingido. Conseguiu-se distinguir as espermatogónias (2n),
. Maturação- os espermatócitos l (2n) sofrem a 1ª divisão da meiose, e porque estas encontram-se mesmo na periferia dos tubos seminíferos. Também foram
passam a espermatócitos ll (n). Estes sofrem a 2ª divisão e dão origem a encontrados os espermatócitos, pois estes são muito mais volumosos que as
espermatídeos (n). espermatogónias ( na observação não foi possível distinguir os espermatócitos I de
. Diferenciação- os espermatídeos sofrem espermiogénese (diferenciação) e II) . Os espermatídeos (n) foram facilmente encontrados devido à sua forma alongada.
transformam-se em espermatozoides. (n) Foi possível observar as caudas dos espermatozoides, pois estas estavam em grande
A espermatogénese ocorre de forma centrípeta, localizando-se no lúmen os número concentradas no lúmen do tubo seminífero. As células de Sertoli, que
espermatozoides . fornecem nutrientes aos espermatozoides, foram difíceis de identificar, pois estavam
dispersas nas células dos tubos seminíferos. A visualização das células de Leydig
Conceitos:
1-espermatogénese 7- células de Leydig
Resultados: Legenda:
2-espermatogónas 8- mitose 1-celula de Leydig
3- espermatócito 9- meiose 2- núcleo célula de Sertoli
4-célula de Sertoli 10- gónada 3-espermatogónia
5- tuno seminífero 11- espermatídeo 4-espermatócito
6- espermatozoide 12- espermiogénese 5-cauda espermatozoide
6-espermatídeo

Fig 1. Corte de testículo evidenciando tubos seminíferos e tecido conjuntivo frouxo entre a dobra contendo
células intersticiais (de Leydig). Ampliação: 10x10 (100x)
Fig 2. Imagem ao pormenor de um tubo seminífero. Ampliação: 40x10 (400x)
Fig 3. Ilustração de uma porção de um tubo seminífero.
(observações: as imagens finais foram captadas por telemóvel, o que pode ter influenciado a ampliação final)

Material e Procedimentos: Fig.1

Pag-13 manual-biologia12 Fig.3
Fig.2