Atlas de Histologia Essencial 1 Ed - Bacchi e Rodrigues
Atlas de Histologia Essencial 1 Ed - Bacchi e Rodrigues
Atlas de Histologia Essencial 1 Ed - Bacchi e Rodrigues
HISTOLOGIA
ESSENCIAL
BACCHI &
RODRIGUES
5LFDUGR5RGULJXHV%DFFKL
+XPEHUWR*DEULHO5RGULJXHV
2UJDQL]DGRUHV
$7/$6'(
+,672/2*,$(66(1&,$/
%$&&+, 52'5,*8(6
HGLomR
0RQWHV&ODURV0*
(',725$81,0217(6
8QLYHUVLGDGH(VWDGXDOGH0RQWHV&ODURV
5(,725 &216(/+2(',725,$/
3URI$QWRQLR$OYLPDU6RX]D 3URID$GHOLFD$SDUHFLGD;DYLHU
3URI$OIUHGR0DXUtFLR%DWLVWDGH3DXOD
3URI$QW{QLR'LPDV&DUGRVR
3URI&DUORV5HQDWR7KHySKLOR
9,&(5(,725$
3URI&DVLPLUR0DUTXHV%DOVD
3URID,OYD5XDVGH$EUHX
3URI(OWRQ'LDV;DYLHU
3URI/DXULQGR0pNLH3HUHLUD
(',725$81,0217(6 3URI0DUFRV(VGUDV/HLWH
(',725*(5$/ 3URI0DUFRV)OiYLR6LOYD9DVFRQFHORV'kQJHOR
3URI$QW{QLR'LPDV&DUGRVR 3URID5HJLQDGH&iVVLD)HUUHLUD5LEHLUR
',$*5$0$d2&$3$
%HUQDUGLQR0RWD
&TUFMJWSPPVQBSUFEFMFOÍPQPEFTFSSFQSPEV[JEPQPSRVBMRVFSNFJPTFNBVUPSJ[BÎÍPFTDSJUBEP&EJUPS
&%*503"6/*.0/5&4
$BNQVT6OJWFSTJUÈSJP1SPGFTTPS%BSDZ3JCFJSP
.POUFT$MBSPT.JOBT(FSBJT#SBTJM
$&1$"*9"1045"-
XXXVOJNPOUFTCS
FEJUPSB!VOJNPOUFTCS
'JMJBEBË
3$/$95$'26$8725(6
$FUHGLWDPRVTXHDH[SHULrQFLDGRFHQWHDGTXLULGDDWUDYpVGH
SURSRUFLRQRXXPDYLVmRHVPHUDGDGHFRPRHVVHFRPSOH[RFXUUtFXOR
SRGHULDVHUDSUHVHQWDGRGHIRUPDPDLVLQWXLWLYDSDUDXPDPHOKRU
SUDWLFDVODERUDWRULDLVGRVFXUVRVGDiUHDGHVD~GHVHUYLQGRFRPR
VXSRUWHSDUDGRFHQWHVHGLVFHQWHV(VVDSULPHLUDHGLomRpFRPSRVWD
SRUUHJLVWURVIRWRPLFURJUiÀFRVDRPLFURVFySLRGHOX]GHHVWUXWXUDV
FDGD LPDJHP IRL LQVHULGD XPD OHJHQGD FRP WRGRV RV GDGRV
QHFHVViULRVSDUDDDSURSULDGDLGHQWLÀFDomRGHVHXVFRPSRQHQWHVH
GHVHQKRVLOXVWUDWLYRVSDUDIDFLOLWDURHQWHQGLPHQWRGRREVHUYDGRU
1RVVRDJUDGHFLPHQWRDRVDFDGrPLFRVGHLQLFLDomRFLHQWLÀFD
HWpFQLFRVODERUDWRULDLVHQYROYLGRVQRSURMHWRSHORHPSHQKRH]HOR
HPWRGDVDVHWDSDV
(63(&,),&$d¯(67e&1,&$6
HVWXGDQWHVRUJDQL]DUDPDFROHomRGHOkPLQDVKLVWROyJLFDV
$FROHWDGDDPRVWUDHFRQIHFomRGDVOkPLQDVIRUDPUHDOL]DV
0RQWHV&ODURV81,0217(6HSHOR/DERUDWyULRGH$SRLR'LGiWLFR
GR'HSDUWDPHQWRGH0RUIRORJLDGD8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGH0LQDV
GHVSDUDÀQL]DomRFRORUDomRHSRUÀPGDDSRVLomRGDVODPtQXODV
$V LPDJHQV IRUDP FDSWXUDGDV FRP R IRWRPLFURVFySLR GR
ODERUDWyULRGHSHVTXLVD$UTXLYRGH0RUIRORJLD0LFURVFySLFDORFDGR
0RQWHV&ODURVDWUDYpVGHFkPHUDHOHWU{QLFDGLJLWDORFXODUPRGHOR
0LFURVFRSH$[LR/DE$PDUFD&DUO=HL]]ORJRDSyVDFDSWXUDGDV
LPDJHQVDVPHVPDVIRUDPWUDQVIHULGDVSDUDRFRPSXWDGRUHFRPR
XVRGRVRIWZDUH=HQOLWHIRLIHLWRRWUDEDOKRGHHGLomR
(PVHJXLGDRVHVWXGDQWHVVHUHXQLUDPSHULRGLFDPHQWHFRP
RV SURIHVVRUHV SDUD HODERUDU RV FDStWXORV GR $WODV (VVHQFLDO GH
+LVWRORJLD%DFFKL 5RGULJXHVVHOHFLRQDQGRHHGLWDQGRDVLPDJHQV
FDSWXUDGDVFRQVLGHUDGDVPDLVDGHTXDGDVSDUDDFRPSUHHQVmRGDV
HVWUXWXUDVHGRVWHFLGRVEiVLFRV$VVLPHVWHDWODVGLJLWDOpUHVXOWDGR
GRWUDEDOKRFRODERUDWLYRGHSURIHVVRUHVHHVWXGDQWHVGHJUDGXDomR
SURGX]LGRWLYHVVHRHQIRTXHPDLVGLGiWLFRSRVVtYHO
SUMÁRIO
Capítulo 1: HISTOGÊNESE .
1.1. Diferenciação embrionária 013
1.2. HIstogênese 014
1.3. As células-tronco (CT) 015
1.3.1. Células totipotentes 015
1.3.2. Células pluripotentes 015
1.3.3. Células multipotentes 016
1.4. Renovação tecidual 016
• Clonagem Reprodutiva
• Objetivos de aprendizagem 017
• Referências Bibliográficas 017
• Dendritos
• Corpo celular
• Axônio
• As sinapses nervosas
• Astrócitos
• Oligodendrócitos
• Células de Schwan
• Mielina e Mielinização
• Células da Microglia
• Ependimárias
• Degeneração e Regeneração
/$%25$7Ï5,2$548,92'(
025)2/2*,$0,&526&Ï3,&$
/$0081,0217(6
$7/$6'(
+,672/2*,$(66(1&,$/
%$&&+, 52'5,*8(6
HISTOGÊNESE
Capítulo 1
Figura 1.1: Organogênese representando a formação dos tecidos e dos órgãos a partir dos três folhetos embrionários.
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
ATLAS DE
HISTOLOGIA ESSENCIAL
BACCHI & RODRIGUES
TECIDOS EPITELIAIS
Capítulo 2
Cavidades nasais
Traquéia
Cavidade oral
Ducto
alveolar
Traquéia
Brônquio
Primário
Sacos
alveolares
Brônquio Bronquíolos
Secundário respiratórios
Bronquíolo
Terminal
Cílios
Epitélio Pseudo
Estratificado
Cilíndrico
Ciliado
Tecido
Conjuntivo
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Figura 2.3: Epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. Objetiva de 4x. Corante: H&E
Corte transversal
da traqueia;
anel de cartilagem
do tipo hialina
Luz da traqueia
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES 200 μm
Luz do lúmen
Camada do epitélio
pseudoestratificado
cilíndrico ciliado
Lâmina própria
Cartilagem hialina
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
Pericôndrio
LAMM - UNIMONTES
Brônquio
terminal
Grandes sacos
alveolares
Figura 2.7: Brônquios,
Objetiva de 4x.Corante: H&E
terminais.
Alvéolos
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
Figura 2.9: Alvéolos, LAMM - UNIMONTES
Objetiva de 40x.Corante: H&E
Epitélio
pavimentoso
uniestratificado
Células
endoteliais
Alvéolo
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Túbulo
contornado
distal
Glomérulo
renal
Espaço de
Bowman
Túbulo
proximal
Figura 2.14:
LABORATÓRIO ARQUIVO DE Fotomicrografia dos
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
rins, objetiva de 40x.
Corante: Gomori
Túbulos
renais
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
túbulo renal
Célula
cúbica
Túnica
mucosa
Luz
Epitélio de
transição
Lamina própria
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Tubo oco composto por um lúmen, cujo externa e concêntricas. Essas camadas são
diâmetro varia-se ao circundar por uma inervadas pelo sistema nervoso autônomo
parede formada por quatro camadas distintas: entérico, que é modulado pelos sistemas
mucosa, submucosa, muscular e serosa, nervosos autônomos simpático e
assim ordenadas da mais interna para a mais parassimpático.
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Lamina própria
Muscular da
mucosa
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Corte transversal
do estômago:
este órgão é
caracterizado
pelo epitélio
uniestratificado
cilíndrico
Lâmina própria
10 μm
Vilosidades
do intestino
Muscular da
mucosa
Submucosa
Túnica
muscular
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Epiderme
Derme
Camada
queratinizada ou
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA camada córnea:
LAMM - UNIMONTES
Contém muitas
camadas de
células achatadas
mortas e atua como
uma barreira para
proteger os tecidos
subjacentes contra
lesões e infecções.
Derme papilar
Granuloso
Células
Pavimentosas
Extrato basal
Tecido conjuntivo
frouxo
Figura 2.25: Corte de pele grossa, onde é possível observar os estratos basal, granuloso e córneo e a
derme papilar, de tecido conjuntivo frouxo. Objetiva de 100x. Corante: H.E.
• Epiderme • Derme
estrato basal 2. estrato espinhoso 3. estrato derme reticular, que é a maior porção com
granuloso 4. estrato lúcido 5. estrato córneo predomínio de tecido conjuntivo denso não
modelado, em que estão localizados os
renovada: células tronco da camada basal
anexos cutâneos, como: pelos, os vasos
proliferam e se diferenciam na medida em que
sanguíneos e linfáticos, os nervos e as
movem para as camadas mais superficiais.
terminações nervosas sensoriais, por
exemplos.
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
Célula
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA Pavimentosa
LAMM - UNIMONTES
Camada
Estratificada
Tecido
conjuntivo
propriamente
dito
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Corpúsculo
de Vater Pacini
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Corpúsculo
de Meissner
• Corpúsculos de Meissner
Forma-se por receptores pequenos pelos, como: nas partes mais altas das
que é constituído por um axônio mielínico impressões digitais, nos mamilos e nos
(axônio envolvido pela bainha de mielina). genitais. Captam sensações de toque (tato).
Encontram-se localizados nas saliências sem
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES Folículo piloso
Glândula sebácea
Figura 2.29: Corte de couro cabeludo, onde são observados o pelo (P) no folículo piloso (FP),
as glândulas sebáceas (Se) e as glândulas sudoríparas (Su). Objetiva de 40x. Corante: HE.
Epiderme
Glândula
sebácea:
secretam uma
matéria oleosa,
para lubrificar e
impermeabilizar a
pele e os pelos
dos mamíferos.
Bulbo capilar
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
• Folículo piloso
Referências Bibliográficas
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
KELLER, Gordon. ”Diferenciação In Vitro de
1. Conhecer componentes básicos das
Células-Tronco Embrionárias”, Current
partes condutoras e respiratórias do Opinion in Cell Biology (1995): 862–69.
sistema respiratório e descrever as
MARKERT, Clement L. "Diferenciação
características estruturais distintas de cada
Embrionária", em AccessScience, McGraw-
componente relacionados a funções
H i l l 2 0 0 8 , D i s p o n í v e l e m
específicas na respiração.
http://accessscience.proxy.mpcc.edu/content
.aspx?id=230100 (Acessado em 15 de
2. Conhecer os tipos de células presentes
dezembro de 2010).
no epitélio respiratório e suas funções na
respiração. SURANI, Azim, Hayashi Katsuhiko e Petra
Hajkova. "Reguladores Genéticos e
3. Identificar a traqueia, brônquios,
Epigenéticos de Pluripotência". Cell 128
bronquíolos terminais, bronquíolos (2007): 747-62.
respiratórios, ductos alveolares e alvéolos
Reproductive Health Arizona (RHAZ)
do trato respiratório.
https://embryo.asu.edu/info/about
4. Quais são os constituintes da pele?
Descreva-os.
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
ATLAS DE
HISTOLOGIA ESSENCIAL
BACCHI & RODRIGUES
TECIDOS CONJUNTIVOS
Capítulo 3
Como pode ser óbvio pelo nome, uma A matriz geralmente inclui uma grande
das principais funções do tecido conjuntivo é quantidade de material extracelular produzido
conectar tecidos e órgãos. Ao contrário do pelas células do tecido conjuntivo que estão
tecido epitelial, que é composto de células embutidas nela, o principal componente da
estreitamente compactadas com pouco ou matriz é uma substância fundamental, muitas
nenhum espaço extracelular entre elas, as vezes entrecruzada por fibras proteicas, esse
células do tecido conjuntivo são dispersas em grupo de tecido tem origem embrionária no
uma matriz. Cada tipo de tecido conjuntivo Mesoderma - Mesênquima e suas funções
possui tipos específicos de células e sua podem variar desde: estruturais ,
matriz extracelular contém diferentes sustentação , preenchimento, proteção,
moléculas e fibras que determinam sua armazenamento e reparação.
função.
TECIDO CONJUNTIVO
TECIDO CONJUNTIVO ADIPOSO
PROPRIAMENTE DITO FROUXO
TECIDO CONJUNTIVO
SANGUÍNEO
TECIDO CONJUNTIVO
PROPRIAMENTE DITO
DENSO MODELADO
3.1. Tecido conjuntivo propriamente dito e químicos. É composta por fibras espessas de
seus tipos especiais colágeno e elastina onde se intercalam com
uma substancia amorfa composta por
Está amplamente representado no proteoglicanos e glicosaminoglicanos - grupos
corpo humano, o termo "tecido conjuntivo" de compostos que formam um filtro biofísico e
pode ser interpretado de duas maneiras: são responsáveis pela natureza hidrofílica da
primeiro, "conecta" diferentes tipos de tecido matriz (retendo água) e agindo como barreira
no corpo e serve como um tecido de contra a propagação de micro-organismos,
sustentação e deslocamento de substancias. Todos os componentes morfológicos do tecido
Figura 3.2: IOs proteoglicanos são moléculas formadas por um eixo proteico, ao qual se ligam
covalentemente cadeias laterais de glicosaminoglica- nos (GAGs) e encontram-se presentes em
grânulos citoplasmáticos, na membrana celular ou na matriz extracelular.
3.2.2. Fibras
Colágeno tipo I
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Fibroblastos
Fibrócitos
Fibras de
colágeno
10 μm
consideradas como as precursoras das fibras reticulares são fibroblastos chamados células
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
• Fibras elásticas
menos força, mas são mais elásticas, formadas entre moléculas de elastina). A
facilmente esticadas elastina - uma proteína elastina confere elasticidade aos tecidos e
(repelentes à água), que é o principal estado relaxado, forma uma espiral irregular
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Fibras
Elásticas
10 μm
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Célula
mesenquimatosa
Substância
fundamental
amorfa
• Plasmócitos
imunológico, têm o citoplasma basófilo,
São células originadas dos linfócitos devido à intensa síntese proteica. Os
tipo B do tecido conjuntivo sanguíneo, fazendo plasmócitos produzem anticorpos, também
parte do ramo humoal do sistema chamados de imunoglobulinas.
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Linfócito
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Plasmócito
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Mastócito
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Fibras
colágenas
Macrófago
Fibra elástica
Fibroblasto
200 μm
Figura 3.10: Corte do tecido conjuntivo propriamente dito frouxo. Aumento 4x. Coloração: H&E.
Fibras de
Colágeno
Fibrócito
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA 10 μm
LAMM - UNIMONTES
Figura 3.11: Corte do tecido conjuntivo denso modelado. Aumento 100x. Coloração H.E.
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Monócito
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Fibras
colágenas
Macrófago
Fibra elástica
Fibroblasto
200 μm
Figura 3.14: Corte do tecido conjuntivo propriamente dito frouxo. Aumento 4x. Coloração: H&E.
Fibras de
Colágeno
Fibrócito
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA 10 μm
LAMM - UNIMONTES
Figura 3.15: Corte do tecido conjuntivo denso modelado. Aumento 100x. Coloração H.E.
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
LAMM - UNIMONTES
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Núcleo de
fibroblasto
Colágeno
Túnica
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
adventícia
LAMM - UNIMONTES
Túnica
media
Túnica
interna
Figura 3.17: Parede das artérias elásticas. Objetiva de 4x. Corante: Verhoeff
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES 100 μm
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Tecido Conjuntivo
Especial Mucoso
ou Geléia de
Wharton
Vaso
sanguíneo
Figura 3.19: TC Mucoso Cordão umbilical – Geléia de Wharton. Aumento 4x. Corante H.E.
• Classificação Tecido conjuntivo Adiposo marrom, mas cada adipócito no tecido adiposo
branco está em contato com pelo menos um
O tecido adiposo é um tipo especial de
capilar sanguíneo . microscopicamente o seu
tecido conjuntivo propriamente dito,
citoplasma é preenchido quase que
apresentando-se em duas formas distintas:
totalmente por apenas uma gota de gordura e
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Núcleo do
adipócito
unilocular
10 μm
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Núcleo do
adipócito
multiocular
Referências Bibliográficas
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
ATLAS DE
HISTOLOGIA ESSENCIAL
BACCHI & RODRIGUES
TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO
Capítulo 4
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA Condroblastos:
LAMM - UNIMONTES
sintetizam a
Matriz
Cartilaginosa
e reproduzem-se
por Mitose.
Mariz
Cartilaginosa
Pericôndrio
Condrócito
Células maduras
responsáveis pela
manutenção da
Matriz Cartilaginosa.
Matriz Cartilaginosa
A matriz da LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
cartilagem hialina LAMM - UNIMONTES
é constitui-se
por fibrilas de
colágeno tipo II
associadas a
proteoglicanos e
a glicoproteínas
(condronectina)
Cápsula
cartilaginosa
Anel de matriz
intensamente
corado.
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Cartilagem
Hialina
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Cartilagem
Elástica
elástico (p. ex. corante de Verhoeff). Desse denominado pericôndrio, responsável pela
modo, encontra-se em sua matriz Inter nutrição da cartilagem. Está presente no
territorial, grandes lacunas de condrócitos pavilhão auditivo, conduto auditivo externo,
cercados por fibras elásticas, formando redes tuba auditiva, epiglote, cartilagem cuneiforme
tridimensionais, envoltas por um tecido da laringe e artérias elásticas.
Matriz da
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
Cartilagem MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Elástica
Condrócito
Pericôndrio
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Cartilagem fibrosa:
Cartilagem muito resistente;
apresenta fileira do
condrócitos entre os feixes
das fibras podendo ser
encontrada também na
sínfise púbica.
Grupo de condrócitos
Lineares
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Figura 4.7: Cartilagem Fibrosa,
objetiva de 40x. Corante: Gomori
Referências Bibliográficas
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
KIERSZENBAUM, A. L.; TRES, L.L.
1. Ser capaz de reconhecer os três
Histologia e Biologia celular : Uma
principais tipos de cartilagem (hialino, introdução à patologia. 3ª edição. Elsevier,
elástico e fibrocartilagem) em seções 2012
microscópicas de luz e saber onde cada
CARVALHO, H. F.; BUZATO, C. B. C. Células:
tipo é encontrado no corpo.
Uma abordagem multidisciplinar. Editora
2. Ser capaz de identificar células e Manole, 2005
estruturas em seções da cartilagem (por
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia
exemplo, condroblasto, condrócito, lacuna, Básica. Texto e Atlas. 13ª ed.
grupo isógeno, tipos de matriz e
pericôndrio). GARTNER, L.P.; HIATT, J.L. Tratado de
histologia em cores. Rio de Janeiro, Elsevier,
3. Ser capaz de descrever o processo de 2018.
condrogênese e saber como a cartilagem
cresce.
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
ATLAS DE
HISTOLOGIA ESSENCIAL
BACCHI & RODRIGUES
TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO
Capítulo 5
células sintetizadoras de proteínas, incluindo abundantes e de vida longa, com uma vida útil
retículo endoplasmático rugoso abundante e de até 25 anos, estão relacionados com a
Complexo de Golgi hipertróficos, bem como nutrição do tecido ósseo, sendo derivados de
várias vesículas secretoras. linhagens de células mesenquimais, através
da diferenciação de osteoblastos, no final de
A síntese da matriz óssea pelos
um ciclo de formação óssea, uma
osteoblastos ocorre em duas etapas
subpopulação de osteoblastos se torna
principais: deposição da matriz orgânica e sua
osteócitos, localizados dentro de lacunas
subsequente mineralização.As células do
cercadas por matriz óssea mineralizada pode
revestimento ósseo são osteoblastos
apresenta-se com uma morfologia dendrítica,
quiescentes de forma plana que cobrem as
embora sua morfologia difere dependendo
superfícies ósseas, onde não ocorrem
do tipo de osso. Por exemplo, os osteócitos do
reabsorção nem formação óssea.
osso trabécular são mais arredondados do
• Osteócitos
que os osteócitos do osso cortical, que exibem
uma morfologia alongada.
Osteócitos compreendem 90-95% do total de
células ósseas, são as células mais
Osteócitos
Osteoclasto
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
5 μm
• Tirocalcitonina • Vitamina D
Medula óssea
vermelha no
osso esponjoso
Periósteo
Cavidade medular
Medula óssea
amarela
Osso compacto
O osso compacto (ou osso cortical) sangue. Eles estão alinhados paralelamente
forma a camada externa dura de todos os ao eixo longo do osso. Cada ósteon consiste
ossos e envolve a cavidade medular, ou em lamelas, que são camadas de matriz
medula óssea. Ele fornece proteção e força compacta que circundam um canal central
aos ossos. O tecido ósseo compacto consiste chamado canal de Havers. O canal de Havers
em unidades chamadas ósteons ou sistemas (canal osteônico) contém os vasos
Haversianos. sanguíneos e as fibras nervosas do osso.
Ósteons no tecido ósseo compacto são
• Ósteons
alinhados na mesma direção ao longo das
São estruturas cilíndricas que contêm linhas de estresse e ajudam o osso a resistir à
uma matriz mineral e osteócitos vivos flexão ou fratura.
conectados por canalículos, que transportam
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Ósteon ou
Sistema
de Havers
20 μm
• Canal de Havers
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Canalículos
ósseos
Canal de
Havers
Lacuna
óssea
10 μm
corpo é coberta por uma camada de tecido principalmente, ossos curtos e longos em
conjuntivo denso não modelado, chamado duas etapas - que são: modificações da
periósteo, exceto onde existe cartilagem cartilagem hialina que termina com a morte
internas dos ossos, como os canais centrais osteogênicas e diferenciação das mesmas em
superfície externa das trabéculas nos ossos ocupadas pelos condrócitos para deposição
esponjosos são revestidos por uma camada de matriz óssea e formação de tecido ósseo
fina de tecido conjuntivo frouxo denominada onde inicialmente havia tecido cartilaginoso.
endósteo.
A ossificação endocondral tem início
Zona de
cartilagem
seriada ou
de proliferação
Zona de
cartilagem
hipertrófica
Zona de
ossificação
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Condrócitos
da região
seriada
Matriz
extracelular
Cartilaginosa:
Proteoglicano e
colágeno
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Condrócito
da região
hipertrófica
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Matriz
óssea
Vaso
sanguíneo
Matriz Óssea
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA Orgânica:
LAMM - UNIMONTES
Formada por
fibra colágenas,
proteoglicanos e
glicoproteínas.
Osteócito são
as células
ósseas maduras,
localizadas em
lacunas, no
interior da matriz
óssea.
20 μm
Figura 5.11: Organogênese representando a formação dos tecidos e dos órgãos a partir dos três
folhetos embrionários.
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
ATLAS DE
HISTOLOGIA ESSENCIAL
BACCHI & RODRIGUES
TECIDO SANGUÍNEO
Capítulo 6
plasma e 45% de elementos figurados, sendo a única fonte de energia. A membrana dos
é uma solução, relativamente, amarelada e são responsáveis por uma superfície de carga
clara constituída por 90% de água, 7% por negativa que cria um potencial elétrico
6.2.3 Antígeno da superfície das hemácias nome de eritrograma que, além de indicar a
quantidade das células sanguíneas, informa
Os antígenos, também chamados de sobre a qualidade das hemácias, indicando se
aglutinogênios, presentes na superfície estão do tamanho adequado ou com
extracelular da membrana das hemácias são quantidades recomendadas de hemoglobina
estruturas macromoleculares, sendo de no seu interior, o que ajuda a esclarecer
natureza carboidrato, proteína ou causas de anemia, por exemplo.
glicoproteína. Com o progresso dos estudos
Essas informações são fornecidas por
moleculares, já foram reconhecidos pela
meios de vários indices hematimétricos como
Sociedade Internacional de Transfusão
contagem global de hemácias, hematócrito,
Sanguínea 29 sistemas de grupos sanguíneo.
HCM, VCM, CHCM dentre outros. Um
Dentre eles,, os sistemas mais importantes
homem adulto pode apresentar entre 4,5 e 6
são o sistema ABO /H e o sistema Rh.
milhões de hemácias por mm3 de sangue,
Os antígenos do sistema ABO e H são enquanto que uma mulher adulta varia entre 4
carboidratos, portanto não são produtos e 5,5 milhões/mm3. O hematócrito que é a
primários do genes que controlam sua proporção do volume ocupado pelas
expressão. Genes do braço longo do hemácias no sangue total; os índices
cromossomo 9 (antígenos ABO) e genes do hematimétricos que descrevem as
braço longo do cromossomo 19 (antígeno H) características médias dos eritrócitos; o
produzem as enzimas glicosiltransferases que volume corpuscular médio (VCM) que é o
transportam açucares, adicionando-os a uma volume médio dos eritrócitos; o índice de
substancia precursora da membrana da hemoglobina corpuscular médio (HCM) que é
hemácia a quantidade média de hemoglobina contida
. em cada célula; o índice de concentração de
Os antigenos do sistema Rh são
hemoglobina corpuscular médio (CHCM) que
protéicos, portanto produtos primários dos
é a concentração de hemoglobina média das
genes localizados no braço longo do
hemácias. Eles auxiliam na caracterização
cromossomo 1.
das hemácias, como macrocíticas,
.6.2.4 Eritrograma microcíticas (VCM) e normocrômicas ou
hipocrômicas (HCM e CHCM).
A parte do hemograma que
corresponde à análise das hemácias recebe o
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Plaquetas
Hemácias
6.3. Leucócitos
autoimunes, na destruição tecidual por
Os leucócitos são os elementos doenças degenerativas e em situações de
figurados do sangue de organização mais stress físico e emocional, e sofrem diminuição
complexa e são classificados em neutrófilos em casos de infecções virais, infecções
(40%-70%), linfócitos (20%-50%), monócitos bacterianas intensas e desordens da medula
(2%-10%), eosinófilos (1%-7%) e basófilos óssea.
(<1%). São responsáveis pelo sistema de Os leucócitos são produzidos na
Linfócito Monócito
Figura 6.2: Ilustração esquemática de leucócitos
vascular, onde permanece como população neutrófilos são estimulados a se mover, aderir
marginal. Dentre os leucócitos, são os de e a reorganizar seu citoesqueleto e, em
maior concentração no sangue (40 a 70% do seguida, a fagocitar microorganismos
total), tem meia-vida curta, durando de 7-10 infecciosos, secretar grânulos contendo
horas na circulação e são as células enzimas proteolíticas e agentes
predominantes nas primeiras 6 a 24 horas nas antimicrobianos, e ativar o NADPH oxidase,
inflamações agudas, sofrendo apoptose em gerando os intermediários reativos do
24 horas. oxigênio, que são altamente tóxicos, tais como
superóxido, peróxido de hidrogênio e radical
Existem dois tipos de grânulos nos
hidroxil. Assim, os neutrófilos quando
neutrófilos, os primários (ou peroxidase-
estimulados, tem a capacidade de
positivos), que se coram de azul e são
desencadear uma “explosão respiratória”,
lisossomas que contem hidrolases, proteases,
manifestada pelo aumento do consumo de
mieloperoxidases, proteínas catiônicas,
oxigênio, o que gera os vários metabólitos
defensinas, lisozima e mucopolissacarídeos,
oxidantes, que são de extrema importância
e os grânulos secundários (peroxidase-
para a função bactericida dos neutrófilos. Ao
negativos), que são mais abundantes que os
eliminar os microorganismos invasores, os
primários e contem lactoferrina, lisozima e
neutrófilos morrem espontaneamente por
proteína transportadora de vitamina B12. Os
apoptose, sendo fagocitados por macrófagos
neutrófilos constituem a primeira linha de
do fígado ou baço).
defesa do organismo, participando de
inflamações, infecções, principalmente Durante uma infecção ou inflamação, a
bacterianas, e lesões teciduais. resposta normal da medula óssea
desencadeia um aumento no número de
Através de mediadores
glóbulos brancos do sangue,
quimioatrativos, os neutrófilos são atraídos
predominantemente de leucócitos
quimiotaxicamente para áreas de inflamação.
polimorfonucleares e diminuição de células
Tais mediadores podem ser células secretoras
maduras, que é chamado de “desvio à
(mastócitos e basófilos), bactérias e outros
esquerda". Dessa maneira, o desvio à
corpos estranhos, proteínas do complemento
esquerda caracteriza-se pelo aparecimento
e anticorpos especificos que recobrem
de elementos situados à esquerda dos
microorganismos. Dessa maneira, os
Plaquetas
Hemácias
Neutrófilos
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Figura 6.3: Esfregaço sanguíneo mostrando os neutrófilos. Objetiva de 100x. Corante: Wright
Hemácias
Eosinófilo
normalmente presentes nos tecidos, podem da IgE com o alérgeno (ligação cruzada), o
ser recrutados para sítios inflamatórios, em que causa a fusão intracitoplasmática dos
conjunto com eosinófilos e, por um processo grânulos e a fusão da membrana destes com a
de ativação dependente do estímulo membrana plasmática. Desta maneira, as
antigênico, são capazes de liberar o conteúdo moléculas expressadas na membrana dos
de seus grânulos. A degranulação ocorre a grânulos (CD63), são expressos na
partir da ligação do IgE aos receptores de alta membrana dos basófilos quando ele é ativado
afinidade (FcεRI) presente nos basófilos. e ocorre, ainda, a liberação de mediadores
Esses receptores se ligam a IgE através do pré-formados (histamina) e derivados dos
terceiro domínio da região constante da fosfolípidicos de membrana (serotonina,
cadeia pesada (CH3). Quando ocorre novo leucotrienos, prostaglandinas). Este processo
contato com o antígeno, inicia-se a fase ocorre durante as reações alérgicas, incluindo
efetora, com a formação de uma ponte que anafilaxia.
permite a ligação bivalente de duas moléculas
Basófilo
Hemácias
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES 10 μm
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES Hemácias
Linfócito
Plaquetas
6.3.5. Monócitos
mediadores quimioatrativos para monócitos,
grande número, monocitose, nos processos fibroblastos (FGF) e o VEGF, que são as
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Monócito
6.4. As plaquetas
Referências Bibliográficas
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
ATLAS DE
HISTOLOGIA ESSENCIAL
BACCHI & RODRIGUES
TECIDO MUSCULAR
Capítulo 7
Actina Miosina
Sarcômero
relaxado
H
Linha Z
A I
Actina Miosina
Sarcômero
contraído
H
Linha Z
A I
Figura 7.1: Esquema mostrando sarcômero relaxado e um sarcômero contraído.
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Estrias
transversais
Figura 7.2: Micrografia do musculo estriado esquelético. Corte longitudinal. Objetiva de 100x. Corante: H&E
Núcleo
Estrias
transversais
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
10 μm
Figura 7.3: Micrografia do musculo estriado esquelético. Objetiva de 100x. Corante: H&E
Desse modo, é possível generalizar e longo período, como é o caso dos músculos
caracterizar as fibras musculares em tipo I ou posturais responsáveis por manter o corpo,
tipo II. As fibras musculares do tipo I possuem costumam apresentar maior proporção de
menor diâmetro e são inervadas por neurônios fibras do tipo I, enquanto os músculos do
motores alfa (que também possuem diâmetro quadríceps que podem exercer atividades de
reduzido). Elas apresentam uma maior rede explosão, como em uma corrida de
de vasos sanguíneos e capilares e possuem velocidade, costumam necessitar de maior
alta concentração de mioglobinas e proporção de fibras do tipo II.
mitocôndrias, proporcionando uma abundante
7.3. Musculo estriado cardíaco
fonte de energia aeróbica. Essa energia
oferece à musculatura um longo período de
Assim como as fibras musculares
atividade contrátil sem que haja fadiga
estriadas esqueléticas, as fibras do músculo
muscular. Elas apresentam coloração
cardíaco (ou células do miocárdio) têm
avermelhada, velocidade de contração lenta e
miofilamentos de actina e miosina, mas
executam trabalho com uma força
diferem da anterior. As fibras do músculo
relativamente baixa. Já as fibras do tipo II são
cardíaco são mononucleadas ou binucleadas
brancas e com alta velocidade de contração.
e possuem fibras muitas mais curtas. Não
Possuem enzimas ATPase com elevado grau
existem as células satélites e, portanto, não
de atividade, proporcionando à musculatura a
regeneram,
execução de trabalho com maior potência, ou
seja, força. Por possuírem uma quantidade As células do miocárdio são alongadas
reduzida de mitocôndrias, elas utilizam associadas entre si para formar anastomose
principalmente o metabolismo anaeróbico separadas umas das outras por tecido
para realizar a quebra de ATP, convertendo conjuntivo frouxo altamente vascularizado.
glicogênio em glicose e esta em ácido lático. Assim como no músculo esquelético, as fibras
cardíacas são estriadas. Existem também, os
Em um mesmo músculo, existe tanto
discos intercalares, ou traços escalariformes
fibra do tipo I quanto fibra do tipo II. Entretanto,
de Eberth, linhas transversais fortemente
a proporção de um determinado tipo de fibra
coráveis, ricos em junções comunicantes do
na área transversa da musculatura pode
tipo gap e junções de adesão. Os discos
diferenciar de acordo com a demanda e o
intercalares auxiliam na contração
trabalho executado por ela e da genética do
sincronizada do tecido cardíaco, e
indivíduo. Musculaturas que são ativas por um
proporcionam maior adesão entre as células
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Discos
Intercalares
Estrias
Transversais:
Assim como a
fibra muscular
esquelética,
também
apresentam
estrias
transversais,
resultado da
repetição dos
sarcômeros. Tais
fibras se contraem
de uma forma
rápida e
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
involuntária.
LAMM - UNIMONTES
Figura 7.5: Micrografia do musculo estriado cardíaco. Objetiva de 100x. Corante: hematoxilina
A fibra do músculo liso é fusiforme, com Essas fibras são capazes de sofrer
um corpo celular dilatado e duas extremidades multiplicação por mitoses e, portanto, repor
onde são comparáveis aos sistemas de Ela é dependente de íons Ca++, mas o
junção aderentes, dentro da sarcoplasma. As controle dos movimentos de cálcio é diferente
células musculares lisas se comunicam por de músculo estriado. Na fibra lisa os íons Ca
meio de junções comunicantes, que permitem ++ livres são sequestrados no retículo
a difusão da excitação entre células. O sarcoplasmático e depois são liberados no
sarcolema é a sede de muitas invaginações momento da excitação da membrana celular
que formam estruturas semelhante às (despolarização). No sarcoplasma, esses íons
vesículas da endocitose (cavéolas) que se ligam a uma proteína chamada
seriam equivalentes às tríades do sistema T calmodulina. O complexo assim formado ativa
células musculares estriadas. uma enzima localizada na cadeia leve da
miosina, que pode se ligar à actina. Ambas as
• A contração muscular do músculo liso
proteínas podem, então, se interagir de
A contração do tecido muscular liso é maneira idêntica ao que ocorre no músculo
diferente da contração do músculo estriado. estriado.
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Fibras
musculares
Núcleo
da célula
Figura 7.6: Micrografia do musculo liso. Corte longitudinal. Objetiva de 100x.Corante: H&E
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Fibras
musculares
Núcleo
da célula
10 μm
Neurônio
autonômico
Núcleo
Fibras
musculares
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Referências Bibliográficas
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
ATLAS DE
HISTOLOGIA ESSENCIAL
BACCHI & RODRIGUES
TECIDO NERVOSO
Capítulo 8
sistema neural é dividido em sistema nervoso condução são à base das funções do sistema
somático, que está envolvido nas funções neural. Pode-se distinguir nelas três porções
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Corpo de
neurônio
Matriz
Células
gliais
Figura 8.1: Micrografia mostrando componentes básicos do tecido neural. Objetiva de 100x. Corante cresil violeta
Bulbos
Axônio
Internódulos
de mielina
Telodendros
Uma das formas mais clássicas de direção da pele ou músculo. (Ex: células dos
Neurônio bipolar
Neurônio pseudounipolar
Neurônio multipolar
forma de um fuso, com um grande bulbo em conhecida como potencial de ação, a seguir
3) dendrodendríticas (sinapses entre uma célula para outra. Deve haver junções do
Sinapses
interneuronais
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Figura 8.4: Micrografia mostrando sinapses interneuronais. Objetiva de 10x. Corante cresil violeta.
Microglia
Astrócito
Oligodendrócito
Capilar
Capa de
mielina
Axônio
melineado
Sinapse
Células
ependimais
Neurônio Dendrito
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Vaso
Sanguíneo
Astrócito
protoplasmático
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Astrócitos
fibrosos
•Oligodendrócitos
mais rico em organela e, portanto mais denso
Seus prolongamentos iram formar a aos elétrons. Uma de suas características
bainha de mielina no SNC, seu citoplasma é estruturais é sua riqueza em microtúbulos.
células de Schwann no SNP. Estas células são um único astrócito pode ser responsável pela
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Microgliócitos
• Degeneração e Regeneração
A grande maioria dos neurônios não se absolvido.A essa degeneração dá-se o nome
dividem, entretanto seus prolongamentos, de degeneração waleriana.
dentro de certos limites, podem regenerar-se
O pericário apresenta as seguintes
devido à atividade sintética dos respectivos
alterações: Cromatólise (dissolução dos
pericarios, desde que estes não sejam
corpúsculos de nissl) e conseqüente
lesados. As células da neuroglia e as células
diminuição da basófila citoplasmática;
satélites são dotadas de grande capacidade
aumento do volume; deslocamento do núcleo
de proliferação, assim os espaços deixados
para periferia do pericário. Enquanto ocorrem
pelas células e fibras destruídas são
essas alterações, as células de Schwann se
preenchidos por células da neuroglia,
proliferam formando coluna que guiarão o
fênomeno denominado de gliose.
crescimento dos axônios.
Para compreendermos esse processo
Para que ocorra a regeneração, a
no SNP é necessários distinguir a parte da
porção proximal cresce e se ramifica,
fibra que se desligou do seu neurônio (parte
formando filamentos que progridem em
distal) e a parte que continua unida ao
direção as colunas. Somente as fibras que
neurônio (parte proximal). O segmento
penetram nessas colunas que poderão
proximal, por manter contato com o pericário,
alcançar um órgão efetor. A taxa de
que é centro trófico, freqüentemente é
crescimento é de 2,0 a 3,5 mm/dia em lesões
regenerado, enquanto o segmento distal
do tipo neurotmese (transsecção total do
degenera totalmente e acaba por ser
nervo) e de 3,0 a 4,5 mm/dia nas do tipo
axonotmese (transsecção parcial de nervos) esmo, formando uma dilatação muito dolorosa
No caso de ser muito grande o espaço entre as na extremidade do nervo, chamada neuroma
duas porções, as fibras nervosas crescem a de amputação.
Figura 8.10: Lesão de neurônio periférico. A: neurônio íntegro, B: neurônio com inicio de degeneração Waleriana,
C: Inicio do desenvolvimento axonal e D: fim do desenvolvimento axonal.
Corpo dorsal
Canal central
Raiz dorsal do
nervo espinhal
Corno
lateral
Nervo
espinhal
Corno
Substância
ventral
cinzenta
Figura 8.11: Ilustração esquemática de corte transversal da medula espinhal
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Substância
branca
Substância
cinzenta
Canal
central
Meninges
que constitui todo o tecido neural fora do SNC delicada membrana que recobre a mielina e
é constituido por nervos, gânglios e que nos nos de ranvier estão em contato com
seus invólucros gliais como a mielina. Cada celulares dos neurônios; esses corpos
fibra nervoso é envolvida por uma membrana celulares localizam-se no sistema nervoso
basal denominada endoneuro. As fibras central ou nos gânglios nervosos, que podem
Monofascicular
Epineuro
Perineuro
Endoneuro
Axônio
Polifascicular
Epineuro
Perineuro
Endoneuro
Axônio
Adipócitos
Vasa
nervorum
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES
Epineuro
Perieneuro
Endoneuro
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA Nódulo de
LAMM - UNIMONTES
Ranvier
Mielina
Axônio
Figura 8.15: Micrografia de um corte longitudinal de um nervo. Aumento 1000x. Corante HE.
Dá-se o nome de gânglio nervoso para central (dentro do sistema nervoso central,
qualquer aglomerado de corpos celulares de estes aglomerados são conhecidos como
neurônios encontrado fora do sistema nervoso núcleos).
Corpos de
neurônios
Células
satélites
LABORATÓRIO ARQUIVO DE
MORFOLOGIA MICROSCÓPICA
LAMM - UNIMONTES 20 μm
Figura 8.16: Micrografia de um corte transversal de gânglio sensitivo. Objetiva de 40x.Corante HE.
Referências Bibliográficas
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Histologia básica I L.C.Junqueira e José
1. Ser capaz de reconhecer as partes dos
Carneiro. - [12 . ed]. - Rio de Janeiro:
neurônios em seções microscópicas de Guanabara Koogan, 2013.
luz.
Tratado de fisiologia médica. GUYTON, Arthur
2. Ser capaz de identificar células e C; HAL, John E.. 11 ed. Rio de Janeiro:
estruturas em seções de tecido nervoso. Elsevier, 2006.1115p.