Reportage:: Methodology of Literary Journalism
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Reportage:: Methodology of Literary Journalism
E ssa y
REPORTAGE:
methodology of literary journalism
DOI: 10.25200/BJR.v14n3.2018.1124
RESUMO – No meu livro A reportagem como como metodologia do jornalismo. Uma polifonia
de saberes (Osorio, 2017), sustento que o jornalismo orienta, guia, interpreta, explica,
ensina e acima de tudo tenta compreender em profundidade o mundo e suas ações; por isso
sua essência é a liberdade de pensamento, de expressão e de diálogo social ou conversação
para pôr em comum e fortalecer o consenso e a participação democrática. Nesse processo,
o jornalismo mostra e ilumina caminhos (métodos) através da reportagem, que em todo
o mundo tem sido amplamente estudada como gênero jornalístico; e em torno dela tem-
se publicado numerosos livros e artigos, e em diversas universidades foram concedidos
títulos de doutorado por teses feitas sobre o tema. A bibliografia europeia e americana que
tratam o assunto é abundante –e que tive em conta para esta pesquisa–, é de conhecimento
geral; mas o que é produzido em nosso próprio continente é desconhecido. Por isso, nesse
livro, concentrei-me em dois exemplos importantes: o que foi feito no Brasil e na Colômbia.
No entanto, devo reiterar que, quando o tema proposto é abordado, se faz desde a ótica
dos gêneros jornalísticos, mas não sob a dimensão da metodologia do jornalismo, que tem
estado oculta as miradas dos estudiosos, teóricos e acadêmicos. Neste sentido, o meu livro
constitui um giro epistemológico, pois é inovador e pioneiro ao contribuir com outra visão,
que estuda, analisa e propõe a reportagem como metodologia do jornalismo, ao mostrar
algumas descobertas e abrir novas perspectivas sobre as teorias do jornalismo literário.
Palavras chave: Jornalismo. Reportagem. Metodologia. Entrevista. Método.
1. Introduction
Braz. journal. res., - ISSN 1981-9854 - Brasília -DF - Vol. 14 - N. 3 - December - 2018. 720-739 721
Raúl Hernando Osorio Vargas
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2. Methodology
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4. The inter-view-encounter
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highly visible and relatively large organ of the individual: the heart.
It is it that reproduces memory through a complex process. For the
Uitotos (Colombian Amazon and Peru) heart, chest, memory and
thought are the same thing. If the West made the heart the seat of
feelings, all traditional civilizations, on the contrary, locate intelligence
and intuition in it: perhaps the center of the personality has been
dislocated from the intectuality towards affectivity. But did not Pascal
say that the great thoughts come from the heart? It can be added that,
in traditional cultures, knowledge has a very broad meaning, which
does not exclude affective values. Pascal saw the universe as an infinite
sphere, whose center is everywhere, and our center is the heart, which
together with the senses weaves the rhythm of existence. Recognizing
their powers means recreating reality, which is always present, means
founding the affectivity that is much desired by the curiosity to see,
know, unveil, learn, awake, discover, identify; but especially it means
observing, which is contemplation (theoria) and participation of all our
senses for the Comprehension of the Humane Being.
NOTES
4 Later in this paper I will discuss with more depth interview as a method.
9 “Every cultural exchange or, as we shall say from now on, every
transculturation, is a process in which something is always given
in exchange for something that is received; a “toma y daca”, as the
Spanish say. It is a process in which both parts of the equation are
modified in the end. A process in which a new, composed and complex
reality emerges; a reality that is not a mechanical agglutination
of characters, neither a mosaic, but rather a new, original and
independent phenomenon. In order to describe such a process, the
Latin-rooted word trans-culturation provides a terminology that
does not implies that a certain culture tends towarda another, but
rather a transition between two cultures in which both are active
and contributive as inputs, and both cooperative to the advent of a
new civilization reality” (Malinowski, 1978, p. 4-5).
REFERENCES
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Raúl Hernando Osorio Vargas
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