Representatividade racial bate recorde na comunicação brasileira

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Representatividade racial bate recorde na comunicação brasileira

Relatório indica que representatividade de negros na comunicação digital das marcas foi de 44% para 53% no ano passado


22 de junho de 2023 - 9h32

O ano de 2022 parece ter sido o melhor,  até agora, quando o assunto é a representatividade de negros na comunicação digital.

Ao todo, 53% das ações dos 20 maiores anunciantes do Brasil (segundo o Meio & Mensagem) tiveram representatividade racial. O resultado contrasta com os 44% do ano anterior e é o maior já visto desde 2018, quando o estudo começou a ser feito.

Diversidade na comunicação digital

(Crédito: iStock)

A metodologia utilizada pela Elife, Buzzmonitor e SA365 foi a análise de mais de 24 mil postagens no Instagram, Facebook e Twitter. Destacam-se nesse sentido marcas como Casas Bahia, Dove, Seda, Benegrip e Buscopan.

A diversidade racial foi vista também na intersecção com o gênero – tendo a mesma presença em bens de consumo e bancos. Contudo, os homens são maioria no varejo, telecomunicações e entretenimento.

Na contramão, a pesquisa indica que os segmentos de higiene pessoal e beleza, indústria farmacêutica e limpeza doméstica têm a comunicação protagonizada majoritariamente por mulheres – cuja representatividade diminuiu em relação a análises realizadas anteriormente na comunicação digital.

Múltiplas representatividades na comunicação digital

Ademais, mulheres negras, LGBTQIAPN+, plus size e PCD ainda são sub representadas em relação às brancas. Homens cisgênero são maioria. Na sequência, aparecem mulheres transgênero e mulheres cis.

No que diz respeito aos indígenas, eles configuram 0,2% das postagens. Os dados são melhores para os asiáticos, indicados como a “única minoría super representada”: são 3,3% nas ações e 2% na população. Nesse sentido, a luz é dada à Ponto, Unilever, Prime Video, Next e Embratel. Mostrando o etarismo, 1,9% das publicações são com pessoas idosas, sendo sobressalentes no setor farmacêutico.

Apenas 7% das peças monitoradas têm pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ (1 ponto percentual a menos que o último estudo). Uma boa notícia é de que a representação do grupo pôde ser vista durante todo o ano. Anteriormente, ficava restrito a junho, em que é celebrado o Mês do Orgulho. Downy, Close-up, Seda e Engov são as marcas que mais tiveram tal representatividade maior ou igual à população LGBTQIAPN+ do Brasil. Já Unilever e Close-up destacam-se na presença de pessoas trans.

Corpos fora do padrão ainda são uma questão na comunicação. Só 4% aparecem no estudo, sendo este número maior em higiene e beleza, bens de consumo e higiene doméstica. Além disso, o mesmo acontece com pessoas com deficiência: nas peças digitais elas são 0,8%, contra 6,7% da população do Brasil.

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