Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Guerra de Israel: ao menos 7 argentinos morreram em ataques, diz governo

    Outros 15 cidadãos da Argentina ainda estão desaparecidos e 625 solicitaram a repatriação

    Isabel WoodfordSarah Morlandda Reuters Cidade do México

    Sete argentinos foram mortos durante os ataques do Hamas a Israel no fim de semana, e outros 15 ainda estão desaparecidos, disse o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Santiago Cafiero, nesta segunda-feira (9).

    Cerca de 625 cidadãos argentinos que ainda estão em Israel solicitaram a repatriação, acrescentou Cafiero.

    O Hamas declarou que mantém mais de 100 reféns israelenses em Gaza, incluindo oficiais de alto escalão do Exército, afirmou um porta-voz do grupo no domingo (8). Além de israelenses, acredita-se que pessoas de várias outras nacionalidades também tenham sido feitas reféns.

    Entenda o conflito

    Israel foi alvo no último sábado (7) da maior ação militar executada contra o país desde a guerra do Yom Kippur, na década de 1970. A ofensiva foi comandada pelo grupo islâmico extremista Hamas.

    Após o ataque, o exército de Israel reagiu com uma contraofensiva. Somadas, a ofensiva do Hamas quanto a resposta israelense deixaram mais de 1.500 mortos, até o momento.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país está “em guerra” após o ataque surpresa do Hamas. Nesta segunda, ele disse que Israel está usando poder de ataque jamais visto antes.

    De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), o primeiro ataque do Hamas partiu da Faixa de Gaza.

    No sábado, o comandante militar do Hamas, Muhammad Al-Deif, divulgou uma mensagem gravada anunciando a operação “Tempestade Al-Aqsa”, na qual diz que o grupo militante palestino “alvejou as posições inimigas, aeroportos e posições militares [de Israel]” com milhares de foguetes.

    Hamas declara guerra contra Israel: “Se você tem uma arma, é hora de usá-la”

    • Muhammad Al-Deif convocou um levante geral contra Israel em mensagem gravada neste sábado e declarou: “Se você [Israel] tem uma arma, use-a. Esta é a hora de usá-la – saia com caminhões, carros, machados. Hoje começa a melhor e mais honrosa história”.
    • O chefe do grupo palestino disse que o ataque a Israel foi uma resposta aos ataques às mulheres, à profanação da mesquita de al-Aqsa e ao cerco de Gaza.
    • Al-Deif apelou aos povos árabes e islâmicos para que viessem à “libertação de al-Aqsa”, a mesquita em Jerusalém
    • As FDI afirmam que o Hamas fez reféns e prisioneiros de guerra desde que lançou o seu ataque surpresa na manhã deste sábado (7). Em vídeos geolocalizados e autenticados pela CNN, o Hamas parece ter feito prisioneiros israelenses dentro e perto de Gaza, incluindo soldados de Israel.
    • Num dos vídeos, em Gaza, uma mulher descalça é puxada de um jipe ​​por um homem armado e depois forçada a sentar-se no banco de trás do carro.”Estamos em guerra”, diz premiê israelense
    • Seu rosto está sangrando e seus pulsos parecem amarrados atrás das costas. O jipe ​​também parece ter uma placa das FDI, sugerindo que pode ter sido roubado e trazido para Gaza.
    • Outro vídeo, que parece mostrar militantes do Hamas levando vários israelenses como prisioneiros, foi geolocalizado pela CNN em Be’eri, no sul de Israel, que é uma vila perto de Gaza.
    • Num outro conjunto de vídeos geolocalizados e autenticados, o Hamas parece estar capturando soldados israelenses.
    • O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país está “em guerra” após o ataque surpresa do Hamas na manhã deste sábado.
    • “Cidadãos de Israel, estamos em guerra – não numa operação, não em rondas – em guerra”, enfatizou Netanyahu numa mensagem de vídeo.
    • O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, sustentou a posição do premiê e afirmou que Israel “vencerá esta guerra” contra os militantes palestinos.
    • “O Hamas cometeu um grave erro esta manhã e lançou uma guerra contra o Estado de Israel. As tropas das FDI estão lutando contra o inimigo em todos os locais. Apelo a todos os cidadãos de Israel para que sigam as instruções de segurança. O Estado de Israel vencerá esta guerra”.

    VÍDEO – Defesa de Israel: Não daremos ajuda humanitária ao inimigo

    *Publicado por Pedro Jordão, da CNN em São Paulo, com informações da CNN Internacional