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    Chefe da ONU diz que “horror” em Gaza deve parar após ataques de Israel em Rafah

    No domingo, 45 pessoas morreram em campo de refugiados, em caso que Benjamin Netayahu classificou como "erro trágico"

    Destruição após ataque israelense em Rafah
    Destruição após ataque israelense em Rafah Khames Alrefi

    Da Reuters

    O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, condenou nesta terça-feira (28) os ataques aéreos de Israel realizados em 26 de maio contra Rafah, na Faixa de Gaza, e pediu que o horror e o sofrimento parem imediatamente, disse seu porta-voz.

    “As autoridades israelenses devem permitir e facilitar a entrega imediata, segura e sem entraves de assistência humanitária aos necessitados e todos os pontos de passagem devem estar abertos”, destacou o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric.

    A ofensiva de Israel em Rafah, que dura três semanas, provocou indignação depois que um ataque aéreo no domingo (26) provocou um incêndio em um acampamento, matando pelo menos 45 pessoas.

    Israel disse que tinha como alvo dois importantes agentes do Hamas em complexo e não tinha intenção de causar vítimas civis.

    Israel nega novo ataque

    Os militares israelenses negaram ter realizado um ataque em Al-Mawasi, na Faixa de Gaza, nesta terça-feira (28), após relatos de que até 21 palestinos foram mortos em uma zona de retirada a oeste da cidade de Rafah.

    “Ao contrário dos relatos das últimas horas, as FDI (Forças de Defesa de Israel) não atacaram na Área Humanitária em Al-Mawasi”, disseram os militares em comunicado.

    Além disso, um ataque por volta das 3 da manhã, no horário local, no campo de Tal al-Sultan, no oeste de Rafah, atingiu três tendas, de acordo com residentes e um repórter da CNN na cidade.

    Pelo menos oito pessoas foram mortas, segundo Comitê de Emergência da província de Rafah.