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Freio aos justiceiros

De saída do CNJ, Luis Felipe Salomão critica conluio lavajatista e defende quarentena de oito anos para juízes que desejam entrar na política

Dever legal. “Somos preparados e formados para atuar com independência e isenção” – Imagem: Sérgio Lima/STJ
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Nos dois anos em que esteve à frente da Corregedoria Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão não se esquivou da ­responsabilidade de passar a limpo os malfeitos da finada Operação Lava Jato. A correição realizada na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela condução do processo na primeira instância, e na Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o segundo grau de jurisdição, resultou na abertura de processos disciplinares contra a juíza Gabriela Hardt, sucessora de Sergio Moro na 13ª Vara, e contra os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima. “Encontramos uma situação caótica”, resume o ministro, que hoje defende uma quarentena de oito anos para juízes e promotores que queiram entrar na política, como forma de evitar o uso da toga como trampolim. Confira, a seguir, os principais trechos da conversa. A íntegra, em vídeo, está disponível no canal de CartaCapital no Youtube.

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