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Iconografia sob disputa

Um ensaio sobre Debret e a reedição de Rugendas e o Brasil procuram tirar dos pintores viajantes a pecha de racistas

Novos significados. Rugendas e o Brasil e Rever Debret trazem a produção da época colonial. À esq., Sábio Trabalhando em Seu Gabinete (1827), de Debret, e O Antropólogo Moderno Já Nasceu Antigo (2019), de Baniwa – Imagem: Pintura “Sábio trabalhando em seu gabinete” de Jean-Baptiste Debret e Intervenção de Denilson Baniwa sobre pintura de Jean-Baptiste Debret
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Passada mais de uma década da Lei das Cotas, fruto da luta dos movimentos negros e sociais pelo acesso ao ensino superior e propulsora da produção de outros saberes e representações na universidade, as críticas à iconografia colonial brasileira foram não apenas absorvidas por artistas e instituições museológicas do País, como também­ se tornaram um discurso dominante nos meios culturais.

Não chega a surpreender, portanto, que passem a surgir também estudos voltados a matizar as críticas feitas aos artistas viajantes do século XIX e, em especial, aos dois mais destacados dentre eles: o francês Jean-Baptist Debret (1768-1848) e o alemão Johann Moritz Rugendas (1802-1858).

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