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Sete países da UE pedem que Venezuela publique atas eleitorais rapidamente

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursa à mídia no Palácio Miraflores, em Caracas, Venezuela, 2 de agosto de 2024 - Leonardo Fernandez Viloria/REUTERS
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursa à mídia no Palácio Miraflores, em Caracas, Venezuela, 2 de agosto de 2024 Imagem: Leonardo Fernandez Viloria/REUTERS

04/08/2024 13h13Atualizada em 04/08/2024 13h33

Sete países da União Europeia, entre eles Itália, França, Alemanha e Espanha, pediram de maneira conjunta às autoridades venezuelanas que publiquem prontamente as atas eleitorais para garantir total transparência em relação à eleição do último fim de semana, informou o gabinete da primeiro-ministra italiana no sábado.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela declarou o presidente Nicolás Maduro, no poder desde 2013, como vencedor da eleição do dia 28 de julho com 51% dos votos, provocando acusações imediatas de fraude por parte da oposição. A oposição diz que sua própria contagem detalhada mostra que seu candidato, Edmundo González, pode ter recebido 67% dos votos.

A declaração conjunta dos sete países da União Europeia se somou a uma onda de críticas vindas do exterior sobre a maneira como o governo venezuelano lidou com a eleição.

Algumas nações, incluindo os Estados Unidos e a Argentina, reconheceram González como o vencedor da eleição. Na semana passada, os ministros de Relações Exteriores do G7 expressaram solidariedade ao povo venezuelano e preocupação com os resultados das eleições.

"Pedimos às autoridades venezuelanas que publiquem imediatamente todas as atas e registros de votação para garantir total transparência e integridade ao processo eleitoral", disse a declaração das sete nações da UE, que também incluiu Portugal, Holanda e Polônia.

"A oposição afirma ter coletado e publicado mais de 80% das atas eleitorais produzidas em cada seção de votação. Essa verificação é essencial para o reconhecimento da vontade do povo venezuelano."

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