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2019, Escrever, imprimir, ler: objetos culturais e literatura
Capítulo 1 Coleção “Literatura Comentada”: leitura e poesia Capítulo 2 Literaturas e infâncias: pesquisa (d) e pós-graduação como espaço político Capítulo 3 Notas para uma história da revista Contexto (1992-2011): contribuições para a formação em estudos literários no Espírito Santo Capítulo 4 À beira do abismo: quais são as dissertações e teses sobre uma literatura no livro didático de ensino médio? Capítulo 5 Literatura juvenil: uma leitura de Iara e Arca da Filosofia, de Maurício Abdalla Capítulo 6 A poesia contemporânea em livros didáticos e a formação de leitores escolarizados: uma armadilha institucionalizada *** Chapter 1 Popular Book Collection “Commented Literature”: reading and poetry Chapter 2 Literature and childhood: research and postgraduate studies as a political space Chapter 3 Notes for a history of Contexto magazine (1992-2011): contributions to the formation of literary studies in Espírito Santo Chapter 4 On the edge of the abyss: what are the dissertations and theses about the literature teaching in the high school textbook? Chapter 5 Youth literature: a reading of Iara and the Ark of Philosophy, by Maurício Abdalla Chapter 6 Contemporary poetry in textbooks and the education of school reader
O artigo apresenta uma edição semidiplomática do manuscrito Alfabetização etc. e tal do escritor baiano Eulálio Motta (1907-1988), e um estudo das práticas de alfabeti-zação formal na comunidade Capela do Bom Jesus, no município de Mundo Novo – BA, na década de 1950. O texto editado revela práticas sociais do ensino da escrita e da leitura no sertão baiano e para empreender o estudo e a edição do texto foram conside-radas as relações entre filologia e acervos de escritores (BARREIROS, 2012); os usos sociais da escrita enquanto prática escriturística capaz de “inventar” o cotidiano (CER-TEAU, 2008); a história cultural das práticas de escrita (CASTILLO GÓMEZ, 2002; CHARTIER, 2001); a história da educação no Brasil (COSTA; TAMAROZZI, 2009), a formação de professores e as interfaces entre escrita e memória (BRANDÃO, 2002; NORA, 1993). A pesquisa pretende contribuir para o conhecimento da história cultural das práticas de escrita do sertão da Bahia.
Texto Livre: Linguagem e Tecnologia, 2018
RESUMO: Este artigo discute a dimensão pedagógica e as possibilidades de uso significativo de objetos de aprendizagem para ensinar literatura no contexto brasileiro de Ensino Médio. Ele discute algumas perspectivas dos multiletramentos (COPE; KALANTZIS, 2006 [2000]; 2012) para a compreensão dos conteúdos dos objetos de aprendizagem e de modelos (designs) de aprendizagens, além de conceitos dos novos letramentos (LANKSHEAR; KNOBEL, 2011 [2007]) no sentido de se pensar em outras mentalidades e mudanças de posturas para ensinar literatura utilizando esses objetos de aprendizagem. Considera a necessidade de buscar discussões mais consistentes e amplas que objetivem avanços expressivos em relação às propostas de ensino de literatura com o uso de objetos de aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: objetos de aprendizagem; multiletramentos; novos letramentos. ABSTRACT: This article discusses the pedagogical dimension and the possibilities for a significant use of learning objects for teaching liter...
Boletim de Pesquisa NELIC, 2001
No número 152 do jornal Opinião, de três de outubro de 1975, na página 22, uma pequena nota, intitulada "Para abrir as gavetas", anuncia: Marcou-se para a última quarta-feira, dia 1º num bar-restaurante que fica atrás do TUCA, em Perdizes, São Paulo, o lançamento de mais uma tentativa de se vender a literatura como um artigo possível e digno de ser consumido em forma de revista. Que nasce com o nome de Escrita, não apenas para popularizar certos textos geralmente limitados aos manuais literários – ou simplesmente esquecidos – como também para abrir caminho para esta vasta produção que permanece no fundo das gavetas dos nossos escritores". É o que garante a editora Vertente. Haverá em suas páginas espaço para todos os setores, sem exclusão de editores, livreiros, distribuidores, autoridades educacionais, normalmente enquadrados como inimigos públicos dos poetas e romancistas. No elenco do primeiro número figuram algumas das atrações de praxe das letras nacionais, como ...
2019
Este resumo expandido trata sobre como o turismo cultural-literario pode ser agente de incentivo a leitura da pessoa surda. Portanto, o texto traz contribuicoes para professores e para a sua formacao continuada, perfazendo o eixo tematico dessa comunicacao. Como metodologia, destacam-se as leituras de teorias sobre os eixos do turismo cultural e da leitura para surdos, configurando, portanto, uma pesquisa com abordagem qualitativa, e de cunho teorico. Em relacao aos resultados, foram criados mapas e roteiros turisticos online que se interligam com a literatura. Junto a isso, constatou-se que e possivel a criacao desses roteiros e que eles podem ser incentivadores de leitura para a comunidade surda. Por fim, o estudo proporcionou uma reflexao acerca da leitura de obras literarias para a pessoa surda e como o turismo cultural pode ser utilizado como incentivo e contato com essa literatura.
Revista X, 2011
O ensaio discute algumas relações entre estudos culturais e literatura. Vista de uma perspectiva histórico-cultural, a literatura perdeu, na segunda metade do século XX, o seu status como mídia principal. Os estudos culturais foram uma resposta a isso, dedicando-se à produção, a circulação e ao consumo de bens simbólicos de muitas áreas culturais, em seus respectivos contextos. Para uma formação cultural na sua dimensão de formação humana, porém, a literatura continua ser indispensável.
PontodeAcesso, 2022
Filologia, cultura escrita e estudos culturais, 2018
Ao longo da tradição ocidental, diversos intelectuais tomaram a palavra Filologia compreendendo-a como adjetivo para significar erudição ou como uma atividade crítica e de explicação do texto e, até mesmo, ciência, como fizeram os pesquisadores nos oitocentos. Independente da perspectiva, a estratégia lançada por todos eles foi sempre produzir fissuras nas bases etimológicas da palavra Filologia, que, a depender do estudioso, passa a ser entendida como “amor pelos argumentos, pela dialética” (Platão) (CUNHA, 2004, p. 342) e/ou, como podemos ler nas páginas contemporâneas – e apaixonadas? – dos manuais de Crítica Textual em língua portuguesa, “[...] a ideia básica originalmente expressa pelo termo [Filologia] em questão seria ‘amor à palavra’” (CAMBRAIA, 2005, p.15). Aprendemos com a professora homenageada com esta publicação que Filologia é “amor às letras”. Para alguns filólogos, importa que “filo-”, na explicação etimológica – primeira parte da forma composta greco-latino de Filologia, que, por sinal, advém de um verbo (CAMBRAIA, 2005) – se traduza por uma palavra de ação “amar”, e não pela palavra “amor”. Desse modo, teríamos “amar as palavras/letras”. Esse matiz importa para esta discussão filologia, cultura escrita e estudos culturais principalmente para que entendamos que, na contemporaneidade e na interface com os Estudos Culturais, a Filologia é uma ação, uma prática que se constrói a partir da leitura crítica e material do texto, atentando-se para os usos sociais do texto: o modo de produção, circulação, recepção e transmissão histórica. A partir disso, temos uma filologia como práxis, dada a sua natureza mais material, não abstrata e, frequentemente, não oprimida por uma teoria aprioristicamente concebida, principalmente, em torno tanto das concepções de objeto e sujeito de pesquisa, quanto dos motivos tópicos da pesquisa texto, língua e cultura. Assim, ainda para reelaborar os esquemas tradicionais que explicam Filologia, desejamos aqui ampliar os limites do “amor” no étimo do termo em questão, ou seja, por amor queremos entender afeto (SACRAMENTO; SANTOS, 2017); por afeto (SODRÉ, 2012), tencionamos não apenas aquilo que diz respeito ao sentimento subjetivo ou à empatia, mas todo compromisso político, ético, estético que vise buscar uma crítica humanística democrática (SAID, 2007), empenhada em práticas de visibilização, empoderamento e combate a situações de vulnerabilidade sociais, raciais, étnicas, de gêneros e sexualidades. Por outras palavras, mais modestas, dizemos que precisamos compreender o corpo e o que nos afeta enquanto sujeitos pesquisadores preocupados com os problemas políticos e sociais. Desse modo, a intersecção proposta nos textos deste volume, por itinerários distintos, tentam encontrar pontos de leitura crítica que visam, ainda pelas palavras de Muniz Sodré (2006, p. 8), à construção do reconhecimento epistemológico do outro e à “prática ético-política de aceitar outras possibilidades humanas, de aceitar a diversidade, num espaço de convivência”. Esse tecido teórico e pragmático, que aproxima reflexões que se repeliram metodologicamente em algum momento de suas trajetórias epistemológicas, é o que diversos intelectuais (HALL, 2005) chamam de Estudos Culturais (EC). Apesar de ter ganhado fôlego nas instituições acadêmicas, os EC não são uma disciplina com procedimentos teórico-metodológicos rígidos. É, ao contrário, um ponto de articulação reflexiva que assume a rasura das perspectivas disciplinares e compreende a cultura como elemento estruturante das diversas sociabilidades, muito mais próximo ou engendrado pelas questões que foram ditas mais regularmente como importantes, a saber: a economia, a política, o social etc. Mas, como esta vertente de estudo, diversa e atravessada pela descolonialidade do pensamento, contra o epistemicídio e etnocentrismo europeu pode estabelecer relação com a Filologia, uma vez que foi a partir do terreno filológico que se assentaram narrativas de nacionalidade, purismo cultural, por meio de paradigmas que reivindicavam a reconstituição dos originais, textos fidedignos que se dirigiam a matrizes culturais puras e originais? Para responder a isso, precisamos compreender como o labor filológico se transformou com os impactos promovidos pelo que se tem chamado de pós-modernos e/ ou pós-coloniais. Nesse sentido, argumenta Warren (2003, p. 19), [...] a filologia pode atingir o próximo “pós” juntamente com “moderno” e o “colonial”? Como uma disciplina dedicada a metanarrativas sobre a linguagem pode lidar com as críticas da unidade de ambas linguagem e subjetividade? E como uma disciplina forjada no colonialismo europeu do século XIX pode tecer críticas a esse legado e a essa história? transformação dos hábitos críticos e teóricos da Filologia em direção ao reconhecimento das pluralidades textuais, a uma possibilidade de interpretação que não se estabelece em termos de unidade de sentido (fidedignidade). A leitura de Santos (2015, p. 11) sobre a pós-filologia de Warren concorre a favor desta argumentação, pois [...] uma pós-filologia é a recusa completa de qualquer intenção de resgate de uma origem: “[...] a pós-filologia vai além da questão da origem, dispersando a hierarquia valorativa segundo a qual o estudo dos “materiais originais” [...] são mais valiosos do que os estudos de edições [...]” (WARREN, 2003, p. 27, tradução minha) E mesmo o estudo das edições não está assentado no julgamento das melhores edições, mas nos investimentos ideológicos de uma edição particular: “[...] a pós-filologia exige mais do que uma crítica de aspirações positivistas [...]” (WARREN, 2003, p. 27, tradução minha). No que diz respeito ao estudo de manuscritos, a pós-filologia, aponta Warren (2003), reconfigura as hierarquias que orientavam a compreensão das relações entre textos, imagens e elementos não-linguísticos. Na classificação de manuscritos, a pós-filologia recusa o estabelecimento de relações familiares entre os vários testamentos dos textos, que servem para definir a versão mais velha de um texto. Essa outra prática filológica, que se organiza em torno da renovação epistêmica descrita por Warren, foi a proposta assumida pelos diversos autores deste volume. Por meio do manejo com um dado texto assumido como fonte, há propostas que tomam a escrita, os suportes e o texto como objeto de suas reflexões.
REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO
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30th EAA Annual Meeting; Persisting with change. 30th EAA Annual Meeting in Rome, Italy 28 - 31 August, 2024
Sesión "Finanzas, integración y poder en la Castilla bajomedieval: centros y periferia - I", en XII International Medieval Meeting Lleida (6 de junio de 2024), 2024
Jurnal Rekayasa, 2012
South African Historical Journal
Consumer Electronics, IEEE …, 2010
2009 International Conference on Measuring Technology and Mechatronics Automation, 2009
Journal of African Foreign Affairs (JoAFA), 2019
Journal of Magnetism and Magnetic Materials, 2015
Latin American Journal of Aquatic Research, 2012
Horizontes Antropológicos, 2006
American Journal of Business Education (AJBE), 2011
International Journal of Indian Psychology
International Journal of Approximate Reasoning, 1988