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2020, Justiça, fronteira e tecnologia
O presente trabalho visa analisar o cenário encontrado nas fronteiras brasileiras, que vivenciam políticas públicas incompletas em relação à efetividade da segurança territorial e dos direitos humanos. Objetiva-se, por meio da técnica de estudo de caso e à luz da literatura de Relações Internacionais, Direito e Geopolítica, explorar o estado de coisas da região fronteiriça brasileira, especialmente de sua porção norte, com amplo reflexo na sociedade brasileira. Conclui-se que as políticas públicas brasileiras de Defesa voltadas às regiões de fronteira só são, de fato, efetivas quando conjugadas com meios igualmente efetivos de garantia e promoção de dignidade humana.
Estudos Avançados, 2009
Revista TOMO
A cidade de Tabatinga, na tríplice fronteira do Brasil com Peru e Colômbia, é constituída por multiplicidades culturais expressas nos diferentes povos, nações e etnias. Em uma complexa região transfronteiriça, brasileiros convivem com populações estrangeiras e povos indígenas de diferentes matizes culturais. Trata-se de uma realidade multifacetada em que pessoas experimentamos mais diversos problemas sociais. Entre eles, as dinâmicas de violências que afetam as maneiras como as pessoas se relacionam entre si e as instituições que integram a vida na fronteira. Neste trabalho, apresento resultados de uma investigação etnográfica sobre como os moradores de Tabatinga falam da violência que afeta sua rotina em um território brasileiro transfronteiriço. Observo como que, ao contar histórias, os interlocutores expõem julgamentos morais e sua visão política sobre o Estado, cidadania e moral na tríplice fronteira amazônica.
v. 6 n. 01: Povos e comunidades indígenas e tradicionais: (Re)existências, saberes e lutas por direitos, 2023
O presente artigo tem como objetivo discutir sobre o processo de ocupação e desenvolvimento na Amazônia brasileira, principalmente, as questões relacionadas aos conflitos sociais, ambientais e econômicos desencadeados por esse modelo de desenvolvimento na região. Como fontes, optou-se pelas contribuições bibliográficas de autores consagrados na área. A dinâmica de ocupação e desenvolvimento na AMAZÔNIA brasileira foi e continua sendo marcada pela exploração predatória de seus recursos naturais. Sendo esta a maior floresta tropical do planeta e dos últimos espaços que ainda restam alguns recursos para alimentar o sistema capitalista, a Amazônia vem sendo abruptamente destruída nas últimas décadas. Não somente seu espaço vem sendo substituído pelos grandes empreendimentos, como também a sua população, em particular aquelas que mantém o modo de vida tradicional e que dependem de suas terras para garantir sua sobrevivência. Conclui-se que o desenvolvimento na Amazônia é um desenvolvimento contraditório, porque suas riquezas não são convertidas em investimento local. Enquanto populações tradicionais ou pequenos produtores vivem em constante temor em perder suas terras, o mercado capitalista consegue usurpar cada recurso que ele encontrar, não se preocupando com a sua finitude.
A expansão da fronteira amazônica, 2024
A expansão da fronteira amazônica se deu de forma mais intensa durante o século XX. Diversos povos têm cobiçado a Amazônia há centenas de anos. Por ser um lugar diferente das outras regiões do Brasil, a Amazônia tem gerado receio e admiração. A superlatividade de suas matas, imensidão das águas e a biodiversidade de sua fauna e flora causam deslumbramentos ora em busca da terra sem males, ora sendo vista como um inferno verde. A ideia evocada pela memória de uma Amazônia exótica com fauna e flora exuberantes esconde a imensidão de mais de 7 milhões de km2 de um ecossistema riquíssimo cheio de populações ancestrais e de migrantes. Centenas de grupos humanos com diferenças culturais, sociais e migratórias formam a complexidade cultural dos povos amazônidas. As sociedades ameríndias muitas vezes foram tratadas como não-pessoas que habitavam um não-lugar e que atrapalhavam o processo de “conquista do deserto ocidental”. A história “fundadora” ou “de colonização” nas terras acreanas não levaram em consideração os povos que nela habitavam antes do extrativismo da seringa em fins do século XIX e por todo o século XX.
2021
Neste artigo abordo o governo Bolsonaro (2019-2021) não como resultante apenas de doutrinas e ideologias, mas enquanto disputa por recursos e performances, cada momento sendo portador de uma virtualidade singular. O ponto de vista adotado é o da fronteira, que se expressa igualmente na escala local, nacional e global. A comparação entre a conjuntura atual e a ditadura militar (1964-1985) atravessa todo o texto, onde descrevo as políticas e práticas ilegais que acompanham a reabertura oficial da fronteira, analisando também as contradições que envolvem a possibilidade de sua continuidade.
2018
This article proposes the construction of analysis tools for the study of forms of government in the triple frontier of Brazil, Peru and Colombia from the perspective of the genre. Considering the public policies of national defense, public security and social protection implemented in the last 15 years, observation has revealed powerful forms of imagination that act in the production of territories, populations and forms of government in the Amazon, which has produced empirical displacements and the construction of other research paths in the field of state policies, at the border, from the analytical perspective of the genre. In fact, I propose a dual analytical device endowed with relational terms whose properties and ties I pursue: pen and danger, figurations that act in the government of the Amazon frontier in a hybrid, tense and complex way.
O artigo propõe a construção de ferramentas para o estudo de formas de governo na tríplice fronteira de Brasil, Peru e Colômbia desde a perspectiva analítica do gênero. Ao observar um conjunto empírico bastante diverso que abrange políticas públicas de defesa nacional, segurança pública e proteção social implementadas nos últimos 15 anos, a pesquisa tem revelado poderosas e persistentes imaginações que atuam na produção de territórios, populações e formas de governo na Amazônia. O estudo dessas formas tem provocado deslocamentos empíricos do qual decorrem novos caminhos para a pesquisa sobre políticas de estado na fronteira. Com efeito, proponho um dispositivo dual de análise composto por termos relacionais cujas propriedades e vínculos são perseguidos e descritos neste artigo: pena e perigo – figurações que atuam no governo da fronteira Amazônia de modo híbrido, tensionado e complexo.
Livro de artigo do I Encontro Acre-Rondonia de História
Revista Pós Ciências Sociais, 2015
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Academia Biology, 2023
Spiritual Psychology and Counseling
British Journal of Sociology of Education, 2024
Academia Letters, 2021
Studi Negri, Jovene, 2023, pp. 369-398., 2023
Actuel Marx 2024, N76, 2024
dezavoltarea copilului, 2019
Revista Trabalho, Direito e Justiça, 2024
Nanomedicine & Nanotechnology Open Access (Medwin Publishers), 2024
Dental and Medical Problems, 2015
The Review of Black Political Economy, 2013
Labyrinthe, 1999
Proceedings of the IEEE 1995 National Aerospace and Electronics Conference. NAECON 1995
The Journal of Thoracic and Cardiovascular Surgery, 2019
PREMISE JOURNAL:ISSN online: 2442-482x, ISSN printed: 2089-3345, 2017
Vydavatelství Pražský Hrad Knižní Vydavatelství, Speciální Vydání 2024., 2024
Frontiers in Pharmacology, 2016
Bulletin of the Chemical Society of Japan, 1990