"O Uraguai" (1769) is an epic poem by the Portuguese writer Basílio da Gama. This poem is a noted example of the Arcadianism and Indianism in Brazilian Literature.
"O Uraguai" is the story of the Guaranitic Wars, more exactly its end and has a focus on the slavery of the Guarani people imposed by the Society of Jesus represented in the poem by the priest Balda, which contradicted the Catholic Church's own order. These wars started because of the Madrid Treaty.
This epic poem is considered, by most, unique because of the treatment given to the characters. In most of the epic poems there is a hero that is, usually, courageous and always victorious at the end. In this epic we don't see such a thing. The Indians are exalted but almost all of them are dead at the end of the poem. Gomes Freire de Andrada is shown as a sad person because of the war he sees and tha is criticized by the author in the following part:
"Vinha logo de guardas rodeado - Fonte de crimes- militar tesouro Por quem deixa no rego o curvo arado O lavrador,que não conhece a glória; E vendendo a vil preço o sangue e a vida Move,e nem sabe por que move, a guerra"
Ainda me lembro aos três anos de idade
O meu primeiro contato com as grades
O meu primeiro dia na escola
Como eu senti vontade de ir embora
Fazia tudo que eles quisessem
Acreditava em tudo que eles me dissessem
Me pediram pra ter paciência
Falhei, então gritaram:"Cresça e apareça!"
Cresci e apareci e não vi nada
Aprendi o que era certo com a pessoa errada
Assistia o jornal da TV
E aprendi a roubar pra vencer
Nada era como eu imaginava
Nem as pessoas que eu tanto amava
Mas e daí, se é mesmo assim
Vou ver se tiro o melhor pra mim
Me ajuda se eu quiser, me faz o que eu pedir
Não faz o que eu fizer
Mas não me deixe aqui
Ninguém me perguntou se eu estava pronto
E eu fiquei completamente tonto
Procurando descobrir a verdade
Nos meios das mentiras da cidade
Tentava ver o que existia de errado
Quantas crianças Deus já tinha matado
Beberam o meu sangue e não me deixaram viver
Têm o meu destino pronto e não me deixam escolher
Vêm falar de liberdade pra depois me prender
Pedem identidade pra depois me bater
Tiram todas as minhas armas
Como posso me defender
Vocês venceram essa batalha