Izena (伊是名村, Izena-son, Okinawan: Ijina, also known as Meejii (前地)) is a village occupying Izena Island in the north of Okinawa Prefecture, Japan (though administered as part of Shimajiri District). There are five localities of about equal size and population located on the island: Izena, Nakada, Shomi, Uchihana, and Jicchaku (also called Serikyaku).
Izena's primary claim to fame is that it was the birthplace of King Shō En, the first king of the Second Shō Dynasty. It is also the birthplace of the contemporary artist Naka Bokunen and musician Irei Shunichi (伊禮俊一).
As of 2008, the island has an estimated population of 1,764 and a density of 114 persons per square kilometer. The total area is 15.42 km² (5.95 mi²).
The island is accessible by a ferry that makes two daily round trips between Nakada Port and Unten Port in Nakijin Village, which is located North of Nago on Okinawa's main island. The ferry trip takes approximately one hour. Izena also has an airfield, though daily service to the island by airplane was halted in 2007.
Eu tava encostado ali minha guitarra
no quadrado branco, vídeo papelão
eu era um enigma, uma interrogação
olha que coisa
mas que coisa à toa, boa, boa, boa, boa
eu tava com graça...
tava por acaso ali, não era nada
bunda de mulata, muque de peão
tava em Madureira, tava na Bahia
no Beaubourg, no Bronx, no Brás
e eu e eu e eu e eu
a me perguntar
eu sou neguinha?
era uma mensagem
lia uma mensagem
parece bobagem mas não era não
eu não decifrava, eu não conseguia
mas aquilo ia e eu ia e eu ia e eu ia e eu ia
eu me perguntava:
era um gesto hippie, um desenho estranho
homens trabalhando, pare, contramão
e era uma alegria, era uma esperança
era dança e dança ou não ou não ou não
tava perguntado:
eu sou neguinha?
eu sou neguinha?
eu sou neguinha?
eu tava rezando ali completamente
um crente, uma lente, era uma visão
totalmente terceiro sexo
totalmente terceiro mundo terceiro milênio
carne nua, nua, nua, nua, nua
era tão gozado
era trio um elétrico, era fantasia
escola de samba na televisão
cruz no fim do túnel, beco sem saída
e eu era a saída, melodia, meio-dia, dia, dia
era o que eu dizia:
eu sou neguinha?
mas via outras coisas: via o moço forte
e a mulher macia den'da escuridão
via o que é visível, via o que não via
e o que poesia e a profecia não vêem
mas vêem, vêem, vêem, vêem
é o que parecia
que as coisas conversam coisas surpreendentes
fatalmente erram, acham solução
e que o mesmo signo que eu tento ler e ser
é apenas um possível e o impossível
em mim, em mil, em mil, em mil, em mil
e a pergunta vinha:
eu sou neguinha?