Empresas

Por Carla Matsue, Valor Investe — São Paulo


A plataforma de conteúdo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT Technology Review Brasil, divulgou na noite de ontem, a lista Innovative Workplaces 2024, o ranking anual com as 20 empresas mais inovadoras do Brasil. Esta é a terceira edição do prêmio entregue às empresas brasileiras e contou com mais de 2000 empresas inscritas, o dobro da edição anterior.

“Nossa missão é estimular o desenvolvimento da cultura de inovação do universo corporativo em nosso país, apresentando caminhos que agilizam tais práticas em organizações de diferentes portes e segmentos”, explica André Miceli, CEO da MIT Technology Review Brasil e coordenador da pesquisa.

As 20 companhias que receberam a premiação em 2024 foram: Alelo, Ambev, Boston Scientific, Grupo Boticário, Bradesco Seguros S/A, Brasilprev, Generali, Gerdau, IFood, Itaipu Binacional, Mobiup, NTT DATA, Oxygea Ventures, Petrobras, SAS, Brasil, Teleperformance CRM, TIM S.A, Vibra Energia e VLI e Vivo. Vale destacar que os vencedores estão em ordem alfabética, pois não existe um ranking.

Dentre os selecionados, os setores que mais se destacaram foram o de tecnologia, com seis empresas, e seguros, finanças e eletricidade, com duas. As companhias Generali, iFood e Vibra receberam a chancela Innovative Workplaces Brasil pela terceira vez. Já Ambev, Boston Scientific, Bradesco Seguros, Brasilprev, Petrobras, SAS e Vivo conquistaram o título duas vezes. Alelo, Grupo Boticário, Gerdau, Itaipu Binacional, Mobiup, NTT Data, Oxygea Ventures, Teleperformance, TIM e VLI estreiam na premiação.

“É possível observar que existem alguns padrões nas empresas que de fato incorporaram o processo de inovação e por isso ganham destaque no cenário brasileiro. São empresas que pensam a todo momento em maneiras de reconstruir seu próprio negócio”, explica Miceli.

As empresas participantes na pesquisa são de todos os tamanhos, e neste ano, bateram o recorde de inscrições. Na opinião do coordenador, isso se deve ao desenvolvimento da inovação no cenário brasileiro. “As companhias entenderam que precisam dar importância aos próprios processos de inovação. À medida que elas reconhecem que inovar mantém a relevância em seus mercados, passam a olhar para a inovação de uma maneira mais estruturada”, explicou.

Metodologia do estudo

Para chegar ao resultado, as empresas foram divididas por segmento de atuação e analisadas sob quatro perspectivas diferentes: gestão, marketing, processos e produtos. Também foram realizadas entrevistas com os executivos de cada uma durante o processo de seleção.

A avaliação das empresas é feita de maneira categorizada, ou seja, são realizadas análises considerando setor de atuação e tamanho. Com isso, as empresas são divididas em grupos de inovação e cada uma passa por uma apuração que teve como base suas faixas de faturamento - definidas de acordo com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

O levantamento gerou médias gerais de inovação das empresas que apareceram nessa lista, que vão de 1 a 5. Uso de dados: 4,08 (+0,06 em relação a 2023); Diversidade: 4,3 (+0,07); Gestão & Cultura: 4,49 (+0,08); Marketing & Vendas: 4,26 (-0,01%); Inovação aberta: 4.18 (+0,03); Processos: 3,99 (+0,10%); Produtos & Serviços: 4,39 (+0,10).

“Apesar de vermos, constantemente, a lista ser atualizada, há uma estabilidade no avanço do processo de inovação, com os índices se mantendo praticamente estáveis. Isso demonstra que as empresas que têm o processo de inovação de alguma maneira estabelecido repetem as práticas e isso gera um contágio dessas ações”, finaliza o coordenador da pesquisa.

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