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Por Ana Beatriz Bartolo, Valor Investe — São Paulo


O Bank of America (BofA) atualizou as suas recomendações para as mineradoras brasileiras, considerando as novas projeções para os preços de commodities. Embora o banco se mantenha otimista em relação à recuperação dos metais básicos no segundo semestre e em 2025, a demanda comercial permanece fraca, o que limita o crescimento no curto prazo.

Com indicações neutras, o BofA elevou o preço-alvo da Vale, de R$ 62 para R$ 65, e da CBA, de R$ 6 para R$ 7, enquanto manteve o preço-alvo da Usiminas em R$ 9. Já com recomendações de venda, o banco reduziu o preço-alvo da CSN, de R$ 14 para R$ 13,50, e da CSN Mineração, de R$ 5,50 para R$ 5.

O banco acredita que um cenário com a retomada da demanda, a reposição dos estoques, cortes nos juros nos Estados Unidos e o dólar mais fraco, deve impulsionar o cobre e o alumínio para cima no fim do ano. Ao mesmo tempo, o aço permanece num cenário mais limitado, enquanto o lítio ainda requer mais cortes de produção para uma recuperação sustentada, comenta o BofA.

Sobre o minério de ferro, o banco estima que os preços devem ficar entre US$ 100 e US$ 110 a tonelada até o segundo semestre, com o consumo na China mais fraco e uma melhora na oferta do Brasil e da Austrália.

Essa visão faz com que o BofA se mantenha mais cauteloso em relação a Vale, CSN, CSN Mineração e Usiminas.

Para a Vale, o banco afirma que ainda há um risco adicional de novas provisões da Samarco e da renegociação de contratos de concessão ferroviária. Ainda assim, o banco também incorporou a revisão de ativos de metais de transição energética da mineradora. Esses ativos mostraram potencial para liberar até US$ 1,3 bilhão por ano de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) adicional após 2028.

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Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

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