![Taise Beduschi, da Malwee: “Devolvemos ao rio o excedente do efluente tratado com qualidade de água superior à da retirada original” — Foto: Divulgação](https://s2-valor.glbimg.com/Mebn9WUsBq1pOn4gLnVC-REKWcI=/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2023/3/5/4ld1GFRBiCuCdOX9PFXQ/foto22rel-111-reaprove-f2.jpg)
O total de efluentes industriais que recebem tratamento adequado antes de serem descartados de volta na natureza não chega à metade do produzido. A Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre) estima que são despejados em corpos d’água e redes de esgoto, sem qualquer beneficiamento, cerca de 60% dos resíduos líquidos gerados pelas indústrias brasileiras. Os números em litros (ou metros cúbicos) ainda são desconhecidos. Segundo Luiz Gonzaga, presidente da Abetre, a entidade entregará nas próximas semanas ao Ministério do Meio Ambiente o software que permitirá executar uma medição precisa do volume dos efluentes. “Em um ou dois anos teremos uma base de dados confiável”, prevê.