![Izabella Teixeira, ex-ministra: “Ficou clara a tensão geoclimática que existe entre os problemas atuais e os que virão.” — Foto: Wenderson Araujo/Valor](https://s2-valor.glbimg.com/c_C0PMNl7BICBT3Zh86OsAiNDuk=/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2022/E/T/kdgPRAQIurL7ATrBbrTg/foto30esp-101-analisedani-f7.jpg)
“A COP27 revelou a tensão entre o 1,2°C e o 1,5°C, entre o curto e o longo prazo”, resume a ex-ministra Izabella Teixeira, que foi uma das conselheiras da presidência da conferência sobre mudança do clima da ONU concluída há poucos dias em Sharm El-Sheikh, no Egito. Ela traduz: “O 1,2°C é o aquecimento que se tem hoje, ou seja, as demandas para enfrentar as dificuldades com os impactos climáticos atuais. O 1,5°C é o longo prazo, é como evitar que esses problemas se multipliquem”. Em outras palavras: o cobertor ficou curto.