A geração de energia não é a principal fonte de emissão de gases de efeito-estufa no Brasil, mas ainda assim há espaço no país para o crescimento das fontes renováveis. Na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneeel) existem projetos para dobrar a capacidade instalada de geração eólica, que hoje contribui com 12% da matriz brasileira. A energia solar, quinta fonte menos de uma década atrás, já é a terceira e representa 10,2%, considerando-se a geração distribuída ou de pequenos consumidores. O cenário otimista traçado pelos representantes dos setores e pela agência reguladora depende de financiamento e resolução de gargalos para armazenar a energia proveniente dessas fontes.
No Brasil, fontes alternativas vão ganhar mais espaço
Fontes eólica e solar já são quase um quarto da oferta de geração elétrica no Brasil e planos indicam forte expansão no médio prazo
Por Paulo Vasconcellos — Para o Valor, de Porto Alegre