Conduzido por uma comissão de 18 juristas, presidida por Ricardo Villas Bôas Cueva, ministro do Superior Tribunal de Justiça, o substitutivo do Projeto de Lei 21/20 está na reta final, para ser submetido à análise do Senado Federal, no próximo dia 7 de dezembro. Esse PL, aprovado em regime de urgência pela Câmara dos Deputados, em setembro do ano passado, estabelece fundamentos, princípios e diretrizes para o desenvolvimento e a aplicação da inteligência artificial no Brasil. “Apesar de reunir princípios gerais de IA, essa lei não apresenta obrigações específicas para quem desenvolve, comercializa e opera com inteligência artificial, caracterizando-se por não reunir procedimentos concretos”, enfatiza Juliano Maranhão, um dos juristas da comissão, professor da Faculdade de Direito da USP e sócio da Opice Blum Advogados.
Brasil ainda discute marco legal para inteligência artificial
Projeto de Lei que foi discutido por comissão de 18 juristas traz princípios gerais sobre tecnologia
Por Maria Lúcia D'Urso — Para o Valor, de São Paulo