A expansão do mercado livre de energia, ambiente que permite negociação direta entre cliente e fornecedor, já se consolidou como principal fator de crescimento do setor elétrico nacional. Hoje, responde por 35% do total comercializado no país, percentual que tende a se ampliar nos próximos anos, visto que 83% dos investimentos em geração em fase de construção no Brasil até 2026 serão destinados ao ambiente de contratação livre (ACL). Essa nova composição caminhou lado a lado com o crescimento do crédito privado ao setor, que passou a responder por grande parte da geração eólica e solar destinada ao livre mercado. Bancos comerciais oferecem hoje opções a custos competitivos e prazos longos, produtos sofisticados sob medida para atender a maior oferta de energia no ACL.
Setor privado alonga prazo e financia energia
Aumento do custo no BNDES e amadurecimento do mercado favoreceram uso de novos instrumentos de financiamento
Por Mônica Magnavita — Para o Valor, do Rio